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Paraná e São Paulo preparam projeto executivo de vigilância da fronteira

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Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, os governadores Carlos Massa Ratinho Junior e João Doria Junior acertaram os termos do projeto executivo de vigilância das fronteiras e integração das forças de segurança para o combate ao crime organizado nos dois estados. Os detalhes serão apresentados em 30 dias pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná.

Participaram do encontro o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Luiz Felipe Carbonell, e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos.

Ratinho Junior afirmou que o objetivo principal é fomentar a parceria entre as polícias civil e militar do Paraná com as corporações de São Paulo para planejar e executar políticas de segurança pública com foco em crimes de fronteira. “Estamos fortalecendo políticas públicas em defesa dos dois estados. São dois estados irmãos que economicamente precisam estar alinhados porque um ajuda o outro. Acima de tudo, e em especial, na área de segurança pública”, afirmou o governador do Paraná.

ALIADOS  – João Doria Junior destacou que os dois estados são aliados históricos e precisam trabalhar em conjunto para dirimir os números alarmantes da violência no país. “Essa ação cooperada sai em defesa da segurança pública e das pessoas. Assim que se faz um bom governo, com ações integradas”, defendeu o governador de São Paulo.

INTELIGÊNCIA E TECNOLOGIA – O propósito da parceria inédita entre estados brasileiros, encabeçada pelo Paraná, é trazer inteligência e tecnologia para combater o crime organizado, o tráfico e as ações contra os caminhões de carga. “As polícias precisam trabalhar nas áreas de fronteira em conjunto, tomando as decisões em conjunto. Em breve vamos lançar um grande programa em defesa do povo do Paraná e do povo de São Paulo”, acrescentou Ratinho Junior.

O Paraná faz divisa com três estados (São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina), além de ter 450 quilômetros de fronteira seca e aquática com a Argentina e o Paraguai. A intenção é apresentar modelo similar aos governadores de Mato Grosso do Sul e Santa Catarina em breve.

AÇÕES – O convênio proposto por Ratinho Junior faz parte da estratégia do Paraná de potencializar o combate ao tráfico de drogas e armas. A iniciativa prevê a obtenção e compartilhamento de dados e permite que forças de segurança paulistas atuem eventualmente em território paranaense e vice-versa, sem prejuízo ao trabalho desenvolvido pela Polícia Federal (PF). (Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr)

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Setor de serviços cresceu 8,5% no 1º bimestre de 2024; turismo teve alta de 2,1%

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As empresas paranaenses ligadas ao setor de prestação de serviços tiveram um crescimento de 8,5% no volume de suas atividades nos dois primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho do Paraná ficou bem acima da média nacional, que foi de 3,3%, e consta nos resultados da mais recente Pesquisa Mensal de Serviços ,divulgada na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos últimos 12 meses analisados, o crescimento registrado para o segmento em nível estadual é de 10,9%, o maior do Sul do País. No mesmo recorte de tempo as empresas catarinenses tiveram uma variação positiva de 8,1% no volume das suas atividades, enquanto as gaúchas registraram uma alta de 3,8%. Na média nacional, houve crescimento de 2,2%.

Os dados do levantamento também apontam uma alta de 6,3% no volume de serviços no Paraná em fevereiro quando comparado ao mesmo mês de 2023. O índice é mais do que o dobro do Brasil neste comparativo, que foi de 2,5%.

Todos os segmentos analisados pelo IBGE tiveram resultado positivo no Paraná no acumulado do 1º bimestre. Os serviços prestados a família aumentaram 3,5% em relação a janeiro e fevereiro de 2023. Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 5,9% no mesmo período, enquanto os transportes, serviços auxiliares e correio variaram 9,4%.

As maiores altas, no entanto, aconteceram nas empresas que prestam serviços de informação e comunicação (10,6%) e outros serviços (10,8%).

TURISMO – Analisado de forma separada pelo IBGE, o setor de Turismo também dá mostras de que continua aquecido no Paraná. Entre janeiro e fevereiro, o setor teve alta de 0,5% nas atividades, em um movimento contrário ao nacional, que caiu 0,8% neste intervalo de tempo. Apenas cinco estados registraram variação mensal positiva.

No ano, as atividades turísticas acumulam 2,1% de crescimento quando comparadas ao primeiro bimestre de 2023. O resultado foi o melhor do Sul do Brasil, à frente de Santa Catarina (1,3%) e do Rio Grande do Sul (-4,8%), e sete vezes maior do que a média nacional (0,3%). O aumento também se refletiu na melhora do caixa das empresas do ramo, que viram a sua receita ser ampliada em 10% no primeiro bimestre de 2024.

ECONOMIA DINÂMICA – Os resultado do segmento de serviços e do turismo acompanham uma tendência que já havia sido comprovada pelas mais recentes pesquisas do IBGE em relação a outros setores da economia estadual. No 1º bimestre, o crescimento das indústrias instaladas no Paraná foi de 4%, enquanto o comércio acumula uma alta de 6,9% nos dois primeiros meses de 2024, demonstrando o dinamismo da economia paranaense. (AEN/Foto: Gilson Abreu)

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Estado retoma revitalização da Orla de Matinhos entre Praia Grande e Flórida

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O Governo do Estado retomou na terça-feira (16) as obras de revitalização da Orla de Matinhos no trecho de aproximadamente 600 metros entre os balneários de Praia Grande e Flórida. A nova mobilização do canteiro de obras, com a recontratação de operários e equipamentos, tem investimento estimado de R$ 250 mil. O aporte total para a conclusão da área será de R$ 3,5 milhões, com prazo estipulado de 90 dias.

A reestruturação urbanística do local estava sendo discutida desde dezembro de 2022, após pedido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas uma decisão da 11ª Vara Federal de Curitiba permitiu a continuidade da intervenção, inclusive com parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF).

Com isso, o Instituto Água e Terra (IAT) e o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública, puderam dar prosseguimento ao processo de urbanização do local, com a construção de calçadas, ciclovias, pistas de caminhada e sinalização horizontal e vertical, entre outras benfeitorias.

“Apesar de a decisão ter saído em fevereiro, precisávamos mobilizar novamente a equipe. Agora, com a permissão por parte da Justiça, podemos seguir com a urbanização, construção de calçadas, ciclovia, pista de caminhada e sinalização. Uma vitória da população de Matinhos e do Paraná”, destacou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

Coordenador do projeto e diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro reforçou a importância de dar prosseguimos ao trecho final da revitalização da orla de Matinhos. “Uma obra inacabada é um grande problema para todos, fica com cara de uma área abandonada, por isso é um momento especial”, disse.

ANIMAÇÃO – A instalação do canteiro de obras e a volta dos operários, tratores e máquinas animaram os moradores dos balneários. Muitos deles participaram de ações para a retomada da construção.

“Era o que a população e os turistas queriam: a recuperação deste trecho que estava esquecido. Eu participei das mobilizações e tenho certeza que influenciou nesta tomada de decisão pela liberação por parte da Justiça”, afirmou o comerciante Samaroni Pereira, morador do balneário Flórida e ativista dentro da associação local de surfe.

“Ia ficar muito esquisito com esse pedaço sem fazer. A obra como um todo ficou excelente. Antigamente andávamos por aqui e precisávamos ficar desviando de carros e pedras, não havia calçamento”, completou o aposentado Jones Leandro Turrissi, que reside no balneário Riviera. (AEN/Foto: Roberto Dziura Jr)

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Licenciamentos ambientais: verão atraiu R$ 115 milhões em investimentos no Litoral

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Além da fiscalização ambiental, com a aplicação de R$ 2 milhões por crimes contra a natureza, o Instituto Água e Terra (IAT) emitiu 72 licenciamentos para instalação de novos empreendimentos no Litoral do Paraná durante a temporada 2023-2024 de verão – a estação termina oficialmente nesta quarta-feira (20).

Juntos, os anúncios privados para a construção de novas edificações, plantas industriais, usinas de geração hidrelétrica e postos de combustível, entre outros, além das obras públicas, como desassoreamento de rios por parte da Sanepar e a revitalização da região de molhes em Pontal do Paraná, resultaram em um investimento de R$ 115.104.588,05. A estimativa aponta para a geração direta de 200 postos de trabalho.

Somente a empresa Catallini Terminais Marítimos S.A investirá R$ 90 milhões na expansão da planta de Paranaguá. Outros R$ 2,6 milhões serão aplicados pela Cacatu SPE Ltda. em uma central geradora hidrelétrica em Antonina. Já a injeção financeira no setor imobiliário de Guaratuba será de R$ 3 milhões por parte da empresa MCE Participações Ltda, especializada em instalações industriais, galpões, centros de distribuição e condomínios industriais.

“Trabalhamos em diversas áreas do licenciamento durante todo o verão, desde atividades poluidoras, investimentos imobiliários, obras de utilidade pública e autorizações florestais. A dedicação de todos fez com que as liberações saíssem do papel”, afirma a engenheira química do Escritório Regional do IAT no Litoral, Luísa Serenato.

OBRAS PÚBLICAS – Em relação às ações públicas, a Sanepar destinou pouco mais de R$ 8 milhões para o desassoreamento do Rio das Pombas, responsável pelo abastecimento de água em Matinhos e Pontal do Paraná. Também em Pontal, o IAT emitiu a Licença Prévia (LP) para revitalização de parte da orla, na região dos molhes. O investimento é de R$ 11 milhões. “São obras importantes e que frequentemente são pedidas pela população. Quando essas manutenções não são feitas, as cidades litorâneas sofrem muito”, explica a engenheira química.

Para dar conta dos pedidos por autorização ambiental, o escritório regional do IAT em Paranaguá foi encorpado com o empréstimo temporário de 80 servidores dos demais núcleos do IAT no Estado. “No caso dos licenciamentos, partimos para forças-tarefas, com a dedicação exclusiva de boa parte dessas pessoas”, destaca o gerente do escritório do IAT no Litoral, Altamir Hacke.

ECONOMIA – Diretor-presidente do Instituto Água e Terra, Everton Souza afirma que os investimentos confirmam o bom momento da economia do Paraná, um dos maiores geradores de empregos com carteira assinada no País – apenas em janeiro deste ano foram criadas mais de 20 mil vagas formais no Estado. “Reforça o acerto das medidas tomadas pelo governador Ratinho Junior, que aliou a qualidade ambiental ao desenvolvimento econômico e social”.

Souza ressalta que o Estado trata o Litoral como prioridade, fazendo com que a região recebesse o maior volume de investimentos públicos da história. Cita como exemplo os R$ 354,4 milhões destinados para a primeira fase da recuperação da Orla de Matinhos, obra com índice de execução superior a 93%, além dos projetos para a construção da ponte que vai ligar Matinhos a Guaratuba, em fase de licenciamento pelo órgão ambiental, e a canalização e duplicação da Avenida JK, em Matinhos.

Ele também destacou as ações do Verão Maior Paraná, que geraram um incremento de R$ 107,6 milhões no PIB com 4 milhões de visitantes. Segundo o Ipardes, também houve um aumento de R$ 6 milhões na arrecadação de ICMS no período. (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

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