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Com temperaturas mais baixas, cuidados para evitar a gripe devem ser reforçados

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A chegada do outono e a queda das temperaturas demandam um cuidado maior para prevenir a gripe. É durante esse período que aumentam os casos da doença e as medidas de controle devem ser intensificadas para diminuir a transmissão do vírus.

A chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria estadual da Saúde, Julia Cordellini, explica que, se não for tratada adequadamente, uma gripe pode evoluir para quadros mais graves e, até mesmo, levar à morte. “O Paraná está preparado para prestar assistência adequada aos pacientes, mas nossa verdadeira intenção é a conscientizar os paranaenses sobre métodos de prevenção”, fala.

Para evitar a gripe, ela recomenda lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar, e ao chegar da rua. Outra orientação é cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável quando for tossir ou espirrar. As superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, devem ser limpos com álcool. Objetos de uso pessoal, copos, talheres e alimentos não devem ser compartilhados. Também é necessário evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.

Julia orienta que os pacientes com febre a partir de 38ºC, tosse ou dor de garganta devem procurar atendimento médico. “A automedicação pode ser prejudicial à saúde. Não é recomendado usar medicamentos sem antes receber orientação médica”, conta.

Ela alerta que se a pessoa tiver dificuldade de respirar, dores fortes no corpo e desidratação, o quadro pode estar se agravando. Nesses casos, deve-se procurar a Unidade de Saúde mais próxima com urgência. O Governo do Paraná disponibiliza medicamento antiviral gratuitamente para tratamento mediante receita médica.

NÚMEROS – Em 2016, até esta quarta-feira (30), foram registrados três casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) relacionados aos vírus Influenza, causador da gripe. Trata-se de moradores de Cianorte, Maringá e Paranavaí que evoluíram para a forma grave da doença, o que exigiu a internação dos pacientes.

Além desses, também foram identificados 12 casos de Síndromes Gripais (SG) de qualquer gravidade nas unidades sentinelas: Metropolitana (2 casos), União da Vitória (2), Cascavel (1), Campo Mourão (2), Maringá (3), Londrina (2) e Ivaiporã (1). Em 2015, os números totais de Influenza foram 233 casos, com 26 óbitos durante todo o ano.

MONITORAMENTO – O Paraná atualmente conta com 50 Unidades Sentinelas, voltadas ao monitoramento de casos de gripe. Portanto, os números divulgados não representam a totalidade de casos no Estado.

“Nossas unidades de monitoramento de Síndromes Respiratórias e Gripais coletam material para exames realizados pelo Laboratório Central do Estado, que identifica os vírus mais circulantes no Paraná, o que auxilia na produção das vacinas do ano posterior”, ressalta a chefe do Centro de Epidemiologia.

VACINA – Outra forma de prevenir a doença é a vacinação. A campanha nacional está programada pelo Ministério da Saúde (MS) para começar em 30 de abril em todo o País. Conforme aconteceu em anos anteriores, a Secretaria Estadual da Saúde solicitou a antecipação da campanha. No entanto, não houve resposta do governo federal sobre essa possibilidade.

“O frio chega mais cedo nos estados do Sul do Brasil. Então, é comum precisarmos adiantar a campanha no Estado para que a população possa ser imunizada o quanto antes”, explica o coordenador estadual de Imunização, João Luís Crivellaro.

O Ministério da Saúde informou que vai iniciar o envio das vacinas ao Paraná após o dia 4 de abril e ficará a critério do Estado definir se irá ou não antecipar as aplicações. “Vamos aguardar o recebimento das doses, organizar a distribuição nos municípios e analisar a possibilidade de antecipar a campanha no Paraná”, afirma Crivellaro.

O público-alvo da campanha 2016 segue os critérios adotados no ano passado. Serão beneficiadas crianças com idade acima de seis meses e até cinco anos incompletos; idosos com mais de 60 anos; gestantes; mulheres que passaram pelo parto há menos de 45 dias; e pessoas com comorbidades, como doentes renais crônicos, cardiopatas e diabéticos.

Serão aproximadamente três milhões de doses aplicadas no Estado durante a campanha 2016. Algumas doses também são destinadas a trabalhadores da área da saúde, que têm contato direto com o vírus; povos indígenas; e população à privada de liberdade.

SEMINÁRIO – A Secretaria de Estado da Saúde promove em 12 de abril o quinto Seminário sobre Influenza e Outras Doenças. O evento reunirá profissionais de saúde e a população em geral para tratar de informações sobre casos, protocolos clínicos e experiências anteriores no Estado.

(Foto: Divulgação SESA/Fonte: ANPr)

 

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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Agosto terá pouca chuva e muita amplitude térmica no Paraná, prevê Simepar

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O mês de agosto de 2025 começa com a passagem de uma frente fria, que deve trazer chuva fraca ao Paraná. Entretanto, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), serão poucos os eventos de precipitação no resto do mês. A previsão é de chuvas abaixo da média histórica (que já é a mais baixa do ano). Já as temperaturas devem ficar dentro da média, com noites e madrugadas geladas, e tardes com temperatura agradável.

Historicamente, com relação às temperaturas médias, em agosto as cidades mais frias ficam no Sul, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, onde os termômetros marcam valores abaixo de 14°C. Próximo a Telêmaco Borba e Ponta Grossa a temperatura média em agosto é um pouco mais alta: fica entre 14°C e 16°C.

Na faixa litorânea, próximo a Cândido de Abreu e na região Oeste, as temperaturas vão de 16°C a 18°C historicamente em agosto. No Sudoeste e nas cidades ao redor de Umuarama, Maringá e Londrina, as temperaturas sobem um pouco mais: chegam a 20°C. A região mais quente do Paraná em agosto é o Noroeste, que registra temperaturas médias entre 20°C e 22°C no mês.

Em 2025 o inverno continuará tipicamente frio: as temperaturas ficarão muito próximas à média. “É um mês que começa a ter oscilações maiores nas temperaturas. A previsão é de noites geladas e tardes aprazíveis, ou seja, maior amplitude térmica”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

No Centro-Sul, Campos Gerais e na região Leste permanece a condição para formação de nevoeiros entre o período noturno e a manhã ao longo do mês.

CHUVA – Agosto é o mês em que menos chove, historicamente, no Paraná. Em julho de 2025, poucos episódios de chuva foram suficientes para que as cidades atingissem o volume previsto para todo o mês. Já em agosto de 2025 devem ocorrer mais episódios, porém com menor volume de chuva.

A primeira quinzena será de tempo seco intercalada com a passagem dessas frentes frias com baixos acumulados de chuva. A primeira delas já está prevista para a esta segunda-feira (04). “O final do mês tem previsão de chuva mais organizada, mas ainda assim o volume total de chuvas do mês deverá ficar abaixo da média histórica, que já é baixa”, diz Kneib.

As cidades na divisa com São Paulo historicamente são as mais secas: lá as médias de chuva são abaixo de 50 mm. Na faixa que vai do Noroeste, passando por Maringá e descendo até Telêmaco Borba, Cândido de Abreu e Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a região de Guaraqueçaba, no Litoral, o volume de chuva em todo o mês historicamente fica entre 50 mm e 75 mm.

No resto do Litoral paranaense e em uma faixa que passa pela região Sul, Ponta Grossa, e termina no Oeste, o volume acumulado de chuva em agosto historicamente fica entre 75 mm e 100 mm. Em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, e em todo o Sudoeste, chove mais: o volume médio é de 125 mm.

(Foto: Gabriel Rosa/Arquivo AEN)

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Nova frente fria trará chuva e queda das temperaturas ao Paraná, prevê Simepar

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Há mais de dez dias o tempo permanece estável no Paraná. O amanhecer é gelado, dentro da normalidade do inverno. É acompanhado de neblina nas regiões da metade Sul durante a madrugada e o amanhecer, e à tarde o sol aparece, às vezes entre nuvens, mas ainda assim capaz de elevar a temperatura máxima dia após dia. O cenário deve mudar a partir desta quarta-feira (16), com a aproximação de uma frente fria. Após a chuva, as temperaturas vão cair.

“A partir da quarta teremos mudanças nas condições do tempo, visto que temos o deslocamento de uma frente fria que avança pelo Sul do país, chegando ao Paraná entre o final da tarde e a noite de quarta-feira”, explica Paulo Barbieri, meteorologista.

A previsão é de pancadas de chuva isoladas neste período, principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. Na quinta-feira (17) a chuva chega a outras regiões do Paraná. Nas regiões da metade Sul do Estado, os temporais podem ter volumes acumulados mais significativos.

“Após a chuva, o deslocamento desse sistema frontal para o oceano traz na sua retaguarda uma massa de ar frio que faz com que as temperaturas despenquem novamente em todas as regiões paranaenses”, diz Barbieri.

O frio mais intenso já será perceptível na noite de quinta-feira (17) nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. A diferença será grande de um dia para o outro: na quarta-feira (16), por exemplo, Cascavel estará com temperaturas entre 15°C e 23°C, e na quinta (17) os termômetros ficam entre 7°C e 16°C.

No amanhecer de sexta-feira (18), o frio ganha destaque em todas as regiões do Paraná, inclusive com temperaturas próximas a zero grau na região Sul. Palmas, que tem mínimas na faixa dos 9°C até quarta (16), terá mínima invertida de 3°C na quinta (17), no período da noite, e apenas 1°C no amanhecer de sexta-feira (18). Guarapuava, que tem previsão de mínimas de 10°C na quarta-feira (16), terá mínima invertida de apenas 5°C na quinta (17), no período da noite, e amanhece com 2°C na sexta-feira (18).

“No decorrer do dia na sexta-feira o sol predomina. A tarde terá temperaturas agradáveis nas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado, onde os termômetros ultrapassarão os 20°C. Já nas regiões Centro-Sul, Campos Gerais e Leste, as temperaturas ficam mais ou menos em torno de 14°C e 15°C a tarde”, afirma Barbieri.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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