DA REDAÇÃO –
Margareth Alferes Motta França Neves, é candidata à vice-prefeita de Quatro Barras pelo Partido Democrático Brasileiro (PDT) na coligação: Inova Quatro Barras – Margareth tem 53 anos, nasceu em Cândido Mota SP. É formada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1990 passou no Concurso Público para Delegada vindo a morar em Curitiba. Margareth é casada com José Carlos França das Neves, tem três filhos. Foi Delegado titular da Delegacia da Mulher de Ponta Grossa e Delegado de Policia em Curitiba e Região Metropolitana: Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, Delegacia de Estelionato, Delegacia de Homicídios de Curitiba, Distritos Policiais de Curitiba, Delegacia de Araucária, Delegacia da Mulher de São José dos Pinhais, Delegacia de Quatro Barras, Delegacia de Campina Grande do Sul, Delegacia de Piraquara, Núcleo de Combate ao Crime contra a Criança e Adolescente (NUCRIA), Corregedoria Geral da Policia Civil e Divisão Policial do Interior. É especializada em Concentração em Direito Civil e Processo Civil, Gestão em Segurança Pública e Processo Administrativo Disciplinar. Em entrevista exclusiva ao Jornal Face da Notícia a candidata a vice-prefeita Dra Margareth Alferes Motta França Neves faz uma avaliação do município, fala sobre o papel do vice-prefeito entre outros assuntos que você acompanha a seguir.
Por que a senhora decidiu colocar seu nome a disposição da política quatrobarrense?
Margareth – Inicialmente e por princípio, não queria nem pensar em participar da política. Fui muito resistente. Acabei sendo convencida pelo Malko. Quando ele começou a mostrar o projeto para Quatro Barras, percebi que se tratava de um novo desafio. A cidade vem sendo administrada durante muitos anos pelos mesmos políticos, que se revezam, preservando o poder. No entanto, os benefícios não alcançam a maioria de sua população. Existem carências importantes na saúde, segurança, educação, lazer, cultura, transportes que refletem na baixa qualidade de vida ou na desesperança das pessoas. O município é rico e o povo fica sempre distanciado do desenvolvimento justo, humano e social. É necessário libertar a cidade deste círculo vicioso de sempre.
Como a senhora avalia o papel da mulher na política atualmente?
Margareth – A mulher possui um papel importante na construção da sociedade moderna. Como Delegado Civil, ocupei um cargo que era comumente exclusivo dos homens. Para mim e toda a corporação foi muito gratificante. Enfrentei e superei problemas inimagináveis, capazes de amedrontar qualquer um. Participei, portanto, do reposicionamento da mulher. Derrubei barreiras, preconceitos e dogmas.
Por que ceder lugar a novos líderes na política?
Margareth – É fundamental o surgimento de novos líderes na política. O Brasil e o mundo inteiro clama por pessoas transparentes e compromissadas com o bem-estar de todos. Política não pode ser profissão. Precisa ser uma missão no sentido de transformar, melhorar e promover a qualidade de vida das pessoas. É algo sagrado. Sou contra a velha política, os políticos de carreira, a falta de compromisso, o jogo de corrupção e o processo de enrolação que caracteriza as pessoas que estão neste meio.
Para a senhora, qual é o papel do vice-prefeito?
Margareth – Em primeiro lugar, a legislação estabelece o vice como garantia de continuidade dos projetos implantados na ausência do titular. Em segundo lugar, o vice moderno não pode ser um mero participante decorativo da gestão. Precisa estar envolvido nos desafios e preferencialmente, responder por uma secretaria ou mesmo uma coordenação. No caso do Malko, comprei a luta no sentido de libertar a cidade de Quatro Barras dos mesmos políticos de sempre, e assim, projetar um novo futuro. Nosso desafio é destacar Quatro Barras na região metropolitana de Curitiba, no Brasil e no mundo.
Como seria sua participação num atual Governo?
Margareth – Quero participar ativamente no projeto de valorizar, destacar, revolucionar Quatro Barras. Pensamos em uma educação similar à da Finlândia, considerada a melhor do mundo. Não vamos deixar os estudantes ficarem para trás. Não vamos criar desigualdades. Vamos valorizar a autoestima de todos os alunos. Vamos implementar o ensino bilíngue de português e inglês. Pensamos na geração de empregos através das cooperativas de trabalho, legisladas em 2012 e até este momento, totalmente inaproveitadas em Quatro Barras. Pensamos em uma saúde pública moderna nos moldes do que se pratica hoje na Europa. Precisamos valorizar as pessoas, eliminar filas e trabalhar um projeto preventivo e curativo. Pensamos em um sistema de segurança avançado, revolucionário e transformador. Estou empolgada e vou lutar para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Como a senhora avalia Quatro Barras?
Margareth – Quatro Barras possui um potencial fantástico. Estudamos projetos de cidades turísticas, como por exemplo, Campos do Jordão em São Paulo e Gramado no Rio Grande do Sul, que podem servir de orientação para o que queremos. Sempre vamos buscar uma referência que seja sucesso para iluminar nosso planejamento. Quatro Barras está ao lado de um mercado de 4 milhões de pessoas que podem ser atraídas para comprar nossos produtos e serviços. Quatro Barras possui uma história importante que muito nos orgulha. Mas esta história precisa ser mais conhecida, mais divulgada, mais percebida. A cidade respira arte, principalmente escultura. Quatro Barras é o nosso grande amor.
