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Greca sugere “Mercado Comum Metropolitano” como vetor da integração

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A Região Metropolitana de Curitiba tem 29 municípios cujas economias somadas correspondem a 42% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná. Estas cidades concentram 3,2 milhões de habitantes, uma massa populacional com poder de compra de R$ 3 bilhões/ano, mas com absorção efetiva de apenas 12% deste total.

Fazer com que o mapa metropolitano não seja apenas um traçado político de divisão entre cidades é uma tarefa assumida pelo Pró-Metrópole, o Programa de Desenvolvimento Produtivo Integrado da RMC, do qual fazem parte a Prefeitura de Curitiba, a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o Sebrae, a Federação do Comércio (Fecomércio) e a Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap).

“É nosso entendimento que já passou da hora de haver um planejamento metropolitano. É momento de agirmos de acordo com o que já somos: uma cidade só. E de criar uma cadeia produtiva e propulsiva comum”, afirmou o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, em reunião do Pró-Metrópole nesta terça-feira (21), no Ippuc.

Para Greca também é necessária a efetivação de uma malha viária comum (sem interrupções) à Rede de Transporte Integrado (RIT Metropolitana), o fomento à formação de cadeias produtivas locais, a viabilização de consórcios metropolitanos e de programas pró-indústria e pró-agricultura, além da captação de recursos federais dos Programas Regionais de Desenvolvimento ao Turismo (Prodetur).

O Pró-Metrópole tem estatuto próprio e está em fase de instituição, a partir da qual deverá ser formalizada a ação conjunta para a integração da Grande Curitiba. A Capital participará diretamente deste processo tendo o prefeito como interlocutor com o apoio do Ippuc. Dentro deste contexto, o Ippuc já trabalha na consolidação do Metrogeo, um sistema de integração de informações georreferenciadas da região, como parte dos compromissos de integração contidos no Plano Diretor de Curitiba.

Oportunidade inédita

Na opinião do prefeito de Fazenda Rio Grande e presidente da Assomec, Márcio Wozniack, a iniciativa de um plano metropolitano de integração construído com o suporte das administrações municipais e de entidades representativas da entidade organizada é uma oportunidade inédita para a RMC. “O fortalecimento da Região Metropolitana é vital para a própria Curitiba. Com a economia dos vizinhos mais forte todos ganham”, disse Wozniack.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Hélio Bampi, vê o Pró-Metrópole como uma estratégia para a construção de um futuro programado e sustentável da Região Metropolitana. “Não há como pensar isoladamente uma cidade. Cada município tem a sua vocação e o programa vai se aprofundar nessas vocações para criar mecanismos de desenvolvimento econômico para a região como um todo”. Segundo ele, a Fiep atuará como catalisadora nos setores da indústria, comércio e serviços para movimentar a economia de cada uma das cidades da RMC. “No Pró-Metrópole temos a conjunção de esforços de entidades públicas e privadas com vistas ao desenvolvimento regional. Nesse contexto, contamos com a liderança e visões técnica e política do prefeito Rafael Greca para efetivar os programas que forem desenvolvidos”, afirmou Bampi.

Foto:Ari Dias/IPPUC

 

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