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Verão começa nesta terça-feira sob influência de La Niña no Paraná

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O verão começa às 12h59 desta terça-feira (21/12) e termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33. Segundo as análises do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia da estação será parcialmente nublado com pancadas de chuva nas regiões Metropolitana de Curitiba, Sudoeste, Sudeste e Centro Sul. No Oeste, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro, Centro Ocidental e Campos Gerais, o dia estará parcialmente nublado sem chuva. O sol predomina no Litoral. As temperaturas devem variar de 14 ºC, em Jaguariaíva e Telêmaco Borba, a 37 ºC em Umuarama. 

O fenômeno climático La Niña permanece ativo com intensidade moderada, perdendo força apenas no final da estação. O resfriamento da temperatura da superfície das águas altera os padrões climáticos globais. “Estão previstos dias consecutivos de tempo seco e temperaturas elevadas, ocasionando períodos de desconforto térmico”, afirma o meteorologista do Simepar, Marco Jusevicius. Típicas do verão paranaense, as tempestades isoladas e/ou em aglomerados de nuvens só poderão ser previstas em curto ou curtíssimo prazo.

A temperatura média do ar deve ficar de próxima à média climatológica a ligeiramente acima da normalidade. Já a ocorrência de chuvas ficará entre abaixo e próxima à média climatológica em todas as regiões, com distribuição irregular no tempo e no espaço, como já vem ocorrendo nos últimos meses.

“O cenário climático global desfavorável indica dificuldade para recuperar e manter de forma sustentada os níveis dos reservatórios de abastecimento de água na Região Metropolitana de Curitiba”, observa Jusevicius. 

“Estamos enfrentando a maior estiagem dos últimos 100 anos. Nesse cenário, é importante que todos continuem a usar a água de maneira consciente e responsável, apesar do calor, economizando sempre que possível, para que as futuras gerações tenham água em quantidade e qualidade”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná, Marcio Nunes.

CLIMATOLOGIA – Ainda assim, o verão é a estação mais chuvosa no Estado do Paraná, e mais sujeita a intempéries. “Fatores climatológicos favorecem as chuvas intensas, localizadas e de curta duração, com raios e trovoadas”, explica o meteorologista Samuel Braun, do Simepar.

Nos eventos extremos, vendavais e tempestades de granizo costumam afetar todas as regiões do Estado. Os valores médios mais elevados de temperaturas ocorrem habitualmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e litorânea. 

No site www.simepar.br estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Também pode ser consultada a previsão do tempo para até quinze dias por município e região do Paraná. Além disso, podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas).

AGROMETEOROLOGIA – “É provável que agricultura de forma geral tenha um desempenho abaixo do esperado e não atinja seu máximo potencial produtivo, a confirmar-se a previsão climática de continuidade de chuva aquém da média até próximo da média climatológica durante o verão, com distribuição espacial e temporal irregular”, afirma a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Heverly Morais. 

A grande maioria das lavouras paranaenses de soja e milho está na fase de florescimento e enchimento dos grãos, com intensa demanda por água. Seriam necessárias chuvas abundantes no início do verão para suprir a necessidade hídrica das culturas e garantir boas produtividades. O desenvolvimento de outras culturas como feijão, mandioca e cana-de açúcar, bem como as pastagens, também pode ser prejudicado pela pouca precipitação na mudança de estação.

Culturas perenes como as frutíferas arbóreas e o café devem apresentar boa evolução no decorrer da estação, pois toleram melhor o déficit hídrico devido às suas raízes mais profundas. As hortaliças demandarão um cuidado intensivo em consequência das altas temperaturas e de episódios de chuvas intensas e de curta duração muito comuns no verão. 

“Para reduzir as perdas na agricultura causadas por períodos secos, é muito importante o manejo adequado do solo, com cultivo e incorporação de plantas de cobertura em Sistema de Plantio Direto, prática esta que melhora os atributos físicos e químicos do solo, aumenta a infiltração e o armazenamento da água, aprofunda as raízes, reduz a transpiração das plantas e ameniza a temperatura e a evaporação, mantendo a água disponível para a cultura por um período maior”, recomenda a pesquisadora. (AEN)

 

Confira os valores das médias mensais históricas da faixa de variação da chuva, temperaturas mínimas e máximas por região do Paraná nos meses de janeiro, fevereiro e março

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Florada dos ipês muda para amarelo o tom das ruas, praças e parques de Curitiba

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Chegou a hora delas. Para onde se olha pelas ruas, praças e parques da cidade elas estão em evidência. Chegou a época da florada dos ipês amarelos e em vários bairros da cidade, como Jardim das Américas, Bacacheri, Juvevê, Uberaba, Guabirotuba, Centro Cívico e Jardim Botânico, por exemplo, o amarelo está dando o tom das cores nas árvores.

De acordo com Roberto Salgueiro, responsável técnico pelo Horto Municipal da Barreirinha, Curitiba conta hoje com cerca de 70 mil ipês amarelos plantados. “A florada começa em agosto e segue até o final de setembro. Algumas árvores florescem mais cedo, outras mais tarde. Não são todas ao mesmo tempo. São árvores nativas, resistem bem ao frio, e são ótimas para a arborização viária”, explicou Salgueiro.

As flores amarelas também completam o cenário da primavera que está se aproximando, com cheiros, cores e temperaturas mais elevadas.

Quem aproveitou o belo cenário da Praça Santos Andrade, no Centro, na tarde da última sexta-feira (12/9), foi o ciclista Marcelo Aurélio, morador de Fazenda Rio Grande (região metropolitana). “Parei aqui na Praça Santos Andrade para descansar. Aqui é um lugar bem arborizado, confortável para ficar”, disse Aurélio, que pedala 76 quilômetros por dia quando vai de bicicleta até o trabalho, na Praça Rui Barbosa.

As árvores floridas também chamaram a atenção dele. “Esses ipês amarelos são bem bonitos, trazem uma sensação boa para a gente, de paz”, completou o ciclista de 21 anos.

Benefícios das árvores nas cidades

  • Auxiliam na purificação e umidade do ar, com a redução da poluição.
  • Ajudam a controlar a temperatura urbana.
  • Funcionam como barreira para amenizar os ruídos nas vias públicas.
  • Atuam na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado.
  • Causam bem-estar psicológico e físico.
  • Servem de abrigo e de alimentação para a Fauna Silvestre urbana.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Queijaria de Curitiba ganha três medalhas em concurso nacional de queijos

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Quando pensamos no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, lembramos de frango, polenta, massas, vinho e chocolate. Mas o trabalho de uma empresária curitibana está começando a atrair a atenção dos turistas também para os queijos produzidos na região.

É em Santa Felicidade que está localizada a queijaria urbana Vaca Profana, comandada pela ex- publicitária Maristela Dalla Lasta.

A história da Mari com os queijos começou durante a pandemia. Com uma carreira consolidada na publicidade, ela precisou reforçar a renda no período em que todos estavam em casa e aproveitou sua conexão com a cozinha para vender potes de temperos. Um dos produtos era a coalhada de kefir.

“Era tanto kefir que decidi fazer um queijo. Assisti a um tutorial na internet, comprei leite direto de um produtor da região de Curitiba e comecei”, conta.

Começou e não parou mais. Fez mais de dez cursos, optou por usar apenas insumos naturais na produção, associou-se à AproQueijoPR e passou a criar queijos que, segundo ela, têm identidade curitibana.

Um dos destaques é o 041, um queijo feito com leite cru, fermentos autóctones e mofos selvagens, que carrega o terroir de Curitiba. São 30 dias de maturação, com massa amanteigada, frutada e notas minerais na casca.

“Sou apaixonada por Curitiba e o meu trabalho com queijos reflete essa paixão. Por isso, sempre convido o prefeito Eduardo Pimentel para conhecer o meu trabalho e ver de perto que temos um produto do qual todo curitibano pode se orgulhar”, afirma.

E os prêmios vieram para confirmar esse orgulho. Recentemente, Maristela conquistou ouro, prata e bronze no VIII Prêmio Queijo Brasil, o maior concurso de queijos artesanais do país, realizado em Blumenau, Santa Catarina.

Ouro – Queijo Trufas de Gorgonzola, um queijo azul feito com cepas próprias, além de um queijo autoral banhado em chocolate branco
Prata – Queijo Novelinho da Vovó, inspirado em um queijo mexicano com formato de novelo
Bronze – Queijo Brunost na versão tropical Paranost, feito com soro de leite whey protein puro

Mais um ponto turístico da cidade

Hoje, a empresária vende os queijos diretamente na fábrica, mas já deu entrada no SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Em breve, poderá vender para outros estabelecimentos e também receber turistas de forma mais estruturada.

“Logo teremos os queijos no circuito gastronômico de Santa Felicidade. Queijos feitos com leite, amor, tempo, mãos e risos”, brinca Mari.

Apoio ao empreendedorismo

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, histórias como a da queijaria são uma inspiração e mostram que, ao apostar em produtos locais, os empreendedores podem alcançar grande sucesso.

“Queremos cada vez mais criar um ambiente de crescimento para essas pequenas empresas. São elas que movimentam a economia e garantem emprego para muitas pessoas”, afirma o secretário.

Paulo Martins também destaca o valor dessas trajetórias para quem sonha empreender. “Histórias como a da Maristela são combustível para novos negócios. Elas mostram que, com criatividade, coragem e apoio, é possível transformar talento em oportunidade real”, finaliza o secretário.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Henrique Imóvel Legal comemora 15 anos de atuação

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O mês de julho é especial para o Henrique Imóvel Legal, que celebra 15 anos de história em Piraquara. Por meio do programa “Morar Legal”, a empresa, com matriz instalada no município, promove a Regularização Fundiária de Interesse Social em áreas urbanas e rurais, beneficiando milhares de famílias ao longo desses anos, tanto em Piraquara quanto em diversas cidades da Região Metropolitana de Curitiba.

O HENRIQUE IMÓVEL LEGAL possui ampla experiência nesse segmento. Para o diretor da empresa, o advogado Edson Henrique do Amaral, o processo de regularização vai muito além da simples entrega de uma matrícula.

-“É um trabalho de conhecimento, de convivência com a comunidade e de inserção dos moradores em seus direitos sociais mais básicos. É a realização de sonhos de famílias que, há anos, lutam pela documentação do seu imóvel”, declara.

“Essa data é muito importante para nós. Estamos comemorando 15 anos de dedicação à regularização fundiária. Atuamos em vários municípios e já entregamos milhares de documentos, sempre acompanhando a alegria e a emoção das famílias ao receberem a documentação de seus imóveis. Esse trabalho é fundamental e contribui diretamente para melhorar a qualidade de vida das comunidades”, complementa.

Sobre o Henrique Imóvel Legal

Ao longo de sua trajetória, o Henrique Imóvel Legal já regularizou mais de 15 mil imóveis. Cada projeto é executado com máxima eficiência, total comprometimento e foco na solução definitiva da situação fundiária. A empresa conta com uma equipe de profissionais qualificados, que desempenham papel essencial na intermediação entre as famílias e o meio jurídico, realizando atendimentos com clareza, engajamento e transparência.

Além de Piraquara, o Henrique Imóvel Legal está presente nas cidades de Pinhais, Campo Magro, Fazenda Rio Grande e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba; no litoral, em Guaratuba e Paranaguá; e no interior do estado, em Juranda, Campina da Lagoa, Pinhão e Laranjeiras do Sul. (www.henriqueimovellegal.com.br)

Da redação/Fotos: Face da Notícia 

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