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Paraná implanta Planos de Manejo para proteção da água nas áreas de mananciais da RMC

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Um plano de trabalho com duração de três anos começa a ser colocado em prática com a assinatura nesta segunda-feira (21) do Termo de Cooperação entre o Instituto Água e Terra (IAT) e a Sanepar. O objetivo será implantar ações de gestão e restauração ambiental nas áreas de proteção ambiental (Apas) de Mananciais de Abastecimento na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

“Para termos água é preciso termos áreas protegidas, com florestas. Proteger a Mata Atlântica e o bioma existente na Serra do Mar é fundamental para todos os moradores de Curitiba e Região”, disse o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

Com a parceria, serão elaborados cinco Planos de Manejo para a gestão e a administração das Apas dos rios Piraquara, Passaúna, Iraí, Miringuava e Pequeno, além de ações de restauração ambiental em áreas de preservação permanente das mesmas Apas de mananciais.

Está prevista, ainda, a manutenção da restauração ambiental de quatro hectares de Área de Preservação Permanente (APP), localizada na margem direita do Rio Timbu.

A identificação de demandas e os encaminhamentos necessários para a implantação de novas parcelas de restauração ambiental em Áreas de Preservação Permanente localizadas nas Apas também são objeto deste plano. O trabalho em conjunto prevê nove etapas ao longo dos três anos, sempre com compartilhamento de dados entre as duas instituições.

“Esse trabalho vai se refletir na manutenção da boa qualidade que temos nesses mananciais. Foi um compromisso social e ambiental assumido entre nós e a Sanepar buscando a melhoria ou a manutenção da boa qualidade já existente nesses mananciais”, disse o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

APAS – As Áreas de Preservação Ambiental são unidades de conservação de uso sustentável, geralmente extensas e com ocupações humanas consolidadas. Aquelas existentes em mananciais da Região Metropolitana de Curitiba possuem também, especificamente, o objetivo de assegurar a conservação dos sistemas naturais, em especial a quantidade e a qualidade de água para fins de abastecimento público.

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, afirma que sem floresta não existe a garantia da água. De acordo com ele, o IAT tem sido um grande parceiro na busca por soluções e projetos para garantir a preservação da água no Estado. “É somente preservando essas áreas que garantimos água em quantidade e qualidade para a população. Iremos analisar como essas áreas podem ser utilizadas e também quais áreas ninguém pode ocupar, devendo ser mantidas e preservadas”, destacou.

PLANOS DE MANEJO – Os Planos de Manejo são ferramentas que apontam, através de estudos aprofundados, quais intervenções são possíveis ser realizadas em determinada área e também o que não pode ser feito, com riscos de danificar o meio ambiente. “É uma maneira de atuar em prol da conservação e da proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos de Curitiba e Região Metropolitana”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest e diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

“São planos imprescindíveis para a conservação e o desenvolvimento socioeconômico de toda a região, porque são áreas de proteção ambiental que têm os mananciais de abastecimento dos moradores de Curitiba”, acrescentou.

O órgão ambiental será o responsável pela administração, fiscalização e supervisão das atividades permitidas nestes territórios e as instituições públicas pertinentes são as colaboradoras neste ordenamento e gestão.

A Sanepar, bem como os municípios e demais instituições governamentais, têm suas responsabilidades compartilhadas na promoção de ações de melhoria e qualificação dos atributos ambientais e socioeconômicos dos territórios de mananciais.

O diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro, lembra que por estarem em áreas de mananciais os municípios recebem retorno de ICMS Ecológico, e os proprietários recebem Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

“A parceria com a Sanepar, através de PSA e atividades de proteção e cuidados com o manejo adequado do uso do solo, é importante para manter a boa qualidade da água, uma melhor condição aos moradores e proprietários de áreas de mananciais, que possuem restrições de uso do solo”, disse Scroccaro. “O PSA vem minimizar essa restrição que eles têm, auxiliando na parte econômica e fazendo com que tenham conscientização do melhor uso das áreas em mananciais”.

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Florada dos ipês muda para amarelo o tom das ruas, praças e parques de Curitiba

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Chegou a hora delas. Para onde se olha pelas ruas, praças e parques da cidade elas estão em evidência. Chegou a época da florada dos ipês amarelos e em vários bairros da cidade, como Jardim das Américas, Bacacheri, Juvevê, Uberaba, Guabirotuba, Centro Cívico e Jardim Botânico, por exemplo, o amarelo está dando o tom das cores nas árvores.

De acordo com Roberto Salgueiro, responsável técnico pelo Horto Municipal da Barreirinha, Curitiba conta hoje com cerca de 70 mil ipês amarelos plantados. “A florada começa em agosto e segue até o final de setembro. Algumas árvores florescem mais cedo, outras mais tarde. Não são todas ao mesmo tempo. São árvores nativas, resistem bem ao frio, e são ótimas para a arborização viária”, explicou Salgueiro.

As flores amarelas também completam o cenário da primavera que está se aproximando, com cheiros, cores e temperaturas mais elevadas.

Quem aproveitou o belo cenário da Praça Santos Andrade, no Centro, na tarde da última sexta-feira (12/9), foi o ciclista Marcelo Aurélio, morador de Fazenda Rio Grande (região metropolitana). “Parei aqui na Praça Santos Andrade para descansar. Aqui é um lugar bem arborizado, confortável para ficar”, disse Aurélio, que pedala 76 quilômetros por dia quando vai de bicicleta até o trabalho, na Praça Rui Barbosa.

As árvores floridas também chamaram a atenção dele. “Esses ipês amarelos são bem bonitos, trazem uma sensação boa para a gente, de paz”, completou o ciclista de 21 anos.

Benefícios das árvores nas cidades

  • Auxiliam na purificação e umidade do ar, com a redução da poluição.
  • Ajudam a controlar a temperatura urbana.
  • Funcionam como barreira para amenizar os ruídos nas vias públicas.
  • Atuam na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado.
  • Causam bem-estar psicológico e físico.
  • Servem de abrigo e de alimentação para a Fauna Silvestre urbana.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Queijaria de Curitiba ganha três medalhas em concurso nacional de queijos

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Quando pensamos no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, lembramos de frango, polenta, massas, vinho e chocolate. Mas o trabalho de uma empresária curitibana está começando a atrair a atenção dos turistas também para os queijos produzidos na região.

É em Santa Felicidade que está localizada a queijaria urbana Vaca Profana, comandada pela ex- publicitária Maristela Dalla Lasta.

A história da Mari com os queijos começou durante a pandemia. Com uma carreira consolidada na publicidade, ela precisou reforçar a renda no período em que todos estavam em casa e aproveitou sua conexão com a cozinha para vender potes de temperos. Um dos produtos era a coalhada de kefir.

“Era tanto kefir que decidi fazer um queijo. Assisti a um tutorial na internet, comprei leite direto de um produtor da região de Curitiba e comecei”, conta.

Começou e não parou mais. Fez mais de dez cursos, optou por usar apenas insumos naturais na produção, associou-se à AproQueijoPR e passou a criar queijos que, segundo ela, têm identidade curitibana.

Um dos destaques é o 041, um queijo feito com leite cru, fermentos autóctones e mofos selvagens, que carrega o terroir de Curitiba. São 30 dias de maturação, com massa amanteigada, frutada e notas minerais na casca.

“Sou apaixonada por Curitiba e o meu trabalho com queijos reflete essa paixão. Por isso, sempre convido o prefeito Eduardo Pimentel para conhecer o meu trabalho e ver de perto que temos um produto do qual todo curitibano pode se orgulhar”, afirma.

E os prêmios vieram para confirmar esse orgulho. Recentemente, Maristela conquistou ouro, prata e bronze no VIII Prêmio Queijo Brasil, o maior concurso de queijos artesanais do país, realizado em Blumenau, Santa Catarina.

Ouro – Queijo Trufas de Gorgonzola, um queijo azul feito com cepas próprias, além de um queijo autoral banhado em chocolate branco
Prata – Queijo Novelinho da Vovó, inspirado em um queijo mexicano com formato de novelo
Bronze – Queijo Brunost na versão tropical Paranost, feito com soro de leite whey protein puro

Mais um ponto turístico da cidade

Hoje, a empresária vende os queijos diretamente na fábrica, mas já deu entrada no SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Em breve, poderá vender para outros estabelecimentos e também receber turistas de forma mais estruturada.

“Logo teremos os queijos no circuito gastronômico de Santa Felicidade. Queijos feitos com leite, amor, tempo, mãos e risos”, brinca Mari.

Apoio ao empreendedorismo

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, histórias como a da queijaria são uma inspiração e mostram que, ao apostar em produtos locais, os empreendedores podem alcançar grande sucesso.

“Queremos cada vez mais criar um ambiente de crescimento para essas pequenas empresas. São elas que movimentam a economia e garantem emprego para muitas pessoas”, afirma o secretário.

Paulo Martins também destaca o valor dessas trajetórias para quem sonha empreender. “Histórias como a da Maristela são combustível para novos negócios. Elas mostram que, com criatividade, coragem e apoio, é possível transformar talento em oportunidade real”, finaliza o secretário.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Henrique Imóvel Legal comemora 15 anos de atuação

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O mês de julho é especial para o Henrique Imóvel Legal, que celebra 15 anos de história em Piraquara. Por meio do programa “Morar Legal”, a empresa, com matriz instalada no município, promove a Regularização Fundiária de Interesse Social em áreas urbanas e rurais, beneficiando milhares de famílias ao longo desses anos, tanto em Piraquara quanto em diversas cidades da Região Metropolitana de Curitiba.

O HENRIQUE IMÓVEL LEGAL possui ampla experiência nesse segmento. Para o diretor da empresa, o advogado Edson Henrique do Amaral, o processo de regularização vai muito além da simples entrega de uma matrícula.

-“É um trabalho de conhecimento, de convivência com a comunidade e de inserção dos moradores em seus direitos sociais mais básicos. É a realização de sonhos de famílias que, há anos, lutam pela documentação do seu imóvel”, declara.

“Essa data é muito importante para nós. Estamos comemorando 15 anos de dedicação à regularização fundiária. Atuamos em vários municípios e já entregamos milhares de documentos, sempre acompanhando a alegria e a emoção das famílias ao receberem a documentação de seus imóveis. Esse trabalho é fundamental e contribui diretamente para melhorar a qualidade de vida das comunidades”, complementa.

Sobre o Henrique Imóvel Legal

Ao longo de sua trajetória, o Henrique Imóvel Legal já regularizou mais de 15 mil imóveis. Cada projeto é executado com máxima eficiência, total comprometimento e foco na solução definitiva da situação fundiária. A empresa conta com uma equipe de profissionais qualificados, que desempenham papel essencial na intermediação entre as famílias e o meio jurídico, realizando atendimentos com clareza, engajamento e transparência.

Além de Piraquara, o Henrique Imóvel Legal está presente nas cidades de Pinhais, Campo Magro, Fazenda Rio Grande e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba; no litoral, em Guaratuba e Paranaguá; e no interior do estado, em Juranda, Campina da Lagoa, Pinhão e Laranjeiras do Sul. (www.henriqueimovellegal.com.br)

Da redação/Fotos: Face da Notícia 

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