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Estrada da Graciosa terá bloqueio total para reconstrução do pavimento do km 7 entre os dias 18 e 20

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), informa que a Estrada da Graciosa (PR-410) será totalmente bloqueada para o tráfego de veículos, começando às 06h do dia 18, até as 23h do dia 20, na semana que vem. O tráfego será liberado na quinta-feira (21).

A medida é necessária para reconstrução do pavimento no km 7, trecho que passa por obras emergenciais após ser atingido por escorregamento de terra no talude abaixo da pista, com o dano comprometendo o muro de contenção e provocando uma rachadura longitudinal de dezenas de metros na rodovia.

Nos últimos meses foram realizados serviços de estabilização do talude com injeção de nata de concreto (jet grouting), recomposição do talude de corte e a recuperação e reforço do muro de contenção. Os serviços estão praticamente finalizados na parte superior do talude, permitindo agora restaurar a pista e melhorar a trafegabilidade da Graciosa neste trecho.

Durante as obras, uma das pistas foi demolida para permitir o acesso ao talude, local que já está recebendo os primeiros serviços de recomposição da base do pavimento, com lançamento e compactação de rachão. Essa etapa será seguida por camada de brita graduada simples e finalmente a camada asfáltica, de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).

A outra pista, que permaneceu recebendo todo o tráfego de veículos durante as obras, também será demolida para receber melhorias na base e uma nova camada asfáltica, garantindo que todo o segmento tenha um pavimento em ótimas condições.

O tráfego de veículos será liberado no dia 21, ficando em duas pistas no km 7. Os serviços no local permanecem somente na parte inferior do talude, sem interferir na pista, exceto em situações pontuais para deslocamento de material ou equipamentos.

LIBERADOS – Com isso serão dois pontos de obras com tráfego liberado na Estrada da Graciosa. No km 8, onde o dano foi no talude acima da rodovia, veículos já circulam em ambas pistas, com os últimos serviços de instalação de tela de contenção previstos não necessitando de bloqueio da pista.

A previsão é de liberar também o km 12, com dano semelhante ao km 8, ainda este mês, garantindo a retomada total do tráfego de veículos em três dos seis pontos em obras.

As obras devem se estender por mais tempo somente no km 11, atingindo por escorregamentos de terra mais recentemente, quando a obra emergencial já estava em andamento. Um dos pontos está no km 11+600, onde estão sendo instalados grampos no talude acima da rodovia, devendo ser finalizados ainda o reaterro, recomposição de pista, instalação de tela metálica e dispositivos de drenagem.

No km 11+200 o dano é mais extenso, devido a dois escorregamentos de terra paralelos no talude abaixo da pista, ocorridos em momentos diferentes. Os trabalhos estão em andamento para recomposição dos taludes, devendo ser executada ainda instalação de tela metálica e implantados dispositivos de drenagem. O objetivo é avançar nas melhorias mais próximas da pista, visando a retomada total do tráfego de veículos na Estrada da Graciosa antes da alta temporada. (Foto: DER -AEN)

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Curitiba se consolida como destino dos grandes shows, que aquecem o turismo da capital

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Curitiba vem se consolidando, nos últimos anos, como parte da rota dos grandes shows nacionais e internacionais. Apenas nos últimos meses, artistas do calibre de Sting, The Offspring, Gilberto Gil e Katy Perry se apresentaram na cidade, cada qual trazendo milhares de pessoas vindas de várias partes do país. Nos próximos dias será a vez de Luan Santana e do Guns N’ Roses mostrarem como a capital paranaense consegue abrigar espetáculos de diferentes gêneros.

As razões para a vinda de tantas apresentações vão desde as políticas públicas de incentivo, como a redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% para eventos ocorrida em 2018, até a infraestrutura da cidade. Curitiba conta com espaços de qualidade para eventos de diferentes portes, como a Arena da Baixada, o estádio Couto Pereira, a Pedreira Paulo Leminski, além de diversas casas de shows e parques aptos a receberem espetáculos com grandes públicos. Além disso, a capital paranaense tem uma ampla rede hoteleira e gastronômica para atender tantos visitantes.

Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau afirma que ao sediar eventos tão diversos e de alto impacto, Curitiba se reafirma como referência em turismo, cultura e negócios. “A intensa movimentação turística faz com que a cidade atinja até 100% de ocupação hoteleira, incluindo tanto a rede formal quanto opções alternativas como Airbnb e hostels”, declara a presidente. Atualmente a cidade conta com mais de 34 mil leitos disponíveis, entre hotelaria formal e informal.

Melhor momento do turismo

Rodrigo Swinka, presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), entende que  a realização de grandes shows, nacionais e internacionais, movimenta a economia, atrai visitantes e amplia a visibilidade da cidade.

“Cada evento impulsiona a hotelaria, a gastronomia e o comércio, além de incentivar o público a conhecer nossos atrativos turísticos. É, sem dúvida, o melhor momento do turismo em Curitiba”, comenta Swinka.

Para Jonel Chede Filho, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), este cenário é resultado do grande esforço dos setores públicos municipal e estadual para recuperar o turismo no período pós pandemia. ”Nós temos shows expressivos que lotam os hotéis. Em muitos casos quando se abre a venda dos ingressos destes shows, nós já percebemos um grande movimento de busca de reserva nos hotéis”, declarou Chede.

Os fãs dos artistas, além de curtirem as apresentações, também aproveitam para curtir a cidade. Nataliely Prux, de 25 anos, veio com um grupo de 20 pessoas de Itapoá (SC) para assistir ao show do Luan Santana que acontece neste sábado (25/10). As fãs estão em hotéis e hostels da cidade e se revezam no acampamento para conseguirem os melhores lugares no estádio para ver seu ídolo. “Estamos nos revezando na fila desde o sábado passado. Como vai ser a gravação do DVD, vai ser um show especial e as expectativas são altas”, declara a fã.

Mariana Alcântara, 24 anos, também está acampada na fila aguardando por Luan Santana. Ela veio de São Paulo com os amigos e pretende também aproveitar Curitiba após a apresentação sertaneja. ”Nós vamos turistar, conhecer os parques, tem muita coisa bonita para conhecer antes de viajar de volta para São Paulo”, afirma a moça. (Foto: Levy Ferreira/SMCS)

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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Agosto terá pouca chuva e muita amplitude térmica no Paraná, prevê Simepar

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O mês de agosto de 2025 começa com a passagem de uma frente fria, que deve trazer chuva fraca ao Paraná. Entretanto, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), serão poucos os eventos de precipitação no resto do mês. A previsão é de chuvas abaixo da média histórica (que já é a mais baixa do ano). Já as temperaturas devem ficar dentro da média, com noites e madrugadas geladas, e tardes com temperatura agradável.

Historicamente, com relação às temperaturas médias, em agosto as cidades mais frias ficam no Sul, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, onde os termômetros marcam valores abaixo de 14°C. Próximo a Telêmaco Borba e Ponta Grossa a temperatura média em agosto é um pouco mais alta: fica entre 14°C e 16°C.

Na faixa litorânea, próximo a Cândido de Abreu e na região Oeste, as temperaturas vão de 16°C a 18°C historicamente em agosto. No Sudoeste e nas cidades ao redor de Umuarama, Maringá e Londrina, as temperaturas sobem um pouco mais: chegam a 20°C. A região mais quente do Paraná em agosto é o Noroeste, que registra temperaturas médias entre 20°C e 22°C no mês.

Em 2025 o inverno continuará tipicamente frio: as temperaturas ficarão muito próximas à média. “É um mês que começa a ter oscilações maiores nas temperaturas. A previsão é de noites geladas e tardes aprazíveis, ou seja, maior amplitude térmica”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

No Centro-Sul, Campos Gerais e na região Leste permanece a condição para formação de nevoeiros entre o período noturno e a manhã ao longo do mês.

CHUVA – Agosto é o mês em que menos chove, historicamente, no Paraná. Em julho de 2025, poucos episódios de chuva foram suficientes para que as cidades atingissem o volume previsto para todo o mês. Já em agosto de 2025 devem ocorrer mais episódios, porém com menor volume de chuva.

A primeira quinzena será de tempo seco intercalada com a passagem dessas frentes frias com baixos acumulados de chuva. A primeira delas já está prevista para a esta segunda-feira (04). “O final do mês tem previsão de chuva mais organizada, mas ainda assim o volume total de chuvas do mês deverá ficar abaixo da média histórica, que já é baixa”, diz Kneib.

As cidades na divisa com São Paulo historicamente são as mais secas: lá as médias de chuva são abaixo de 50 mm. Na faixa que vai do Noroeste, passando por Maringá e descendo até Telêmaco Borba, Cândido de Abreu e Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a região de Guaraqueçaba, no Litoral, o volume de chuva em todo o mês historicamente fica entre 50 mm e 75 mm.

No resto do Litoral paranaense e em uma faixa que passa pela região Sul, Ponta Grossa, e termina no Oeste, o volume acumulado de chuva em agosto historicamente fica entre 75 mm e 100 mm. Em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, e em todo o Sudoeste, chove mais: o volume médio é de 125 mm.

(Foto: Gabriel Rosa/Arquivo AEN)

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