Notícias

“Tinder” da inovação procura startups de Curitiba e RMC para negócios com grandes empresas

Publicado

em

O projeto Link Vale do Pinhão e Ecossistemas Metropolitanos de Inovação, maior evento de inovação aberta do Paraná, está com inscrições abertas para a participação de startups, pesquisadores e empreendedores de Curitiba e região que queiram fechar negócios com oito grandes empresas paranaenses: Bosch, Furukawa, CNH, O Boticário, Ademicon, Magius Metalúrgica, Klabin e Volvo.

Criado como uma espécie de Tinder do mundo dos negócios, o Link Vale do Pinhão tem como objetivo efetivar novos contratos na capital paranaense e região, promovendo o contato entre quem tem um problema a ser resolvido e quem tem uma solução inovadora.

Com 64 oportunidades de produtos e serviços a serem desenvolvidos, esse público pode se inscrever para o Matchmaking, dia 17 de junho, que é etapa presencial do Link Vale do Pinhão. Entre as oportunidades dos oito demandantes, estão pedidos de desenvolvimento de assistentes virtuais; automatização de tarefas; ESG; experiência dos clientes; análise de mercado; inteligência artificial; indústria 4.0; integração de dados; prospecção tecnológica; recursos humanos; suprimentos e logística.

“Estamos unindo as grandes empresas da nossa região metropolitana, que apresentarão suas dores em um pitch invertido, para fazer match com as startups e outras instituições dispostas a desenvolver a solução para essas dores”, explica Dario Paixão, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.

O Matchmaking é o único momento do Link Vale do Pinhão em que empresas contratantes (“demandantes”) vão se encontrar, frente a frente, com os potenciais interessados em propor uma solução a ser contratada (“solucionadores”), em um ambiente para troca de informações e tira-dúvidas. O Matchmaking será realizado das 8h30 às 16h30 na Ligga.

Encontro às escuras

Até o dia do Matchmaking, é possível saber apenas o que os demandantes de produtos e serviços pretendem contratar. São 64 oportunidades, que podem ser conferidas no site do evento. 

Como em um blind date (encontro às cegas), as startups e outras instituições dispostas a oferecer a solução só vão saber no dia do Matchmaking quem propôs cada demanda. No evento, as grandes empresas vão fazer um “pitch invertido”: em vez de oferecer seu produto, vão detalhar os problemas que querem resolver e para os quais estão dispostos a contratar o solucionador.

Durante todo o dia, os potenciais solucionadores terão também a oportunidade de firmar parcerias com fomentadores (instituições de apoio, fomento e ensino) e com outros participantes para candidatar-se a atender às demandas propostas.

Mentoria, proposta e negociação

Após o evento, quem se candidatou a solucionador será convidado a participar de uma mentoria online com a equipe do Link, que vai dar orientações para a elaboração das propostas de solução, que serão enviadas às empresas demandantes, iniciando o processo de negociação, visando concretizar a assinatura do contrato.

Quem pode participar

Contratantes – Os “demandantes” do Link Vale do Pinhão e Ecossistemas Metropolitanos de Inovação são oito grandes indústrias e empresas de Curitiba e RMC: Magius Metalúrgica Industrial, Bosch, Volvo, CNH, Ademicon, O Boticário, Furukawa e Klabin. Como participar: As inscrições para demandantes estão encerradas. A seleção dos demandantes foi feita a partir do convite a grandes empresas e indústrias da capital paranaense e região metropolitana no lançamento do projeto, em novembro de 2023.

Potenciais contratados – Os “solucionadores” são startups, empresas, pesquisadores de universidades, entusiastas de inovação, empresas de qualquer porte, startups, empresas juniores, grupos de pesquisa, Núcleos de Inovação Tecnológica, mestrandos, doutorandos de Curitiba e Região Metropolitana interessados em conhecer as 64 oportunidades e submeter propostas de solução. Como participar: É necessário se inscrever à participação do Matchmaking no site do projeto Link e comparecer ao evento presencial, em 17/6. Também é importante conhecer e selecionar previamente os desafios de interesse da edição 2024.

Fomentadores: Para oferecer apoio e incentivos aos solucionadores, participam do projeto como fomentadores ambientes de inovação, fomento, educação, agentes do terceiro setor e do Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sebrae, Senar, Sest, Senat, Sescop). 

 O Link Vale do Pinhão

O diretor técnico do Sebrae/PR, César Rissete, explica que o Link é um projeto de dez meses, entre o convite aos demandantes até a fase final, de fechar contratos. “A expectativa é atrair cerca de 300 empresas e profissionais dispostos a oferecer soluções para essas grandes empresas”, disse.

O projeto é iniciativa do Vale do Pinhão, alinhado ao compromisso da Prefeitura com o zelo pela inovação e empreendedorismo na capital paranaense. É realizado pelo Sebrae/PR em correalização com os ecossistemas de inovação Vale do Pinhão (Curitiba), por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação; Hangar (São José dos Pinhais); Conecta Pinhais; Grape Tech (Colombo); EcoAr (Araucária); e Ecossistema Local de Inovação de Fazenda Rio Grande. (Foto: José Fernando Ogura/SMCS)

Notícias

Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

Publicado

em

O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Continuar Lendo

Notícias

Agosto terá pouca chuva e muita amplitude térmica no Paraná, prevê Simepar

Publicado

em

O mês de agosto de 2025 começa com a passagem de uma frente fria, que deve trazer chuva fraca ao Paraná. Entretanto, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), serão poucos os eventos de precipitação no resto do mês. A previsão é de chuvas abaixo da média histórica (que já é a mais baixa do ano). Já as temperaturas devem ficar dentro da média, com noites e madrugadas geladas, e tardes com temperatura agradável.

Historicamente, com relação às temperaturas médias, em agosto as cidades mais frias ficam no Sul, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, onde os termômetros marcam valores abaixo de 14°C. Próximo a Telêmaco Borba e Ponta Grossa a temperatura média em agosto é um pouco mais alta: fica entre 14°C e 16°C.

Na faixa litorânea, próximo a Cândido de Abreu e na região Oeste, as temperaturas vão de 16°C a 18°C historicamente em agosto. No Sudoeste e nas cidades ao redor de Umuarama, Maringá e Londrina, as temperaturas sobem um pouco mais: chegam a 20°C. A região mais quente do Paraná em agosto é o Noroeste, que registra temperaturas médias entre 20°C e 22°C no mês.

Em 2025 o inverno continuará tipicamente frio: as temperaturas ficarão muito próximas à média. “É um mês que começa a ter oscilações maiores nas temperaturas. A previsão é de noites geladas e tardes aprazíveis, ou seja, maior amplitude térmica”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

No Centro-Sul, Campos Gerais e na região Leste permanece a condição para formação de nevoeiros entre o período noturno e a manhã ao longo do mês.

CHUVA – Agosto é o mês em que menos chove, historicamente, no Paraná. Em julho de 2025, poucos episódios de chuva foram suficientes para que as cidades atingissem o volume previsto para todo o mês. Já em agosto de 2025 devem ocorrer mais episódios, porém com menor volume de chuva.

A primeira quinzena será de tempo seco intercalada com a passagem dessas frentes frias com baixos acumulados de chuva. A primeira delas já está prevista para a esta segunda-feira (04). “O final do mês tem previsão de chuva mais organizada, mas ainda assim o volume total de chuvas do mês deverá ficar abaixo da média histórica, que já é baixa”, diz Kneib.

As cidades na divisa com São Paulo historicamente são as mais secas: lá as médias de chuva são abaixo de 50 mm. Na faixa que vai do Noroeste, passando por Maringá e descendo até Telêmaco Borba, Cândido de Abreu e Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a região de Guaraqueçaba, no Litoral, o volume de chuva em todo o mês historicamente fica entre 50 mm e 75 mm.

No resto do Litoral paranaense e em uma faixa que passa pela região Sul, Ponta Grossa, e termina no Oeste, o volume acumulado de chuva em agosto historicamente fica entre 75 mm e 100 mm. Em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, e em todo o Sudoeste, chove mais: o volume médio é de 125 mm.

(Foto: Gabriel Rosa/Arquivo AEN)

Continuar Lendo

Notícias

Nova frente fria trará chuva e queda das temperaturas ao Paraná, prevê Simepar

Publicado

em

Há mais de dez dias o tempo permanece estável no Paraná. O amanhecer é gelado, dentro da normalidade do inverno. É acompanhado de neblina nas regiões da metade Sul durante a madrugada e o amanhecer, e à tarde o sol aparece, às vezes entre nuvens, mas ainda assim capaz de elevar a temperatura máxima dia após dia. O cenário deve mudar a partir desta quarta-feira (16), com a aproximação de uma frente fria. Após a chuva, as temperaturas vão cair.

“A partir da quarta teremos mudanças nas condições do tempo, visto que temos o deslocamento de uma frente fria que avança pelo Sul do país, chegando ao Paraná entre o final da tarde e a noite de quarta-feira”, explica Paulo Barbieri, meteorologista.

A previsão é de pancadas de chuva isoladas neste período, principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. Na quinta-feira (17) a chuva chega a outras regiões do Paraná. Nas regiões da metade Sul do Estado, os temporais podem ter volumes acumulados mais significativos.

“Após a chuva, o deslocamento desse sistema frontal para o oceano traz na sua retaguarda uma massa de ar frio que faz com que as temperaturas despenquem novamente em todas as regiões paranaenses”, diz Barbieri.

O frio mais intenso já será perceptível na noite de quinta-feira (17) nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. A diferença será grande de um dia para o outro: na quarta-feira (16), por exemplo, Cascavel estará com temperaturas entre 15°C e 23°C, e na quinta (17) os termômetros ficam entre 7°C e 16°C.

No amanhecer de sexta-feira (18), o frio ganha destaque em todas as regiões do Paraná, inclusive com temperaturas próximas a zero grau na região Sul. Palmas, que tem mínimas na faixa dos 9°C até quarta (16), terá mínima invertida de 3°C na quinta (17), no período da noite, e apenas 1°C no amanhecer de sexta-feira (18). Guarapuava, que tem previsão de mínimas de 10°C na quarta-feira (16), terá mínima invertida de apenas 5°C na quinta (17), no período da noite, e amanhece com 2°C na sexta-feira (18).

“No decorrer do dia na sexta-feira o sol predomina. A tarde terá temperaturas agradáveis nas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado, onde os termômetros ultrapassarão os 20°C. Já nas regiões Centro-Sul, Campos Gerais e Leste, as temperaturas ficam mais ou menos em torno de 14°C e 15°C a tarde”, afirma Barbieri.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Continuar Lendo

Tendência