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MON celebrou 22 anos com novas exposições, performances e entrada gratuita

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O maior museu da América Latina completou 22 anos nesta sexta-feira (22). Para celebrar a data, o Museu Oscar Niemeyer presenteou os visitantes com entrada gratuita para todos os públicos, inaugurou três novas exposições inéditas, exibiu performances artísticas e entregou obras de infraestrutura, como novos guarda-volumes, iluminação da área externa do Museu e bilheteria.

Os visitantes que entraram de graça no museu puderam conferir a nova exposição “O Olho da Noite”, de Jean-Michel Othoniel, que ocupa o Olho, Espaços Araucária e área externa. Também com curadoria de Marc Pottier, a mostra “Afinidades III – Cochicho”, de Luiz Zerbini ocupa a sala 7. Já a “Convivendo em Harmonia com a Impermanência”, com curadoria de Géraldine Lenain, está em cartaz na sala 5.

Boa parte dos visitantes não era de Curitiba. É o caso de Oscar Paulino, que é de São Paulo e conheceu o MON pela primeira vez. “É sensacional, muito maravilhoso. Tudo bem explicadinho. Pessoal aqui trabalhando muito, foram muito atenciosos com a gente”, disse.

Mais distante ainda, Renata Pimentel, de Rondônia, decidiu de última hora visitar o museu. “Bem por acaso ligamos a televisão e vimos que hoje é aniversário do museu e a entrada é gratuita. Aí decidimos vir”, disse. Ela comparou o museu com a primeira vez que tinha ido há dez anos. “Está mais diversificado e interativo. Tanto é que eu estou mais tempo aqui dentro do que da última vez que vim.”

NOVAS EXPOSIÇÕES – “O Olho da Noite” conta com obras do artista francês Jean-Michel Othoniel no Olho, nos Espaços Araucária 1 e 2 e na área externa (espelho d’água). A sala expositiva do Olho foi transformada numa espécie de grande planetário, com os signos do zodíaco flutuando em forma de 12 esculturas em vidro soprado.

No chão, há um mar de tijolos de vidros azuis que refletem, ao mesmo tempo, a constelação e o arco imaginado pelo arquiteto, numa combinação surpreendente. No total, a mostra apresenta 25 obras em grandes dimensões. As esculturas são compostas por materiais diversos, como: vidro espelhado, aço inoxidável, madeira e folhas douradas.

A exposição “Afinidades III – Cochicho”, na Sala 7, é a terceira edição de uma realização do MON que teve início em 2021. Desta vez, o artista contemporâneo Luiz Zerbini selecionou obras de cinco importantes nomes da arte paranaense que estão presentes no acervo do MON: Guido Viaro, Miguel Bakun, Bruno Lechowski, Guilherme William Michaud e Theodoro de Bona. Em comum, ou por afinidade, assim como as suas obras apresentadas, todos os trabalhos escolhidos têm como tema a natureza.

Para lembrar, a primeira edição do projeto “Afinidades” convidou artistas paranaenses, ou com forte ligação com o Estado, a fazerem uma imersão no acervo do MON. A segunda edição, em 2022, reuniu apenas artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil, que mergulharam na coleção permanente do Museu.

Já “Convivendo em Harmonia com a Impermanência” é a nova edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” está em cartaz na Sala 5. A chegada da coleção asiática ao MON, anos atrás, elevou a instituição ao patamar dos grandes museus internacionais. A exposição, que apresenta um recorte desse acervo, doado pelo diplomata Fausto Godoy, já teve algumas reformulações e rendeu itinerâncias ao interior do Estado do Paraná, alcançando milhares de pessoas.

Agora, de uma maneira arrojada e singular, a exposição se renova mais uma vez. Entre outras novidades, o público encontrará experiências imersivas em tempo real, biblioteca de vídeos interativos, videoinstalação e um “Museu Virtual”, com 16 obras de 12 artistas asiáticos. O projeto foi desenvolvido por Géraldine Lenain, curadora especialista em arte asiática.

PERFORMANCES – No dia 22, às 11h, e nos dias 23 e 24, às 11h e às 16h, há apresentações da performance “Minha Casa no Ar”. É uma criação da artista sul-coreana Jisoo Yoo, atualmente baseada na França, onde se formou pela Escola Nacional Superior de Artes de Paris-Cergy. Após apresentar-se em diversos lugares da Europa, a premiada artista traz agora seu trabalho ao MON.

A performance consiste em uma exploração espacial a partir de uma grande casa inflável, que extrapola as questões arquitetônicas e questiona a habitação como limite vivido no cotidiano. A casa se transforma em um lugar instável, que flutua constantemente no ar, como uma bolha de sabão.

Também nesta sexta (22), às 16h, houve uma apresentação musical na área interna do MON (entre as salas 1 e 4). A Orquestra Garoto Cidadão Araucária apresentou o VII Concerto Itinerante “Trilhas – Uma Vivência Sonora”.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Serviço:

“O Olho da Noite”, de Jean-Michel Othoniel com curadoria de Marc Pottier. Local: Olho, Espaços Araucária e área externa.

“Afinidades III – Cochicho”, de Luiz Zerbini, com curadoria de Marc Pottier. Local: Sala 7.

“Convivendo em Harmonia com a Impermanência”, com curadoria de Géraldine Lenain. Local: sala 5.

Performance “Minha Casa no Ar”, da artista sul-coreana Jisoo Yoo. Dias 23 e 24 de novembro, às 11h e às 16h. (AEN/Foto: Antonio More)

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Com 133 mil empresas, Paraná registra alta de 12% no volume de novos negócios em 2025

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O Paraná registrou 12,85% de crescimento no saldo de empresas entre janeiro e outubro de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é resultado da diferença entre negócios abertos (308.507) e fechados (175.370). Nos primeiros dez meses do ano, o saldo foi de 133.137 empresas, enquanto no mesmo período de 2024 o número era de 117.972.

Considerando apenas o número de empresas abertas, o crescimento chega a 16,86%, já que em 2024 o número entre janeiro e outubro foi de 263.986. Dos negócios abertos entre janeiro e outubro de 2025, 73,55% são Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,66% são Sociedades Limitadas (LTDA) e 1,44% se enquadram na categoria Empresário. As demais modalidades somam 0,35% do total.

Apenas em outubro, o saldo total foi de 13.409 negócios, visto que 29.409 empresas foram abertas e 16.000 foram fechadas. Os dados fazem parte do Painel de Empresas, divulgado nesta sexta-feira (7) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretária Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado se aproxima ainda mais dos 2 milhões de empresas ativas.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e outubro deste ano, 37.659 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Logo na abertura, 21.537 dessas empresas receberam o benefício, enquanto 16.122 ganharam o selo após alteração contratual. Desses empreendimentos, 7.582 estão em Curitiba, que lidera o ranking de concessões, seguida por Maringá, com 1.848, e Londrina, com 1.425.

Já está em vigor desde 1º de outubro o decreto do governo estadual subiu o número de atividades enquadradas como de baixo risco de 771 para 975, colocando o Paraná entre os estados que mais dispensam licenças e alvarás no Brasil.

VELOCIDADE NA ABERTURA – No mesmo quadro, o Paraná também segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em outubro, 19 horas abaixo da média nacional de 27 horas. (Foto: Daniel Castellano/Prefeitura de Curitiba)

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Curitiba se consolida como destino dos grandes shows, que aquecem o turismo da capital

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Curitiba vem se consolidando, nos últimos anos, como parte da rota dos grandes shows nacionais e internacionais. Apenas nos últimos meses, artistas do calibre de Sting, The Offspring, Gilberto Gil e Katy Perry se apresentaram na cidade, cada qual trazendo milhares de pessoas vindas de várias partes do país. Nos próximos dias será a vez de Luan Santana e do Guns N’ Roses mostrarem como a capital paranaense consegue abrigar espetáculos de diferentes gêneros.

As razões para a vinda de tantas apresentações vão desde as políticas públicas de incentivo, como a redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% para eventos ocorrida em 2018, até a infraestrutura da cidade. Curitiba conta com espaços de qualidade para eventos de diferentes portes, como a Arena da Baixada, o estádio Couto Pereira, a Pedreira Paulo Leminski, além de diversas casas de shows e parques aptos a receberem espetáculos com grandes públicos. Além disso, a capital paranaense tem uma ampla rede hoteleira e gastronômica para atender tantos visitantes.

Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau afirma que ao sediar eventos tão diversos e de alto impacto, Curitiba se reafirma como referência em turismo, cultura e negócios. “A intensa movimentação turística faz com que a cidade atinja até 100% de ocupação hoteleira, incluindo tanto a rede formal quanto opções alternativas como Airbnb e hostels”, declara a presidente. Atualmente a cidade conta com mais de 34 mil leitos disponíveis, entre hotelaria formal e informal.

Melhor momento do turismo

Rodrigo Swinka, presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), entende que  a realização de grandes shows, nacionais e internacionais, movimenta a economia, atrai visitantes e amplia a visibilidade da cidade.

“Cada evento impulsiona a hotelaria, a gastronomia e o comércio, além de incentivar o público a conhecer nossos atrativos turísticos. É, sem dúvida, o melhor momento do turismo em Curitiba”, comenta Swinka.

Para Jonel Chede Filho, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), este cenário é resultado do grande esforço dos setores públicos municipal e estadual para recuperar o turismo no período pós pandemia. ”Nós temos shows expressivos que lotam os hotéis. Em muitos casos quando se abre a venda dos ingressos destes shows, nós já percebemos um grande movimento de busca de reserva nos hotéis”, declarou Chede.

Os fãs dos artistas, além de curtirem as apresentações, também aproveitam para curtir a cidade. Nataliely Prux, de 25 anos, veio com um grupo de 20 pessoas de Itapoá (SC) para assistir ao show do Luan Santana que acontece neste sábado (25/10). As fãs estão em hotéis e hostels da cidade e se revezam no acampamento para conseguirem os melhores lugares no estádio para ver seu ídolo. “Estamos nos revezando na fila desde o sábado passado. Como vai ser a gravação do DVD, vai ser um show especial e as expectativas são altas”, declara a fã.

Mariana Alcântara, 24 anos, também está acampada na fila aguardando por Luan Santana. Ela veio de São Paulo com os amigos e pretende também aproveitar Curitiba após a apresentação sertaneja. ”Nós vamos turistar, conhecer os parques, tem muita coisa bonita para conhecer antes de viajar de volta para São Paulo”, afirma a moça. (Foto: Levy Ferreira/SMCS)

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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