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23 cidades tiveram o fevereiro mais quente da história no Paraná, aponta Simepar

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O Paraná esteve muito quente em fevereiro. Durante todo o mês, em todas as regiões do Estado, as temperaturas médias ficaram dentro ou ao menos um grau acima da média histórica. Algumas cidades bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica (veja a lista abaixo). O destaque foi a cidade de Cândido de Abreu, no Centro do Estado, que registra no mês de fevereiro uma temperatura média de 23,5°C e, em 2025, registrou uma média de 26,1°C, ou seja, um aumento de 2,6°C na temperatura.

As temperaturas mínimas, que são registradas de madrugada, também tiveram aumento em todo o Estado de até dois graus, principalmente na região de Ponta Grossa e em Cândido de Abreu. Já as temperaturas máximas, que ocorrem a tarde, chegaram a ficar entre dois e três graus acima da média histórica para o mês nas regiões de Cândido de Abreu e no extremo Oeste do Estado. Apenas o Noroeste teve temperaturas máximas dentro da média para fevereiro.

Das 50 estações meteorológicas do Simepar, 12 registraram temperaturas médias um grau mais altas do que em 2024 nas cidades: Antonina, Cambará, Cândido de Abreu, Guarapuava, Guaratuba, Lapa, Paranaguá, Pinhais, Pinhão, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina e Telêmaco Borba. A temperatura mais alta registrada em fevereiro de 2025 no Paraná foi em Capanema no dia 16: 39,1°C. Mas esta não é a temperatura mais alta do ano na cidade. Em 23 de janeiro a cidade já havia registrado 39,3°C de temperatura máxima.

“O que poderia ter baixado a temperatura seriam frentes frias, e tivemos poucas em fevereiro de 2025: apenas entre os dias 6 a 8 e 17 a 19. Elas passaram mais pelo oceano e não chegaram organizadas ao continente. Dessa forma, o sol predominou por períodos mais prolongados”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar.

CHUVAS – Além do calor, as tempestades isoladas com grandes acumulados de chuva também foram destaque no mês de fevereiro em algumas regiões. Campo Mourão teve 191 mm a mais de chuva do que a média para o período – foram 353,4 mm em fevereiro de 2025, dos quais 71 mm atingiram a cidade em um único dia: 13/02.

São Miguel do Iguaçu registrou um acumulado de 108 mm acima da média. Outras cidades também se destacaram pelo alto volume de chuvas: em Antonina foram 72 mm a mais do que a média para fevereiro; Cornélio Procópio, 70 mm a mais; Curitiba, 85 mm a mais; e Palmas, 82 mm a mais.

Porém, como a irregularidade das chuvas é uma característica do verão, em outras cidades o volume de chuvas ficou bem abaixo da média histórica. É o caso de Pato Branco, onde choveu 112 mm abaixo da média para fevereiro; Cianorte teve 76 mm a menos; Lapa teve 73 mm a menos; Francisco Beltrão teve 88 mm a menos; e Santa Helena teve 74 mm a menos.

Na Capital, dos 28 dias de fevereiro, 12 não tiveram registros de chuva. “Mas a relação entre os dias chuvosos e o acumulado de chuvas no fim do mês nem sempre pode ser levada em consideração, pois as chuvas no verão são costumeiramente irregulares. Pode chover em um dia só grande parte do volume estimado para o mês inteiro”, explica Braun.

É o caso do Litoral, onde alguns temporais registraram altíssimos volumes de chuva em fevereiro, causando alagamentos expressivos. Em Paranaguá, no dia 8, choveu 101,2  mm, quase um terço do acumulado de chuva do mês inteiro: 308,6 mm. Em Antonina dia 7 foram registrados 148,6 mm, quase metade do acumulado do mês de fevereiro inteiro: 310,8 mm.

Cidades que bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica:

– Ponta Grossa teve 23°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Antonina, que teve 27°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 2015;

– Capanema, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

– Cândido de Abreu, que teve 26,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Cornélio Procópio, que teve 25°C, a mais alta para fevereiro desde 2019;

– Fernandes Pinheiro, com 22,6°C em fevereiro de 2025, a mais alta para o mês desde 2000;

– Cruzeiro do Iguaçu, que teve 26,3°C, a mais alta para fevereiro desde 2022;

– Foz do Iguaçu, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

– Francisco Beltrão, que teve 24,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2011;

– Guaíra, que teve 27,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Guarapuava, com 22,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Laranjeiras do Sul, com 23,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

– Palmas, com 19,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2020;

– Palmital, com 24,4°C, a mais alta para fevereiro desde 1998 – na região de Santa Maria, recorde de 22,9°C de temperatura média em fevereiro, a mais alta para o mês desde 2023;

– Paranaguá, com 27,2°C, a mais alta para o mês desde 2013;

– Pato Branco teve 24,4°C, a mais alta para o mês desde 1998;

– Pinhão, com 23,3°C, a mais alta para o mês desde 2004;

– Ponta Grossa, com 23°C, a mais alta para o mês desde 1998;

– Santa Helena, com 27,7°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Santo Antônio da Platina, com 25,2°C, a mais alta para fevereiro desde 2019;

– Telêmaco Borba, com 24,2°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

– Ubiratã com 25,8°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

– União da Vitória com 23,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998.

(Foto: José Fernando Ogura/AEN)

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Florada dos ipês muda para amarelo o tom das ruas, praças e parques de Curitiba

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Chegou a hora delas. Para onde se olha pelas ruas, praças e parques da cidade elas estão em evidência. Chegou a época da florada dos ipês amarelos e em vários bairros da cidade, como Jardim das Américas, Bacacheri, Juvevê, Uberaba, Guabirotuba, Centro Cívico e Jardim Botânico, por exemplo, o amarelo está dando o tom das cores nas árvores.

De acordo com Roberto Salgueiro, responsável técnico pelo Horto Municipal da Barreirinha, Curitiba conta hoje com cerca de 70 mil ipês amarelos plantados. “A florada começa em agosto e segue até o final de setembro. Algumas árvores florescem mais cedo, outras mais tarde. Não são todas ao mesmo tempo. São árvores nativas, resistem bem ao frio, e são ótimas para a arborização viária”, explicou Salgueiro.

As flores amarelas também completam o cenário da primavera que está se aproximando, com cheiros, cores e temperaturas mais elevadas.

Quem aproveitou o belo cenário da Praça Santos Andrade, no Centro, na tarde da última sexta-feira (12/9), foi o ciclista Marcelo Aurélio, morador de Fazenda Rio Grande (região metropolitana). “Parei aqui na Praça Santos Andrade para descansar. Aqui é um lugar bem arborizado, confortável para ficar”, disse Aurélio, que pedala 76 quilômetros por dia quando vai de bicicleta até o trabalho, na Praça Rui Barbosa.

As árvores floridas também chamaram a atenção dele. “Esses ipês amarelos são bem bonitos, trazem uma sensação boa para a gente, de paz”, completou o ciclista de 21 anos.

Benefícios das árvores nas cidades

  • Auxiliam na purificação e umidade do ar, com a redução da poluição.
  • Ajudam a controlar a temperatura urbana.
  • Funcionam como barreira para amenizar os ruídos nas vias públicas.
  • Atuam na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado.
  • Causam bem-estar psicológico e físico.
  • Servem de abrigo e de alimentação para a Fauna Silvestre urbana.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Queijaria de Curitiba ganha três medalhas em concurso nacional de queijos

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Quando pensamos no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, lembramos de frango, polenta, massas, vinho e chocolate. Mas o trabalho de uma empresária curitibana está começando a atrair a atenção dos turistas também para os queijos produzidos na região.

É em Santa Felicidade que está localizada a queijaria urbana Vaca Profana, comandada pela ex- publicitária Maristela Dalla Lasta.

A história da Mari com os queijos começou durante a pandemia. Com uma carreira consolidada na publicidade, ela precisou reforçar a renda no período em que todos estavam em casa e aproveitou sua conexão com a cozinha para vender potes de temperos. Um dos produtos era a coalhada de kefir.

“Era tanto kefir que decidi fazer um queijo. Assisti a um tutorial na internet, comprei leite direto de um produtor da região de Curitiba e comecei”, conta.

Começou e não parou mais. Fez mais de dez cursos, optou por usar apenas insumos naturais na produção, associou-se à AproQueijoPR e passou a criar queijos que, segundo ela, têm identidade curitibana.

Um dos destaques é o 041, um queijo feito com leite cru, fermentos autóctones e mofos selvagens, que carrega o terroir de Curitiba. São 30 dias de maturação, com massa amanteigada, frutada e notas minerais na casca.

“Sou apaixonada por Curitiba e o meu trabalho com queijos reflete essa paixão. Por isso, sempre convido o prefeito Eduardo Pimentel para conhecer o meu trabalho e ver de perto que temos um produto do qual todo curitibano pode se orgulhar”, afirma.

E os prêmios vieram para confirmar esse orgulho. Recentemente, Maristela conquistou ouro, prata e bronze no VIII Prêmio Queijo Brasil, o maior concurso de queijos artesanais do país, realizado em Blumenau, Santa Catarina.

Ouro – Queijo Trufas de Gorgonzola, um queijo azul feito com cepas próprias, além de um queijo autoral banhado em chocolate branco
Prata – Queijo Novelinho da Vovó, inspirado em um queijo mexicano com formato de novelo
Bronze – Queijo Brunost na versão tropical Paranost, feito com soro de leite whey protein puro

Mais um ponto turístico da cidade

Hoje, a empresária vende os queijos diretamente na fábrica, mas já deu entrada no SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Em breve, poderá vender para outros estabelecimentos e também receber turistas de forma mais estruturada.

“Logo teremos os queijos no circuito gastronômico de Santa Felicidade. Queijos feitos com leite, amor, tempo, mãos e risos”, brinca Mari.

Apoio ao empreendedorismo

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, histórias como a da queijaria são uma inspiração e mostram que, ao apostar em produtos locais, os empreendedores podem alcançar grande sucesso.

“Queremos cada vez mais criar um ambiente de crescimento para essas pequenas empresas. São elas que movimentam a economia e garantem emprego para muitas pessoas”, afirma o secretário.

Paulo Martins também destaca o valor dessas trajetórias para quem sonha empreender. “Histórias como a da Maristela são combustível para novos negócios. Elas mostram que, com criatividade, coragem e apoio, é possível transformar talento em oportunidade real”, finaliza o secretário.

(Foto: José Fernando Ogura/SECOM)

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Henrique Imóvel Legal comemora 15 anos de atuação

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O mês de julho é especial para o Henrique Imóvel Legal, que celebra 15 anos de história em Piraquara. Por meio do programa “Morar Legal”, a empresa, com matriz instalada no município, promove a Regularização Fundiária de Interesse Social em áreas urbanas e rurais, beneficiando milhares de famílias ao longo desses anos, tanto em Piraquara quanto em diversas cidades da Região Metropolitana de Curitiba.

O HENRIQUE IMÓVEL LEGAL possui ampla experiência nesse segmento. Para o diretor da empresa, o advogado Edson Henrique do Amaral, o processo de regularização vai muito além da simples entrega de uma matrícula.

-“É um trabalho de conhecimento, de convivência com a comunidade e de inserção dos moradores em seus direitos sociais mais básicos. É a realização de sonhos de famílias que, há anos, lutam pela documentação do seu imóvel”, declara.

“Essa data é muito importante para nós. Estamos comemorando 15 anos de dedicação à regularização fundiária. Atuamos em vários municípios e já entregamos milhares de documentos, sempre acompanhando a alegria e a emoção das famílias ao receberem a documentação de seus imóveis. Esse trabalho é fundamental e contribui diretamente para melhorar a qualidade de vida das comunidades”, complementa.

Sobre o Henrique Imóvel Legal

Ao longo de sua trajetória, o Henrique Imóvel Legal já regularizou mais de 15 mil imóveis. Cada projeto é executado com máxima eficiência, total comprometimento e foco na solução definitiva da situação fundiária. A empresa conta com uma equipe de profissionais qualificados, que desempenham papel essencial na intermediação entre as famílias e o meio jurídico, realizando atendimentos com clareza, engajamento e transparência.

Além de Piraquara, o Henrique Imóvel Legal está presente nas cidades de Pinhais, Campo Magro, Fazenda Rio Grande e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba; no litoral, em Guaratuba e Paranaguá; e no interior do estado, em Juranda, Campina da Lagoa, Pinhão e Laranjeiras do Sul. (www.henriqueimovellegal.com.br)

Da redação/Fotos: Face da Notícia 

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