O prefeito Eduardo Pimentel abriu na noite desta segunda-feira (24/11) o Natal Curitiba 2025, no palco montado na Praça Santos Andrade. Curitibanos e turistas foram à praça acompanhar a estreia da programação, que este ano tem o tema Juntos, o Inesquecível Acontece.
Ao lado da primeira-dama, Paula Mocellin, e dos filhos, Luca, Eduarda e Leonardo, Eduardo Pimentel agradeceu por poder entregar, no primeiro ano como prefeito da cidade, o melhor e maior Natal do País. Também anunciou que a previsão é chegar a 2,5 milhões de pessoas – 400 mil delas turistas – acompanhando a programação nas ruas da cidade. “Isso é dinheiro direto na ”veia” da cidade, no comércio, nos serviços, nos restaurantes, nos hotéis, nos carros dos aplicativos de transporte, nos táxis”, ressaltou. A perspectiva é que R$ 440 milhões sejam injetados na economia da cidade nos 44 dias da temporada natalina.
O prefeito agradeceu os parceiros da Prefeitura na viabilização da programação e lembrou que mais da metade do investimento no Natal de Curitiba é feito pela iniciativa privada. “Agradeço por investirem no lazer do curitibanos e peço que a população aproveite o Natal com a família, festeje com paz no coração o nascimento de Jesus. Tem atração gratuita para todos os gostos”, disse.
O vice-governador Darci Piana acompanhou a abertura. “Estamos juntos para fazer Curitiba ter o maior Natal do País. Venham todos. Natal é para pensar em Deus e também se divertir”, lembrou Piana.
Natal Solidário
Na abertura da programação também foi lançada a campanha Natal Solidário, que arrecada brinquedos novos para serem entregues a meninos e meninas em situação de vulnerabilidade social.
A campanha é coordenada pela FAS, que vai distribuir os presentes durante festas de Natal realizadas nas unidades da fundação.
A Inesquecível Fábrica de Emoções
Após a abertura, o prefeito acompanhou a estreia do espetáculo A Inesquecível Fábrica de Emoções, apresentado em um palco montado em frente ao Teatro Guaíra. A apresentação reuniu muita música, dança e projeções no mural de Poty Lazzarotto na fachada do teatro.
A peça contou como o Papai Noel, ao perder a inspiração para criar presentes, embarcou em uma jornada, acompanhado de seus ajudantes, para reencontrar a magia perdida.
E foi para mostrar esse encantamento que Roselis Gralik, aposentada de 87 anos, levou a bisneta Heloísa, de 2 anos, para ver o espetáculo. “Ela tem que sentir a magia do Natal, esse encanto doce e alegre que aprendi quando criança e quero passar para ela”, afirmou a bisavó. Roselis também elogiou a organização e o fato da praça estar bem segura para passear com a família.
Santos Andrade iluminada
Para receber a peça a Praça Santos Andrade ganhou, além da iluminada decoração, diversas atrações. Crianças e adultos puderam se divertir com as decorações interativas e conversar com o Bom Velhinho na Casa do Papai Noel, além de visitar a Fábrica de Brinquedos. Também foi possível aproveitar o melhor do artesanato natalino na já tradicional feirinha.
Os feirantes Mariana Granado e Raphael Basso, que vendem artesanatos diversos, estão empolgados com as celebrações e acreditam que a movimentação das atrações trará boas vendas. “É tradição do curitibano prestigiar as feiras e comprar presentes e lembranças. Todos sabem que aqui vão encontrar produtos diferenciados e de qualidade”, afirmou a feirante.
Raphael complementou a fala da esposa, explicando que os clientes já conhecem as feiras e esperam pelos produtos sazonais. “Estas feiras são uma oportunidade de os feirantes apresentarem uma cartela maior de produtos, para atender a um público mais diversificado”, explicou o comerciante.
O maior Natal da história da cidade
A programação de Natal se estende por 44 dias e vai até 23 de dezembro — com a decoração iluminando Curitiba até 6 de janeiro de 2026. Neste período estão previstos mais de 150 espetáculos ao ar livre em diversos parques e locais da cidade, além de corredores de luzes, projeções mapeadas, árvores iluminadas, roda-gigante, carrosséis e feiras especiais.
Presenças
Estiveram no lançamento do Natal de Curitiba o vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins; o secretário municipal da Comunicação, Marc Sousa; o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marino Galvão; o presidente do Instituto Municipal de Turismo, Rodrigo Swinka; o assessor-chefe de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rodolpho Zannin Feijó e a assessora do gabinete do prefeito, Tatiana Turra.
Também compareceram o secretário de Estado de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, ex-prefeito de Curitiba; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; a secretária de Estado de Cultura, Luciana Casagrande Pereira; o secretário de Estado das Cidades, Guto Silva; o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Paulo Rogério do Carmo e a deputada Marcia Huçulak.
Representando o legislativo municipal compareceram o presidente da Câmara, Tico Kuzma, e os vereadores Serginho do Posto, Sargento Tânia Guerreiro, Indiara Barbosa, Renan Ceschin, Bruno Rossi, Sidnei Toaldo e Tiago Zeglin.
Com realização da Prefeitura de Curitiba, o Natal de Curitiba 2025 é apresentado pelo Bradesco e também tem como patrocinadores: Governo do Paraná, Ademicon, Condor Super Center, O Boticário, Rumo, Grupo Potencial, Ligga, Uninter, Electrolux, Volvo do Brasil, PUCPR/Grupo Marista, Família Madalosso, Consórcio Servopa, MiniPreço, Tenda, Favretto, Abrasel-PR, Super Muffato, Valor Real Construtora, Realiza Eventos e Festtone. A programação ocorre de 24 de novembro a 6 de janeiro, com apresentações até 23 de dezembro. Foto: Pedro Ribas/SECOM
O Paraná registrou 12,85% de crescimento no saldo de empresas entre janeiro e outubro de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é resultado da diferença entre negócios abertos (308.507) e fechados (175.370). Nos primeiros dez meses do ano, o saldo foi de 133.137 empresas, enquanto no mesmo período de 2024 o número era de 117.972.
Considerando apenas o número de empresas abertas, o crescimento chega a 16,86%, já que em 2024 o número entre janeiro e outubro foi de 263.986. Dos negócios abertos entre janeiro e outubro de 2025, 73,55% são Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,66% são Sociedades Limitadas (LTDA) e 1,44% se enquadram na categoria Empresário. As demais modalidades somam 0,35% do total.
Apenas em outubro, o saldo total foi de 13.409 negócios, visto que 29.409 empresas foram abertas e 16.000 foram fechadas. Os dados fazem parte do Painel de Empresas, divulgado nesta sexta-feira (7) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretária Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado se aproxima ainda mais dos 2 milhões de empresas ativas.
SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e outubro deste ano, 37.659 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.
Logo na abertura, 21.537 dessas empresas receberam o benefício, enquanto 16.122 ganharam o selo após alteração contratual. Desses empreendimentos, 7.582 estão em Curitiba, que lidera o ranking de concessões, seguida por Maringá, com 1.848, e Londrina, com 1.425.
Já está em vigor desde 1º de outubro o decreto do governo estadual subiu o número de atividades enquadradas como de baixo risco de 771 para 975, colocando o Paraná entre os estados que mais dispensam licenças e alvarás no Brasil.
VELOCIDADE NA ABERTURA – No mesmo quadro, o Paraná também segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em outubro, 19 horas abaixo da média nacional de 27 horas. (Foto: Daniel Castellano/Prefeitura de Curitiba)
Curitiba vem se consolidando, nos últimos anos, como parte da rota dos grandes shows nacionais e internacionais. Apenas nos últimos meses, artistas do calibre de Sting, The Offspring, Gilberto Gil e Katy Perry se apresentaram na cidade, cada qual trazendo milhares de pessoas vindas de várias partes do país. Nos próximos dias será a vez de Luan Santana e do Guns N’ Roses mostrarem como a capital paranaense consegue abrigar espetáculos de diferentes gêneros.
As razões para a vinda de tantas apresentações vão desde as políticas públicas de incentivo, como a redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% para eventos ocorrida em 2018, até a infraestrutura da cidade. Curitiba conta com espaços de qualidade para eventos de diferentes portes, como a Arena da Baixada, o estádio Couto Pereira, a Pedreira Paulo Leminski, além de diversas casas de shows e parques aptos a receberem espetáculos com grandes públicos. Além disso, a capital paranaense tem uma ampla rede hoteleira e gastronômica para atender tantos visitantes.
Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau afirma que ao sediar eventos tão diversos e de alto impacto, Curitiba se reafirma como referência em turismo, cultura e negócios. “A intensa movimentação turística faz com que a cidade atinja até 100% de ocupação hoteleira, incluindo tanto a rede formal quanto opções alternativas como Airbnb e hostels”, declara a presidente. Atualmente a cidade conta com mais de 34 mil leitos disponíveis, entre hotelaria formal e informal.
Melhor momento do turismo
Rodrigo Swinka, presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), entende que a realização de grandes shows, nacionais e internacionais, movimenta a economia, atrai visitantes e amplia a visibilidade da cidade.
“Cada evento impulsiona a hotelaria, a gastronomia e o comércio, além de incentivar o público a conhecer nossos atrativos turísticos. É, sem dúvida, o melhor momento do turismo em Curitiba”, comenta Swinka.
Para Jonel Chede Filho, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), este cenário é resultado do grande esforço dos setores públicos municipal e estadual para recuperar o turismo no período pós pandemia. ”Nós temos shows expressivos que lotam os hotéis. Em muitos casos quando se abre a venda dos ingressos destes shows, nós já percebemos um grande movimento de busca de reserva nos hotéis”, declarou Chede.
Os fãs dos artistas, além de curtirem as apresentações, também aproveitam para curtir a cidade. Nataliely Prux, de 25 anos, veio com um grupo de 20 pessoas de Itapoá (SC) para assistir ao show do Luan Santana que acontece neste sábado (25/10). As fãs estão em hotéis e hostels da cidade e se revezam no acampamento para conseguirem os melhores lugares no estádio para ver seu ídolo. “Estamos nos revezando na fila desde o sábado passado. Como vai ser a gravação do DVD, vai ser um show especial e as expectativas são altas”, declara a fã.
Mariana Alcântara, 24 anos, também está acampada na fila aguardando por Luan Santana. Ela veio de São Paulo com os amigos e pretende também aproveitar Curitiba após a apresentação sertaneja. ”Nós vamos turistar, conhecer os parques, tem muita coisa bonita para conhecer antes de viajar de volta para São Paulo”, afirma a moça. (Foto: Levy Ferreira/SMCS)
O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.
Os dados fazem parte do Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.
Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.
Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.
“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.
SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.
Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.
Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.
VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.