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Corporações policiais são homenageadas pela ACP

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CURITIBA – As corporações da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal de Curitiba foram homenageadas pela Associação Comercial do Paraná (ACP), em reconhecimento da atuação prevista na Constituição Federal de preservação da ordem, segurança dos indivíduos e combate à criminalidade em todas as suas modalidades. O evento foi organizado pelo Conselho Político nesta terça-feira (18) na sede da entidade.

Os diplomas referentes foram entregues aos dirigentes das organizações respectivas pelo presidente Antonio Miguel Espolador Neto e vice-presidente Jean Michel Galiano, representando o coordenador do Conselho Político, Sinval Lobato Machado, impossibilitado de comparecer por motivos pessoais.

As homenagens foram recebidas pelo tenente coronel PM Guilherme Rocha, representando o comandante geral, coronel César Vinicius Kogut; delegada Nilcéia Ferraz da Silva, da Polícia Civil; delegado Rosalvo Ferreira Franco, superintendente do Departamento de Polícia Federal do Paraná; Gilson Luís Cortiano, superintendente da Polícia Rodoviária Federal do Paraná e inspetor Cláudio Frederico Carvalho, diretor da Guarda Municipal de Curitiba.

Inversão de valores

Em nome da Associação Comercial do Paraná, o presidente Antonio Espolador Neto enalteceu a ação das instituições policiais mantidas pelo município, Estado e União, “cujo objetivo é combater dia e noite a criminalidade e preservar a segurança da população e do patrimônio público e privado”. Disse também que a população “deve ser advertida da inversão de valores que muitas vezes criminaliza a ação policial, ao passo que trata os infratores como vítimas da injustiça da lei”.

O delegado Rosalvo Ferreira Franco, superintendente da Polícia Federal, agradeceu a homenagem em nome das demais corporações, sendo aplaudido ao se referir aos efeitos da Operação Lava-Jato.

 

O vice-presidente Jean Michel Galiano enfatizou que “em nosso País não há espaço para divisões”, assegurando que “Norte e Sul nada mais são do que representações de caráter geográfico”, repudiando “qualquer tentativa de grupos políticos e ideológicos de dividir o povo brasileiro”.

O trabalho policial, segundo Jean Michel “deve ser louvado pela sociedade”, porquanto “a polícia é o lado do bem contra o mal”. Citando o jornalista José Roberto Guzzo, em artigo publicado recentemente pela revista Exame, o vice-presidente da ACP repetiu que “nosso grande problema não é o crime, mas a polícia”, ao complementar que “os brasileiros fariam um grande favor a si mesmos se tomassem a decisão de ficar, com o máximo de clareza e na frente de todo mundo, a favor da polícia”.

Heroi do cotidiano

Convidado especial do evento, o jurista René Ariel Dotti, ministrou a conferência intitulada “O reconhecimento público do trabalho policial”, uma autêntica aula magna que esclareceu com base em princípios constitucionais a importância da prestação de serviços de segurança pública, como “a apuração de infrações penais contra a segurança nacional, a ordem política e social ou em detrimento de bens e serviços ou interesses da União, assim como ilícitos penais com repercussão interestadual”, além da competência para “prevenir e reprimir o tráfico de entorpecentes e drogas afins”.

Dotti afirmou ainda que “é elementar que num Estado Democrático de Direito, os órgãos da Segurança Pública devem servir à comunidade e não ao governo como é próprio dos regimes políticos totalitários, que utilizam a força de trabalho dos policiais para manter a ideologia do Estado e perseguir os dissidentes”.

Na conclusão de sua brilhante exposição o respeitado criminalista, com 50 anos de experiência na área, elogiou a iniciativa do Conselho Político da Associação Comercial do Paraná, apelando à união de todos “nesse relevante projeto comunitário que além de desenvolver meios e métodos de valorização do policial civil e militar de nosso Estado, possa chegar aos lares de todos esses profissionais para que seus familiares tenham orgulho e alegria de constatar que além de honrar o cargo público, esses heróis do cotidiano transformam o exercício da função em cumprimento de uma missão indispensável para a defesa da cidadania”.

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