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Entrevista: Roberto Adamoski candidato a vice-prefeito de Quatro Barras

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DA REDAÇÃO –

O candidato a vice-prefeito pelo (PMDB), da Coligação: Quatro Barras para todos – Roberto Adamoski nasceu em 1948 em Piraquara-Pr, onde sempre estudou e trabalhou na agricultura e na construção civil. Se especializou em elétrica e em seguida no comércio. Em 1977, casou-se com Vilma de Fátima Adamoski e passou a residir no centro de Quatro Barras. É Pai de duas filhas, Cintia e Cinara. Sempre esteve envolvido com atividades na comunidade e em 1988 foi eleito vereador, sendo atuante e decisivo na elaboração da Lei Orgânica do Município. Em 2000 foi eleito prefeito de Quatro Barras e em 2004 foi reeleito. Em entrevista exclusiva ao jornal Face da Notícia, o candidato a vice-prefeito de Quatro Barras Roberto Adamoski, conta que tem muito ainda para oferecer ao município com a experiência de mais de 30 anos na Administração Pública, mas que nesse momento deve apoiar as novas lideranças que surgem no nosso Município.

O senhor já foi vereador de Quatro Barras e prefeito por duas vezes, por que decidiu ser candidato a vice-prefeito?

Adamoski: Fui prefeito de 2001 a 2008, onde governamos a cidade de maneira transparente, sempre contemplando o lado social, pois como tenho dito em todas as reuniões que fazemos, o maior patrimônio de um município é o povo e a felicidade dele. Esse (a felicidade e o bem estar do povo) é o maior objetivo que acredito ser prioridade de um prefeito, sempre lutando contra a corrupção e outras formas vil de governo. Obras são muito importantes sim, mas, de princípio, devemos governar para os menos favorecidos, dando saúde, educação, assistência social e segurança. Devemos acolher as famílias nos seus momentos de dificuldades, em tudo que elas precisam. Esse é o primordial de um prefeito. A minha gestão foi reconhecida popularmente e mesmo quando encerrou meu mandato, havia uma grande aprovação pela forma que governamos.

 

 

O senhor era pré-candidato a prefeito e decidiu ser candidato a vice-prefeito por quê?

Adamoski: Tem uma porção de coisas que precisamos colocar na balança, mas entre elas, a que mais pesou foi ser companheiro de minha esposa, a qual estamos casados há quase 40 anos. Ela está passando por dificuldades de saúde e no momento, eu não teria como conciliar as duas coisas porque a prefeitura precisa e merece um prefeito que esteja ligado 24 horas por dia. Sempre tive a família como base primordial de tudo e nesse momento, preciso me dedicar a minha esposa, retribuindo assim o que ela fez por mim ao longo desses 40 anos de união. O outro ponto, é que temos que ceder lugar para novos líderes, novos gestores para a comunidade e eu vejo isso no Lara hoje. Sem sombras de dúvida, ele é uma pessoa muito bem preparada para me substituir nesse momento.

Pode explicar melhor o que seria “ceder lugar para novos líderes”?

Adamoski: Há necessidade de se criar novos líderes para que eles possam conduzir e dar uma nova dinâmica na cidade e nesse caso, o Lara que assumiu o cargo de candidato a prefeito no momento da convenção, é uma pessoa íntegra e está preparado para ser o novo administrador do município. Ele esteve junto comigo em 2001 a 2004 participando da nossa administração. Foi eleito vereador em 2004, chegando a Presidência da Câmara. Foi um grande elo entre o executivo e o legislativo. O Lara é uma pessoa que está por dentro de toda legislação. É honesto, de família conhecida na cidade, não tem o vírus do enriquecimento porque esse é o grande problema das pessoas que são eleitas. Quando um gestor público toma posse de um cargo e passa a dar prioridade para os seus próprios investimentos e concede regalias para os seus aliados, a sociedade com toda certeza fica no prejuízo.  Lara está muito bem preparado para ser prefeito, possui a força necessária da juventude, e não há como negar que as novas lideranças vão tomando seu espaço. É o que nos falta hoje em dia, novas lideranças, novos nomes para não ficarem sempre os mesmos na política. Ela tem que se renovar e temos que entender que existem ciclos políticos, que encerrados nossos ciclos, devemos passar o bastão para frente para não ficar saturado o cenário político. Acho essa é uma parte importante na vida de um verdadeiro líder, saber o momento de sair e encaminhar outros para que sigam o caminho.

Para o senhor, qual é o papel do vice-prefeito?

Adamoski: O vice-prefeito é uma expectativa de cargo, ficando a disposição num momento de substituição direta, em diversos casos, desde a ausência temporária ou definitiva do prefeito. Mas para mim, além disso, ele tem que ser coadjuvante com o prefeito. Veja que pela experiência que eu tenho, pela administração dos oito anos de mandato, conhecimento com autoridades, governadores, de uma militância de mais de 30 anos, posso ajudar elaborar projetos para trazer recursos para Quatro Barras. Também posso fazer essa ponte entre o Estado e o município, ir junto com o futuro prefeito Lara (se eleito for) à Brasília para encaminhar as reivindicações da cidade.

Como seria sua participação num atual Governo?

Adamoski: Minha ideia, como já falei, é de auxiliar o prefeito. Estarei a disposição dele e da população de Quatro Barras. Eu vou estar mais perto do povo, pois não terei os mesmo compromissos de um prefeito. Eu representarei o prefeito nas visitas e encontros que ele está prometendo fazer nos bairros, na cidade e nas associações, para que esses que eu citei participem realmente do governo. Penso que neste momento posso ser um elo importante nessas reuniões e conduzindo isso para o prefeito, não interferindo na administração, mas sim, auxiliando pela experiência que tenho. Então, sem sombra de dúvidas, poderemos ajudar bastante a próxima gestão por conta dessa experiência e com habilidade para conduzir o processo. Eu sei como é ser prefeito, também sei aonde não devo interferir e sei onde o executivo deve estar presente, nas reuniões de governo e na gestão do próprio município. Um dos problemas que eu tive na minha administração é quando surge um problema e o secretário, fala assim: “Ah! não incomode o prefeito com coisas pequenas”, mas penso que as coisas pequenas ou se tornam grandes, ou muitas vezes são as que o povo mais está esperando.  Pode ser uma iluminação ou um banco num ponto de ônibus, enfim, são coisas pequenas para alguns, mas de grande importância para quem precisa. Quando a gente circula pela cidade acaba escutando várias coisas e é o que eu faço hoje, circulo por todo município e terei a oportunidade de detectar todos os problemas e levar para o prefeito, por menor que seja para ser resolvido.

Como o senhor avalia Quatro Barras?

Adamoski: Avalio como preocupante, pois nós teremos que arrumar a casa novamente, assim como fizemos na minha primeira gestão, de 2001. É bom lembrar, para quem não sabe que nós pegamos um município com dívidas e sem credibilidade para comprar nada, pois devia e não pagava os fornecedores. Devia a folha de pagamento, 13o salário e férias atrasadas aos servidores públicos municipais. Tinha vários outros problemas que somados, me deixou uma herança em dívidas de mais de 10 milhões de reais. A gestão atual está fazendo asfalto em todos os lugares, inclusive pondo asfalto em cima de lugar que já tem asfalto e tudo feito na base de empréstimo, com juros e que deverão ser pago pelas próximas administrações. Não executaram a construção da Estrada Parque da Graciosa de acordo com o projeto, modificando o projeto original, não executando todas as obras ao longo de toda sua extensão e agora o Ministério do Turismo reprovou a execução do projeto e quer a devolução do dinheiro do convênio, que foi fruto de um árduo trabalho nosso para conseguir o asfalto da Estrada Parque da Graciosa. Esperamos que eles resolvam essa pendência antes de entregar a Prefeitura para a próxima gestão. Mas nós não temos medo de trabalho, como falei no início dessa entrevista, o Lara está preparado para encarar todos esses desafios, estamos fazendo um plano de governo orientado nas necessidades dos Quatrobarrenses, estamos formando uma equipe muito enxuta para não comprometer a folha de pagamento. Essa equipe é séria e comprometida com nosso povo e sem sombra de dúvidas, faremos o melhor governo que Quatro Barras já teve.

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Encontro do Solidariedade vai apresentar pré-candidaturas às prefeituras nas principais cidades do Paraná

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No próximo sábado, dia 25 de novembro, o Solidariedade promoverá em Curitiba, um grande Encontro Estadual, que reunirá membros de diretórios municipais do partido. O evento pretende ser um espaço de troca de experiências e discussão estratégica para fortalecer o partido no Estado do Paraná.

“Temos um partido que vem se fortalecendo em todo o Estado com a efetivação de um projeto de apresentação de políticas públicas que traz resultado prático e a orientação da Executiva Nacional é de que tenhamos candidatos a prefeito e prefeita no maior número de cidades possíveis exatamente para representar essa vertente”, destacou o presidente Estadual do Solidariedade, Luizão Goulart.

O encontro terá como foco central a organização partidária, estratégias de comunicação e atualizações jurídicas, temas essenciais para orientar a atuação do Solidariedade no cenário político paranaense, bem como a filiação de novas lideranças à legenda.

Além de ser um espaço para a troca de experiências e discussões estratégicas, o Encontro Estadual terá ênfase especial nas pré-candidaturas para as próximas eleições municipais, como a de Luizão Goulart a prefeito de Curitiba, representando o compromisso com o Paraná.

O encontro é uma oportunidade para discussões ativas sobre a construção de estratégias políticas que impactarão diretamente no futuro do Paraná. A participação é aberta a todos que compartilham dos valores do partido e desejam contribuir para um estado mais justo e próspero.

Programação:

Detalhes do Evento:

Data: 25 de novembro (sábado)

Horário: Das 8h30 às 11h30

Local: Mabu Curitiba Business, Rua XV de Novembro, 830 – Centro, Curitiba.

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Marli Paulino oficializa pré-candidatura à deputada estadual

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Em convenção realizada em Curitiba na noite de sexta-feira (29), o diretório regional do Solidariedade homologou as candidaturas aos cargos de deputado estadual e federal pelo Paraná. Oportunidade em que Marli Paulino oficializou a sua pré-candidatura.

O evento foi presidido pelo deputado federal e pré-candidato à reeleição, Luizão Goulart. Contou ainda com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Júnior, o qual também terá o apoio para sua reeleição, além de outras lideranças partidárias e representantes de diferentes municípios.

Em sua fala, Marli destacou a sua trajetória política até aqui e o desejo de levar sua experiência para representar, além de Pinhais, outros municípios. “Fui a primeira vereadora, a primeira vice-prefeita e a primeira prefeita. São anos na vida pública. Entendi que o cuidado com as pessoas muda o mundo e o peso da participação da mulher na política. O grupo me procurou para ser candidata e levar a experiência de sucesso que tivemos em Pinhais para todo o Paraná. Assim, poderei ser a primeira mulher deputada desta cidade. Por isso, aceitar este desafio é entender a minha missão de abrir portas”, afirmou Marli.

Quem é Marli Paulino

Mãe de dois filhos e avó de um casal de netos, Marli Paulino nasceu em Goioerê, interior do Paraná, e se tornou empresária na cidade de Pinhais. Com formação em Gestão Pública e Gerência de Cidades, Marli foi a primeira vereadora mulher eleita em Pinhais, em 1996. Ela exerceu, ao todo, três mandatos como vereadora e depois assumiu como vice-prefeita de Luizão Goulart. Juntos, comandaram a cidade por dois mandatos, garantindo a reeleição, em 2012, com a maior votação do país, 93,7% dos votos.

Com a transformação que fizeram em Pinhais, a administração de Marli e Luizão foi considerada a mais bem avaliada do país, com 94% de aprovação. Em 2014, como candidata a deputada estadual, Marli Paulino foi suplente com mais de 34 mil votos. Em 2016, Marli foi eleita prefeita ao lado da vice Rosa Maria – com 82% dos votos e, novamente, entrou para história como a primeira prefeita mulher em Pinhais. (Assessoria)

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Projeto de Luizão prevê convocação temporária de aposentados do SUS durante pandemia

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 Pelo texto, seriam recrutados apenas profissionais de saúde já vacinados contra a Covid-19

Um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados prevê, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a convocação em caráter temporário de profissionais de saúde aposentados para o combate à pandemia causada pelo novo coronavírus. Apenas os profissionais vacinados poderão ser convocados. O texto abre a possibilidade de que voluntários se apresentem para essas atividades.

“É hora de o legislador se mobilizar para que a convocação de aposentados se dê no âmbito do SUS”, disse o autor da proposta, deputado Luizão Goulart (Republicanos-PR). O texto em análise na Câmara dos Deputados altera a Lei 13.979/20, que trata de medidas emergenciais na pandemia de Covid-19.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Foto: Agência Câmara de Notícias)

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