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Indústria do Paraná cresce 5,3% em 2025

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A indústria paranaense registrou alta de 5,3% no acumulado de 2025, de janeiro a abril, na comparação com o mesmo recorte do ano anterior. A média brasileira no mesmo período foi de 1,4%, ou seja, o crescimento foi quase quatro vezes superior ao índice nacional. Os dados integram a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado paranaense no período foi o terceiro melhor do País, atrás somente das altas do Pará, de 10%, e de Santa Catarina, com 6,4%. Completando o recorte do Sul do País, o Rio Grande do Sul registrou queda de -1,1% entre janeiro e abril deste ano. Rio Grande do Norte (-18,2%), Pernambuco (-15,9%) e Maranhão (-6,7%) tiveram as maiores quedas entre as 15 localidades pesquisadas.

Na comparação com estados mais populosos, o resultado do Paraná é 11 vezes superior ao registrado pelo Rio de Janeiro (0,5%), que também tem uma indústria forte, melhor que São Paulo (-0,7%), que tem o maior parque industrial do Brasil.

Entre os setores industriais que mais cresceram no Estado no período estão o de produtos químicos (ureia, herbicidas e inseticidas, com os dois últimos para uso na agricultura e fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK), com 16,3%; fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com 14,1%; e fabricação de máquinas e equipamentos, com alta de 10,3%.

A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e autopeças) é outro destaque, com crescimento de 10,1%. Um levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com dados do Governo Federal aponta que a exportação de automóveis cresceu 73,7% entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024, alcançando US$ 299 milhões em comercialização.

De maneira geral, a produção paranaense difere-se da maioria dos demais estados que têm sua produção industrial baseada, em maior ou menor grau, em atividades extrativas, como a mineração e o petróleo. O Paraná tem sua indústria baseada na transformação, o que agrega valor aos produtos, estimulando a inovação tecnológica e gerando empregos.

ÚLTIMOS DOZE MESES – A indústria paranaense também cresceu o dobro da média brasileira (2,4%) no acumulado dos últimos 12 meses, entre maio de 2024 e abril de 2025, com alta de 5,6%. Foi o melhor resultado para o período desde a variação registrada em abril de 2012 neste recorte, de 8,4%.

Assim como no acumulado de 2025, o índice paranaense na variação dos últimos 12 meses é o terceiro melhor do País, novamente atrás de Pará (9%) e Santa Catarina (7,4%). O Rio Grande do Sul teve queda de -1,3% e os piores resultados foram registrados no Rio Grande do Norte (-6,6%), Espírito Santo (-5,2%) e Pernambuco (-1,6%).

No período de 12 meses, o destaque é para a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 23,5%; de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 17,5%; e de móveis, com 12,5%. Os três setores superam a média nacional, de 9,9%, 11,2% e 10,1%, respectivamente.

O IBGE também aponta que a média móvel trimestral (de fevereiro a abril) paranaense está entre as maiores do Brasil, com 1%, o dobro da variação nacional, de 0,5%. Na passagem de março para abril, a indústria do Paraná teve um leve recuo, de -0,1%.

PESQUISA – A PIM Regional produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Ele apresenta, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo. Os resultados detalhados da pesquisa para o Paraná, o Brasil e outros estados podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

 

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Geada e 0,2°C em estação do Interior: frio segue no Paraná até o fim de semana

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O Paraná amanheceu nesta quarta-feira (11) com temperaturas entre 0° e 13°C, ainda sob a presença de uma massa de ar polar. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o frio segue intenso na quinta-feira (12), mas com a aproximação de uma nova frente fria no fim de semana o tempo fica chuvoso entre sábado (14) e domingo (15) e as temperaturas voltam a subir. A previsão é de que as temperaturas fiquem perto de 10°C em boa parte do Estado pelo menos até sexta-feira.

Na terça-feira (10) as menores temperaturas foram em Palotina (4,0°C) e Palmas (4,7°C). Nesta quarta, algumas estações do Simepar atingiram a menor temperatura de 2025 até o momento: Palmas (Centro) registrou 0,2°C (segunda temperatura mais baixa do ano até aqui no Paraná), Irati teve 2,7°C, Francisco Beltrão 1,7°C e Lapa 2,7°C. A temperatura mais baixa registrada até aqui no ano foi na estação do distrito de Horizonte, em Palmas, no dia 30 de maio: -0,3°C.

Na divisa com Santa Catarina algumas cidades tiveram geada. As chances de geada no resto do Estado na quarta-feira foram reduzidas pela presença de nevoeiro. Sem previsão de chuva e com temperaturas ainda abaixo de 5°C nesta quinta-feira, nas regiões com menos vento e menor cobertura de nuvens, há previsão de geada fraca a moderada. A ocorrência está prevista para áreas do Centro-Sul, Sudoeste, Sudeste e Campos Gerais.

As informações são do Alerta Geada, desenvolvido pelo IDR-Paraná e Simepar desde 1995. O serviço tem o objetivo de alertar os agricultores e a população em geral, com antecedência de 24 e 48 horas, sobre a ocorrência de geadas no Paraná. O mapa do Alerta Geada fica na página inicial do site do Simepar.

CHUVA – A frente fria é a transição entre uma massa de ar frio e outra de ar quente. A massa de ar frio e seco empurra a massa de ar mais aquecida e na área de transição entre elas ocorrem, muitas vezes, precipitações. Entretanto, a aproximação de uma frente fria não necessariamente significa que vai fazer mais frio. Neste fim de semana há previsão de chuva em praticamente todas as regiões do Paraná, principalmente no domingo (15), e as temperaturas devem voltar a subir.

“Neste fim de semana, apesar da passagem da frente fria que ocasionará chuva em todo o Estado, não se espera um resfriamento significativo. A massa de ar frio ficará mais restrita a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e antes mesmo de atingir o Paraná, na segunda-feira uma nova incursão de ar quente e úmido impossibilitará que a massa de ar mais frio se estabeleça sobre o território paranaense”, explica Júlia Munhoz, meteorologista do Simepar.

No sábado (14) a chuva começa no Oeste e gradualmente avança para as regiões Sudoeste, Noroeste e Centro Sul. No domingo ela chega até o Leste do Estado.  (AEN/Foto: Alessandro Vieira/SESA-PR)

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Recuperação da orla de Matinhos avança e chega a 67% de conclusão

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Principal intervenção ambiental e urbanística da história do Litoral do Paraná, o Projeto de Recuperação da Orla de Matinhos atingiu nesta segunda-feira (30) índice de conclusão de 67%. Ou seja, 2/3 da obra, iniciada em junho de 2022, estão prontos. O levantamento é do Instituto Água e Terra (IAT), em parceria com o Consórcio Sambaqui, responsável pela modernização do local, após licitação pública. A expectativa do Governo do Estado é finalizar o projeto até o segundo semestre de 2024.

“A obra segue normalmente, dentro do cronograma. O engordamento da faixa de areia ficou pronto e caminhamos em outras frentes para entregar à população e turistas uma Matinhos completamente renovada”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

A nova parcial revelou, também, que outros cinco pontos de trabalho superam os 50%. São eles: Espigão da Praia Brava (73%); o lançamento de tetrápodes na Praia Brava (69%); a produção de tetrápodes (61%), o headland Flórida (60%) e os guias-correntes da Avenida Paraná (55%). São, ao todo, 12 frentes diferentes. Apenas os serviços de microdrenagem ainda não começaram, seguindo o cronograma inicial. Já o plantio de restinga com vegetação nativa segue paralisada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

“Não é só embelezar a praia, mas sim dar um suporte no controle de cheias e enchentes, provocados pelas chuvas e maré alta. É um grande projeto que estamos conseguimos tirar do papel”, explicou o diretor de Saneamento Ambiental do IAT, José Luiz Scroccaro. “Os guias-correntes vão minimizar em muito os problemas das cheias em Matinhos. E, somados aos espigões e headlands, vão dar melhor vida útil para a areia”.

O projeto prevê, ainda, a revitalização completa da orla, inclusive com a reposição da restinga com espécies nativas e a melhoria do acesso à praia, por meio de passarelas. Com a chegada do verão, as obras na orla sofreram uma diminuição de ritmo para não atrapalhar o descanso dos veranistas. A urbanização da praia de Caiobá, por exemplo, atingiu 45% de conclusão; a urbanização dos balneários de Matinhos (sentido Pico de Matinhos ao Balneário Flórida), 15%; e o plantio de restinga nativa na praia de Caiobá, 46%.

Até o momento foi finalizado o engordamento da faixa de areia de 70 a 100 metros de largura, por meio de aterro hidráulico e, além das estruturas marítimas, serão executadas intervenções de macro de microdrenagem para beneficiar também os moradores que não vivem na beira-mar e sofrem com constantes enchentes. “Teremos uma cidade completamente nova depois desse grande investimento”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Valdemar Bernardo Jorge.

ETAPAS – A obra de Revitalização da Orla de Matinhos será realizada em duas etapas, num valor total de R$ 500 milhões. A primeira etapa, com orçamento de R$ 314,9 milhões, abrange serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico; estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem, e revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de espécies nativas.

O projeto é acompanhado de melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias. O objetivo é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral. Essa combinação vem destruindo e comprometendo boa parte da infraestrutura urbana, turística e de lazer no município de Matinhos.

As intervenções serão realizadas ao longo de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi e o Balneário Flórida. Em uma segunda etapa, ainda sem previsão de data, será recuperado o trecho de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. Haverá, ainda, a instalação de novos equipamentos urbanos, como ciclovia, pista de caminhada e corrida, pista de acessibilidade e calçada.

Acompanhe a mais recente atualização do andamento do Projeto de Recuperação da Orla de Matinhos:

Porcentual de execução obra: 67%

Espigão da Praia Brava: 73%

Guias-Correntes da Avenida Paraná: 55%

Headland Riviera: 41%

Headland Flórida: 60%

Urbanização Caiobá: 45%

Urbanização Balneários: 15%

Plantio de restinga em Caiobá: 46%

Macrodrenagem: 30%

Assentamento Macrodrenagem: 355 metros (35%)

Microdrenagem: ainda não iniciada, seguindo o cronograma original

Tetrápodes produzidos: 3.106 (61%)

Tetrápodes lançados na Praia Brava: 328 (69%)

(Foto: Alessandro Vieira/CC) AEN

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