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Base integrada reforça policiamento na faixa de fronteira do PR e do MS

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Paraná e Mato Grosso do Sul passam a contar com a primeira base náutica integrada, que irá reforçar as operações conjuntas das forças de segurança na faixa de fronteira dos dois estados. A Base Traubach foi inaugurada nesta sexta-feira (11) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, em solenidade em Querência do Norte, no Noroeste do Paraná.

A unidade está localizada nas margens do Rio Paraná, entre os pontos de partida das balsas que ligam as duas unidades da federação: Porto Felício, em Querência do Norte, e Porto Caiuá, em Naviraí (MS), na faixa de fronteira com o Paraguai. Ela servirá de suporte às ações conjuntas do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), projeto estratégico do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as forças de segurança pública, defesa, fiscalização e controle dos estados e municípios.

Junto à estrutura, também foi instalada uma torre de radiocomunicação do sistema digital, que ajudará no intercâmbio de informação entre os agentes que trabalham em operações de combate a ilícitos na região. O equipamento foi entregue durante a solenidade pelo ministro André Mendonça, que fez uma transmissão de demonstração para as bases do programa Vigia em Foz do Iguaçu, Brasília e Manaus.

Ratinho Junior ressaltou que o Paraná já tem um trabalho integrado com o governo federal para o monitoramento e fiscalização na área de fronteira. Em dezembro do ano passado, foi inaugurado em Foz do Iguaçu, no Oeste, o Centro Integrado de Operações de Fronteira (Ciof), também uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Paraná também sedia o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública da Região Sul (CIISP-Sul), com sede em Curitiba, mas abrangendo os três estados do Sul.

O Governo do Estado discute, ainda, com a Polícia Federal a ampliação de ações integradas, especialmente em relação ao monitoramento das fronteiras com o Paraguai e a Argentina. “Trabalhamos de forma planejada com a Polícia Rodoviária Federal, com a Polícia Federal e as nossas forças de segurança, as polícias Militar, Civil e Científica. Todos integrados, cada uma com sua missão e suas responsabilidades, mas acima de tudo, pensando em conjunto nas estratégias para defender a população”, afirmou o governador. “É desta forma que os resultados aparecem. Fechamos o ano de 2019 com mais de 50% das cidades do Paraná sem nenhum homicídio”, disse.

O ministro André Mendonça destacou que o objetivo é evitar a entrada de entorpecentes e produtos contrabandeados do Paraguai pelo Rio Paraná. “Tantos homens deram seu sangue aqui para defender as nossas fronteiras. Hoje unimos esforços do governo federal com o Paraná e Mato Grosso do Sul para trazer segurança à região de fronteira com comunicação, equipamentos e recursos humanos”, afirmou. “Na prática, teremos o efetivo federal, o Exército Brasileiro e os agentes dos dois estados trabalhando de forma coordenada na área operacional, na troca de informações e, ao mesmo tempo, buscando ampliar o efetivo que atua nas áreas de fronteira”, salientou Mendonça.

BASE – A base náutica funcionará como um ponto estratégico para os agentes de segurança federais e dos dois estados que fazem o patrulhamento por uma extensão de 50 quilômetros do Rio Paraná. Vai atender os contingentes do Exército, Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar, por meio dos Batalhões de Polícia de Fronteira e da Polícia Ambiental Força Verde. O sistema de rádio também permite a interlocução com outras unidades do programa Vigia de todo o País.

Próxima ao Paraguai, a região de abrangência da unidade é um local de intenso movimento de organizações criminosas que atuam no contrabando de cigarro e no tráfico de drogas e já foi considerada o corredor de entrada de substâncias ilícitas no País.

Além de coibir o tráfico e o contrabando, a Base Trarbach será um importante referencial no combate aos crimes ambientais. Ela irá ajudar na proteção do Parque Nacional da Ilha Grande e do Parque Nacional do Rio Ivinhema (MS), combatendo a pesca predatória e demais crimes ambientais na região do estuário dos rios Paraná, Ivaí, Ivinhema, Laranjeiras e Amambaí.

Agentes da Força Verde já estão instalados na unidade para o patrulhamento, mas a ideia da Secretaria de Estado da Segurança é deslocar mais agentes e investir em equipamentos de segurança e monitoramento no local.

“Nossa preparação é melhorar a tecnologia, manter o efetivo da Força Verde e ampliar, a partir do ano que vem, o número de policiais na base, que serão contratados em um novo concurso”, destacou o secretário da Segurança Pública, Rômulo Marinho. “Vamos proporcionar à população mais segurança, trabalhando de forma efetiva no combate à criminalidade”, afirmou.  

O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul explicou que além de utilizar a base náutica do Paraná, os dois estados também vão compartilhar outras bases localizadas no Mato Grosso do Sul. “Investimentos, inteligência e integração são requisitos indispensáveis para o sucesso de qualquer operação policial. Quando temos o apoio do governo federal em um local estratégico para os dois estados e para o País, temos todos os ingredientes para garantir a segurança pública para a população”, disse.

HOMENAGEM – O nome da nova base é uma homenagem ao soldado Daniel Henrique Trarbach Engelmann, do Exército Brasileiro, morto em combate em maio deste ano no Rio Paraná, durante a Operação Hórus. Os pais do soldado, Ivan Engelmann e a Liane Trarbach Engelmann, acompanharam a cerimônia.

FAIXA DE FRONTEIRA – Entre os estados brasileiros, o Paraná é o segundo com o maior número de municípios em faixa de fronteira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São aqueles localizados a até 150 quilômetros da linha divisória com outros países.

A faixa de fronteira do Paraná abrange 138 municípios, sendo que 17 são limítrofes com o Paraguai ou a Argentina. Estas áreas estão sujeitas a uma legislação específica no âmbito da segurança nacional, que estabelece auxílios financeiros por parte do governo federal.

No caso da Base Trarbach, o projeto é fruto de um trabalho conjunto entre os três níveis de governo. O Ministério da Justiça e Segurança Pública irá custear as diárias dos agentes que atuam nas operações, um investimento mensal de cerca de R$ 48 mil.

Em junho deste ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, cedeu parte do imóvel do Posto de Fiscalização de Trânsito Agropecuário (PFTA) de Querência do Norte para uso compartilhado com a Base Náutica, servindo como ponto de apoio ao programa Vigia. A instalação e reforma da edificação foram custeadas pela prefeitura de Querência do Norte, que fará a administração financeira e orçamentária da base.

“Isso representa que o Estado do Paraná, além de trabalhar pela defesa agropecuária em seu território, está preocupado com a estrutura de segurança do país”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. O PFTA Porto Felício está sob a jurisdição da Unidade Regional de Sanidade Agropecuária de Paranavaí.

TORRES DE COMUNICAÇÃO – Também instalada em Querência do Norte, a torre digital entregue pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública possui tecnologia capaz de gerenciar chamadas e distribuir de forma eficiente as mensagens de tráfego entre os canais disponíveis. Ela possibilitará, de forma segura, a conexão via rádio entre as instituições de segurança pública que atuam na faixa de fronteira paranaense.

Outras cinco torres com a mesma tecnologia serão inauguradas nos municípios de Foz do Iguaçu, Altônia, Terra Roxa, São José das Palmeiras e Matelândia. O investimento para a aquisição dos equipamentos de radiocomunicação foi de R$ 13 milhões, e R$ 4 milhões serão destinados à manutenção por até quatro anos. Os recursos são do Fundo Nacional Antidrogas (Funad).

A entrega foi possível graças à atuação conjunta entre as secretarias nacionais de Operações Integradas (Seopi) e de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Para a instalação, a Seopi formulou e executou o projeto em parceria com o Exército Brasileiro, por meio de um acordo de cooperação técnica.

A entrega do mesmo sistema está sendo finalizada no Amazonas e já existem dois projetos para implantação no Rio Grande do Sul e em Rondônia, em fase de captação de recursos.

PROGRAMA VIGIA – Iniciado em abril de 2019, o Programa Vigia tem o objetivo de coibir a entrada de armas, drogas e produtos contrabandeados no Brasil pelos cerca de 16 mil quilômetros de fronteira do País. O programa conta com operações em andamento nos estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, além das divisas do Tocantins e Goiás. O Paraná foi o primeiro estado a receber atuação permanente do Vigia.

De maio do ano passado até agosto de 2020, foram apreendidas no Estado quase 78 toneladas de drogas por meio da Operação Hórus, um dos eixos do programa. Além disso, houve apreensão de mais de 53 milhões de maços de cigarros contrabandeados, 568 veículos e 116 embarcações. O programa contabiliza, também, cerca de R$ 377 milhões de prejuízo aos criminosos, além de evitar prejuízos aos cofres públicos estimados em R$ 256 milhões.

No Mato Grosso do Sul, a Operação Hórus começou a atuar em setembro de 2019. Até agosto de 2020, a atuação contribuiu para o prejuízo de R$ 678 milhões ao crime organizado e evitou o prejuízo de R$ 113 milhões aos cofres públicos. Além disso, houve a apreensão de 426 toneladas de drogas, 153 armas, mais de 10 mil celulares, 54 embarcações e 1.495 veículos.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe do Estado-Maior do Exército, general Marcos Antônio Amaro dos Santos; o secretário de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, major brigadeiro do ar Ary Soares Mesquita; o secretário Nacional de Política sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Aggio de Sá; o diretor de Operações, Leandro Almada da Costa; e o diretor de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas, Thiago Marcantonio Ferreira; o superintendente Regional da Polícia Federal no Paraná, Omar Gabriel Haj Mussi; os comandantes-gerais da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Matos; e da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, coronel Marcos Paulo Gimenez; o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach; o comandante do Grupamento de Operações Aéreas da PCPR, Renato Coelho; o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; o deputado estadual Evandro Araújo e outras autoridades.

O Governador Carlos Massa Ratinho Junior participa nesta sexta-feira (11/09) da inauguração da Base Náutica Interestadual Trarbach, localizada no Porto Felício de Querência do Norte (PR) – Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Foto: Geraldo Bubniak/AEN
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Com 133 mil empresas, Paraná registra alta de 12% no volume de novos negócios em 2025

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O Paraná registrou 12,85% de crescimento no saldo de empresas entre janeiro e outubro de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é resultado da diferença entre negócios abertos (308.507) e fechados (175.370). Nos primeiros dez meses do ano, o saldo foi de 133.137 empresas, enquanto no mesmo período de 2024 o número era de 117.972.

Considerando apenas o número de empresas abertas, o crescimento chega a 16,86%, já que em 2024 o número entre janeiro e outubro foi de 263.986. Dos negócios abertos entre janeiro e outubro de 2025, 73,55% são Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,66% são Sociedades Limitadas (LTDA) e 1,44% se enquadram na categoria Empresário. As demais modalidades somam 0,35% do total.

Apenas em outubro, o saldo total foi de 13.409 negócios, visto que 29.409 empresas foram abertas e 16.000 foram fechadas. Os dados fazem parte do Painel de Empresas, divulgado nesta sexta-feira (7) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretária Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado se aproxima ainda mais dos 2 milhões de empresas ativas.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e outubro deste ano, 37.659 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Logo na abertura, 21.537 dessas empresas receberam o benefício, enquanto 16.122 ganharam o selo após alteração contratual. Desses empreendimentos, 7.582 estão em Curitiba, que lidera o ranking de concessões, seguida por Maringá, com 1.848, e Londrina, com 1.425.

Já está em vigor desde 1º de outubro o decreto do governo estadual subiu o número de atividades enquadradas como de baixo risco de 771 para 975, colocando o Paraná entre os estados que mais dispensam licenças e alvarás no Brasil.

VELOCIDADE NA ABERTURA – No mesmo quadro, o Paraná também segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em outubro, 19 horas abaixo da média nacional de 27 horas. (Foto: Daniel Castellano/Prefeitura de Curitiba)

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Curitiba se consolida como destino dos grandes shows, que aquecem o turismo da capital

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Curitiba vem se consolidando, nos últimos anos, como parte da rota dos grandes shows nacionais e internacionais. Apenas nos últimos meses, artistas do calibre de Sting, The Offspring, Gilberto Gil e Katy Perry se apresentaram na cidade, cada qual trazendo milhares de pessoas vindas de várias partes do país. Nos próximos dias será a vez de Luan Santana e do Guns N’ Roses mostrarem como a capital paranaense consegue abrigar espetáculos de diferentes gêneros.

As razões para a vinda de tantas apresentações vão desde as políticas públicas de incentivo, como a redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% para eventos ocorrida em 2018, até a infraestrutura da cidade. Curitiba conta com espaços de qualidade para eventos de diferentes portes, como a Arena da Baixada, o estádio Couto Pereira, a Pedreira Paulo Leminski, além de diversas casas de shows e parques aptos a receberem espetáculos com grandes públicos. Além disso, a capital paranaense tem uma ampla rede hoteleira e gastronômica para atender tantos visitantes.

Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau afirma que ao sediar eventos tão diversos e de alto impacto, Curitiba se reafirma como referência em turismo, cultura e negócios. “A intensa movimentação turística faz com que a cidade atinja até 100% de ocupação hoteleira, incluindo tanto a rede formal quanto opções alternativas como Airbnb e hostels”, declara a presidente. Atualmente a cidade conta com mais de 34 mil leitos disponíveis, entre hotelaria formal e informal.

Melhor momento do turismo

Rodrigo Swinka, presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), entende que  a realização de grandes shows, nacionais e internacionais, movimenta a economia, atrai visitantes e amplia a visibilidade da cidade.

“Cada evento impulsiona a hotelaria, a gastronomia e o comércio, além de incentivar o público a conhecer nossos atrativos turísticos. É, sem dúvida, o melhor momento do turismo em Curitiba”, comenta Swinka.

Para Jonel Chede Filho, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), este cenário é resultado do grande esforço dos setores públicos municipal e estadual para recuperar o turismo no período pós pandemia. ”Nós temos shows expressivos que lotam os hotéis. Em muitos casos quando se abre a venda dos ingressos destes shows, nós já percebemos um grande movimento de busca de reserva nos hotéis”, declarou Chede.

Os fãs dos artistas, além de curtirem as apresentações, também aproveitam para curtir a cidade. Nataliely Prux, de 25 anos, veio com um grupo de 20 pessoas de Itapoá (SC) para assistir ao show do Luan Santana que acontece neste sábado (25/10). As fãs estão em hotéis e hostels da cidade e se revezam no acampamento para conseguirem os melhores lugares no estádio para ver seu ídolo. “Estamos nos revezando na fila desde o sábado passado. Como vai ser a gravação do DVD, vai ser um show especial e as expectativas são altas”, declara a fã.

Mariana Alcântara, 24 anos, também está acampada na fila aguardando por Luan Santana. Ela veio de São Paulo com os amigos e pretende também aproveitar Curitiba após a apresentação sertaneja. ”Nós vamos turistar, conhecer os parques, tem muita coisa bonita para conhecer antes de viajar de volta para São Paulo”, afirma a moça. (Foto: Levy Ferreira/SMCS)

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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