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Com apoio do Estado, mais de 400 ginastas participam de treinamento com técnica búlgara

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O apoio do Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), permite que mais de 400 ginastas rítmicas paranaenses tenham uma experiência valorosa para suas carreiras. Elas têm a oportunidade de aprimorar os movimentos corporais, misturando a arte, a música e a capacidade física, com a supervisão da treinadora búlgara Reny Karachomakova, cuja trajetória é marcada por medalhas olímpicas e mundiais.

A ação é promovida pela Federação Paranaense de Ginástica (FPRG), em parceria com o Proesporte. O objetivo é ajudar no desenvolvimento das ginastas para estarem nos próximos pódios de eventos nacionais e internacionais. O treinamento ocorreu neste mês de maio.

Doze ginastas selecionadas pela entidade, oito treinadores de seis clubes paranaenses e atletas convidadas do Clube Agir de Ginástica Rítmica participam do treinamento presencialmente, no Complexo Esportivo Tarumã, em Curitiba, sede da Superintendência Geral do Esporte. As atividades seguem rígidos protocolos sanitários, com as meninas testadas antecipadamente e mantidas em isolamento social durante o período do curso. As demais participam a distância, por meio de transmissões ao vivo das atividades com a treinadora.

EDITAL – Após estar no primeiro edital do Proesporte, em 2018, a Federação Paranaense de Ginástica se inscreveu na edição de 2019 para nova captação de recursos por meio do programa de incentivo. O projeto da entidade foi contemplado com R$ 169.915,00, tendo a Companhia Paranaense de Energia (Copel) como incentivadora.

O recurso possibilitou que fossem realizados esse Estágio de Treinamentos e Cursos Técnicos para as ginastas selecionadas pela entidade, os oito treinadores e as atletas convidadas, abrangendo, também, as participantes a distância.

A presidente da FPRG, Márcia Aversani, explica que foram selecionadas as melhores atletas paranaenses, que já conquistaram medalhas em campeonatos internacionais e também nos campeonato Brasileiro e Paranaense, além de integrarem a Seleção Brasileira em 2021.

REFERÊNCIA – Márcia lembra que o Leste Europeu é referência mundial na ginástica rítmica e que Reny Karachomakova, além de medalhas olímpicas e mundiais, treina diversas equipes búlgaras e ministra cursos por inúmeros países.

“O Brasil já aprendeu muito com os búlgaros. Toda vez que vem uma treinadora internacional, ou que a gente vai para uma competição, aprendemos com eles. O curso é esse momento do trabalho, de preparação da atleta”, ressalta Márcia.

DOIS MOMENTOS – O evento foi dividido em dois momentos. O primeiro chamado de estágio foi quando as ginastas rítmicas apresentam suas coreografias. A treinadora Reny auxilia nas correções de movimentos e no tempo, além da parte criativa, com novos elementos e ideias que ajudem a melhorar a apresentação.

Já a segunda etapa é o curso, em que Reny mostra técnicas para capacitação física – que pode ocorrer de forma presencial e remota. “A metodologia de Reny é muito boa para ensinar. As meninas que participaram presencialmente apresentaram suas coreografias e as que acompanharam de forma remota puderam conhecer mais do processo da preparação corporal para poder ter um desenvolvimento melhor em suas cooreográfias”, explica Márcia. Os recursos captados pelo Proesporte também possibilitaram a hospedagem e alimentação das atletas.

FERRAMENTA – Com a transmissão ao vivo, a FPRG conseguiu atingir mais regiões paranaense, simultaneamente. Se fosse apenas de forma presencial, seriam necessáios  dois a três eventos. Para a presidente da FPRG, a pandemia do novo coronavírus ajudou a todos usarem a forma online como uma poderosa ferramenta.

PARTICIPANTES – Entre as atletas selecionadas, estão Maria Eduarda Alexandre, Julia Kurunczi e Isadora Carnielli. O trio faz parte da Seleção Brasileira Juvenil Individual e estão se preparando para o Pan-Americano Juvenil, de 22 a 28 de junho, na cidade de Guatemala. A competição na América Central será classificatória para os Jogos Pan-Americanos Júnior, em novembro, em Cali, na Colômbia.
“Uma professora internacional pode ter mais experiência. Ela está ajudando com as nossas coreografias após mostrarmos no estágio. E também para podermos aprender técnicas internacionais”, destaca Maria Eduarda, que treina desde os oito anos e agora está com 14. Julia Kurunczi conta que Reny está ensinando técnicas internacionais, que está auxiliando no desenvolvimento das ginastas para o desafio de junho. (Foto: Paraná Esporte/AEN)

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