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Paraná é um dos melhores estados do Brasil para fazer negócios, aponta Banco Mundial

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O Paraná é o quarto estado com melhores condições para fazer negócios no Brasil. O dado é da pesquisa Doing Business Subnacional Brasil 2021, divulgada nesta terça-feira (15) e realizada pelo Grupo Banco Mundial, que avaliou o ambiente de negócios para pequenas e médias empresas em todos os estados do País.

No placar geral, o Paraná ficou com um escore geral de 57,3 em uma pontuação que vai de 0 a 100, atrás de São Paulo (59,1), Minas Gerais (58,3) e Roraima (58,3). Em comparação com os estados da região Sul, o Paraná é o melhor colocado: Santa Catarina figura em 20° lugar, com 53,2 pontos, e o Rio Grande do Sul em 22°, com 52,9 pontos.

Para chegar ao ranking, a pesquisa avaliou cinco conjuntos de indicadores: abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. Eles registram, por exemplo, quanto tempo e qual o custo necessário para iniciar as atividades de uma empresa, quantos impostos deverão ser pagos ao longo de um ano e quanto tempo se leva, em média, para resolver um litígio comercial.

“Esse resultado é fruto de um esforço constante no Governo do Estado pela desburocratização, pelo incentivo ao bom ambiente para as empresas e por políticas públicas voltadas às nossas melhores qualidades, do campo à indústria. Os empresários acreditam e apostam na transformação que estamos promovendo em diversas áreas, melhorando a infraestrutura e a incentivando a inovação para chegar mais longe”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

A melhor pontuação do Paraná é no quesito de abertura de empresas, com 84,5 pontos – segundo lugar entre os estados, liderados pelo Pará (84,7). Isso se dá por uma maior agilidade proporcionada pelo Paraná em três quesitos: o número de procedimentos necessários para iniciar as atividades de uma empresa (nove, o menor número no País), o tempo necessário para a abertura da empresa (12 dias) e custo de abertura de 6,5% da renda per capita e sem capital mínimo integralizado.

Nas outras categorias, o Paraná é o quarto lugar em pagamento de impostos (34,4 pontos), o sétimo em obtenção de alvarás de construção (57,5 pontos), o 12° na execução de contratos (57,7 pontos) e o 14° no registro de propriedades (52,5 pontos).

O estudo destaca, por exemplo, que resolver uma disputa comercial no Paraná, onde 98% dos processos são eletrônicos, leva cinco meses a menos do que no Rio Grande do Sul, onde o índice de digitalização é de 23%.

“O relatório do mostra a importância das juntas comerciais para o desenvolvimento econômico do País. No Paraná temos alcançado ótimos índices de desempenho, em especial na velocidade de abertura de novas empresas”, afirmou o presidente da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Marcos Rigoni.

DESCOMPLICA – A pesquisa reconhece que os governos têm um papel fundamental na promoção de boas práticas para diminuir a burocracia, facilitando os processos através de uma regulamentação eficiente e transparente. Um dos exemplos de como esse objetivo é buscado pelo Paraná é o Programa Descomplica, lançado em 2019 para simplificar burocracias para empreendedores.

“A máquina pública muitas vezes cria entraves que dificultam a velocidade de quem quer gerar emprego. Por isso, nós criamos o Descomplica, um grande programa de desburocratização, fazendo com que a velocidade na abertura de uma empresa diminua. Temos casos de empresas que podem ser abertas de 12 a 14 minutos no Paraná. Antigamente se levava, em média, oito dias”, pontua o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O projeto tem três linhas de atuação: liberação do CNPJ e de autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas, soluções para fechamento de empresas e a instalação de um comitê permanente de desburocratização, que mantém reuniões periódicas e conta com representantes da iniciativa pública e privada do Estado.

“A ideia é melhorar o ambiente de negócios para facilitar o empreendedorismo no Paraná. Uma das primeiras ações foi melhorar a abertura e fechamento de empresas, um trabalho feito pela Junta Comercial que colocou o Paraná entre os primeiros estados em agilidade para esses procedimentos. Simplificamos os atos administrativos do poder público em relação às licenças para as empresas”, explica Luiz Moraes, presidente do comitê de desburocratização.

O programa atualmente tem diferentes frentes de atuação, como o Descomplica Junta 100% Digital, que acabou com a necessidade de protocolos físicos para abertura de empresas, e o Descomplica Rural, que diminuiu o tempo de concessão de licenças ambientais na zona rural.

ABERTURA DE EMPRESAS – Eduardo Bekin, diretor-presidente da Invest Paraná, reforça que o Governo do Paraná tem se esforçado em entregar o melhor ambiente possível para o empreendedor fazer negócio. “Independente da colocação do Paraná, nós ficamos muito felizes com os números que o nosso Estado vem alcançando na abertura de indústrias e empresas, e isso se dá ao bom ambiente que a gente proporciona”, explicou.

A qualidade do ambiente de negócios é comprovada pelos números que provam um aumento no saldo de empresas abertas e fechadas no Paraná. Nos cinco primeiros meses de 2021, esse crescimento foi de 24,06% com relação ao ano anterior: 78.976, contra 63.662 em 2020.

Só no número de empresas abertas, o crescimento foi de 30,4% na comparação entre os dois períodos. Foram abertas 118.800 empresas até maio de 2021, contra 91.114 até maio de 2020. Os números são da Junta Comercial do Paraná (Jucepar).

EMPREGOS – O diretor-presidente da Invest Paraná destaca que o bom resultado da pesquisa se soma, ainda, a uma preocupação do Estado em promover o desenvolvimento social em paralelo ao econômico.

Para ele, essa premissa é incentivada a partir de dois pilares de atuação. “O primeiro é gerar investimentos e atração de empresas para cidades com menos de 100 mil habitantes. O segundo é que os investimentos não sejam destinados apenas a infraestrutura e maquinários, mas para incentivos e benefícios para geração de empregos”, detalhou.

“Quando a gente fomenta emprego, investe em uma receita perene. Quando alguém emprega 10, 20 ou 100 funcionários, eles serão funcionários por uma década. É diferente de fazer um investimento de R$ 100 milhões em uma máquina. É importante também, mas temos uma preocupação muito grande em dar incentivos e benefícios para quem gera emprego”, acrescentou Bekin.

No Paraná, o primeiro quadrimestre de 2021 foi o melhor dos últimos 11 anos na geração de empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. De janeiro a abril, foram 87.804 novos postos de trabalho abertos – uma diferença grande comparada ao mesmo período de 2020, quando os números fecharam no negativo por consequência da pandemia de Covid-19.

PESQUISA – Os dados utilizados pelo Doing Business são referentes até o dia 1° de setembro de 2020. A pesquisa foi produzida pelo Grupo Banco Mundial a pedido da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil e com patrocínio da Confederação Nacional de Bens, Comércio e Turismo (CNC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

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Setor de serviços cresceu 8,5% no 1º bimestre de 2024; turismo teve alta de 2,1%

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As empresas paranaenses ligadas ao setor de prestação de serviços tiveram um crescimento de 8,5% no volume de suas atividades nos dois primeiros meses de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho do Paraná ficou bem acima da média nacional, que foi de 3,3%, e consta nos resultados da mais recente Pesquisa Mensal de Serviços ,divulgada na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos últimos 12 meses analisados, o crescimento registrado para o segmento em nível estadual é de 10,9%, o maior do Sul do País. No mesmo recorte de tempo as empresas catarinenses tiveram uma variação positiva de 8,1% no volume das suas atividades, enquanto as gaúchas registraram uma alta de 3,8%. Na média nacional, houve crescimento de 2,2%.

Os dados do levantamento também apontam uma alta de 6,3% no volume de serviços no Paraná em fevereiro quando comparado ao mesmo mês de 2023. O índice é mais do que o dobro do Brasil neste comparativo, que foi de 2,5%.

Todos os segmentos analisados pelo IBGE tiveram resultado positivo no Paraná no acumulado do 1º bimestre. Os serviços prestados a família aumentaram 3,5% em relação a janeiro e fevereiro de 2023. Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 5,9% no mesmo período, enquanto os transportes, serviços auxiliares e correio variaram 9,4%.

As maiores altas, no entanto, aconteceram nas empresas que prestam serviços de informação e comunicação (10,6%) e outros serviços (10,8%).

TURISMO – Analisado de forma separada pelo IBGE, o setor de Turismo também dá mostras de que continua aquecido no Paraná. Entre janeiro e fevereiro, o setor teve alta de 0,5% nas atividades, em um movimento contrário ao nacional, que caiu 0,8% neste intervalo de tempo. Apenas cinco estados registraram variação mensal positiva.

No ano, as atividades turísticas acumulam 2,1% de crescimento quando comparadas ao primeiro bimestre de 2023. O resultado foi o melhor do Sul do Brasil, à frente de Santa Catarina (1,3%) e do Rio Grande do Sul (-4,8%), e sete vezes maior do que a média nacional (0,3%). O aumento também se refletiu na melhora do caixa das empresas do ramo, que viram a sua receita ser ampliada em 10% no primeiro bimestre de 2024.

ECONOMIA DINÂMICA – Os resultado do segmento de serviços e do turismo acompanham uma tendência que já havia sido comprovada pelas mais recentes pesquisas do IBGE em relação a outros setores da economia estadual. No 1º bimestre, o crescimento das indústrias instaladas no Paraná foi de 4%, enquanto o comércio acumula uma alta de 6,9% nos dois primeiros meses de 2024, demonstrando o dinamismo da economia paranaense. (AEN/Foto: Gilson Abreu)

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Licenciamentos ambientais: verão atraiu R$ 115 milhões em investimentos no Litoral

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Além da fiscalização ambiental, com a aplicação de R$ 2 milhões por crimes contra a natureza, o Instituto Água e Terra (IAT) emitiu 72 licenciamentos para instalação de novos empreendimentos no Litoral do Paraná durante a temporada 2023-2024 de verão – a estação termina oficialmente nesta quarta-feira (20).

Juntos, os anúncios privados para a construção de novas edificações, plantas industriais, usinas de geração hidrelétrica e postos de combustível, entre outros, além das obras públicas, como desassoreamento de rios por parte da Sanepar e a revitalização da região de molhes em Pontal do Paraná, resultaram em um investimento de R$ 115.104.588,05. A estimativa aponta para a geração direta de 200 postos de trabalho.

Somente a empresa Catallini Terminais Marítimos S.A investirá R$ 90 milhões na expansão da planta de Paranaguá. Outros R$ 2,6 milhões serão aplicados pela Cacatu SPE Ltda. em uma central geradora hidrelétrica em Antonina. Já a injeção financeira no setor imobiliário de Guaratuba será de R$ 3 milhões por parte da empresa MCE Participações Ltda, especializada em instalações industriais, galpões, centros de distribuição e condomínios industriais.

“Trabalhamos em diversas áreas do licenciamento durante todo o verão, desde atividades poluidoras, investimentos imobiliários, obras de utilidade pública e autorizações florestais. A dedicação de todos fez com que as liberações saíssem do papel”, afirma a engenheira química do Escritório Regional do IAT no Litoral, Luísa Serenato.

OBRAS PÚBLICAS – Em relação às ações públicas, a Sanepar destinou pouco mais de R$ 8 milhões para o desassoreamento do Rio das Pombas, responsável pelo abastecimento de água em Matinhos e Pontal do Paraná. Também em Pontal, o IAT emitiu a Licença Prévia (LP) para revitalização de parte da orla, na região dos molhes. O investimento é de R$ 11 milhões. “São obras importantes e que frequentemente são pedidas pela população. Quando essas manutenções não são feitas, as cidades litorâneas sofrem muito”, explica a engenheira química.

Para dar conta dos pedidos por autorização ambiental, o escritório regional do IAT em Paranaguá foi encorpado com o empréstimo temporário de 80 servidores dos demais núcleos do IAT no Estado. “No caso dos licenciamentos, partimos para forças-tarefas, com a dedicação exclusiva de boa parte dessas pessoas”, destaca o gerente do escritório do IAT no Litoral, Altamir Hacke.

ECONOMIA – Diretor-presidente do Instituto Água e Terra, Everton Souza afirma que os investimentos confirmam o bom momento da economia do Paraná, um dos maiores geradores de empregos com carteira assinada no País – apenas em janeiro deste ano foram criadas mais de 20 mil vagas formais no Estado. “Reforça o acerto das medidas tomadas pelo governador Ratinho Junior, que aliou a qualidade ambiental ao desenvolvimento econômico e social”.

Souza ressalta que o Estado trata o Litoral como prioridade, fazendo com que a região recebesse o maior volume de investimentos públicos da história. Cita como exemplo os R$ 354,4 milhões destinados para a primeira fase da recuperação da Orla de Matinhos, obra com índice de execução superior a 93%, além dos projetos para a construção da ponte que vai ligar Matinhos a Guaratuba, em fase de licenciamento pelo órgão ambiental, e a canalização e duplicação da Avenida JK, em Matinhos.

Ele também destacou as ações do Verão Maior Paraná, que geraram um incremento de R$ 107,6 milhões no PIB com 4 milhões de visitantes. Segundo o Ipardes, também houve um aumento de R$ 6 milhões na arrecadação de ICMS no período. (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

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Orquestra Sinfônica do Paraná abre a temporada 2024 com obra de Heitor Villa-Lobos

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A manhã de segunda-feira (26) foi marcada pelo primeiro ensaio da Orquestra Sinfônica do Paraná para a temporada 2024. Sob a regência do maestro titular Roberto Tibiriçá e a presença da soprano solo ítalo-brasileira Camila Provenzale, o concerto de abertura “Floresta do Amazonas”, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, será acompanhado de coro sinfônico, em duas sessões para o público: sexta-feira (1º), 20h30, e domingo (3), às 10h30.

O primeiro encontro de todo o corpo artístico com o maestro titular foi prestigiado pela secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. “É muita emoção e alegria ter o privilégio de vir aqui assistir um ensaio do concerto de abertura da temporada com todo esse simbolismo dos 140 anos do Guaíra”, disse.

O diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, Cleverson Cavalheiro, destaca o trabalho intenso que acontece nos bastidores do teatro diariamente. “Nosso objetivo é levar ao palco uma programação diferenciada, ainda mais neste ano tão marcante pelos 140 anos do Teatro Guaíra, 70 do Guairinha e 50 anos do Guairão. E começamos com uma obra brasileira de Villa-Lobos que expressa o talento dos músicos e, ao mesmo tempo, impacta nossa consciência pela sustentabilidade do planeta”, afirmou.

Para Roberto Tibiriçá, a temporada deste ano abre com uma obra monumental. “’Floresta do Amazonas’ é uma das obras icônicas de Villa-Lobos. O público pode esperar ouvir sons da floresta, de pássaros e outros animais preenchendo o auditório, com a Orquestra em companhia das belas vozes da soprano e do coro masculino. Estou bem animado e desejo que seja um momento especial”, afirmou.

A programação de 2024 terá novidades, como a Série Ouro, com quatro concertos noturnos com o ciclo completo das sinfonias de Brahms e grandes nomes da música como convidados. Os tradicionais concertos aos domingos de manhã seguem como um programa cultural para curtir entre família e amigos.

Além dos concertos, a Orquestra vai se unir aos demais corpos do complexo cultural – Balé Teatro Guaíra, Escola de Dança, Teatro Guaíra e G2 Cia. de Dança – para apresentar ao público “Romeu e Julieta”, “Lendas Brasileiras”, “O Quebra-Nozes” e novas criações. A Orquestra Sinfônica ainda participa da iniciativa Guaíra para Todos, que leva espetáculos gratuitos dos corpos artísticos para além do Teatro Guaíra, chegando a outras cidades do Paraná.

Serviço:

Orquestra Sinfônica do Paraná e coro sinfônico em “Floresta do Amazonas”

Apresentações:

1º de março (sexta), às 20h30

3 de março (domingo), às 10h30

Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada). Disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra ou pelo site (Foto: Kraw Penas/SEEC PR

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