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Primeiros equipamentos das obras de revitalização da orla já estão em Matinhos; veja o cronograma

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Os primeiros tubos que serão utilizados nas obras que aumentarão a faixa de areia já chegaram ao município de Matinhos, no Litoral do Paraná. O transporte aconteceu neste final de semana e nesta segunda-feira (14) o terreno onde ficará o canteiro de obras será apresentado por autoridades do Estado e representantes do Consórcio Sambaqui, que venceu a licitação pública, à sociedade local.

O momento é de preparação do canteiro de obras e contratação dos profissionais que irão trabalhar no local – fase conhecida como “mobilização”. O consórcio também está estruturando o escritório e o cronograma de obras, que ainda pode sofrer alterações. De acordo com a estimativa inicial, a dragagem, que utilizará esses tubos, deve começar a ser realizada no mês de julho, com duração de aproximadamente 12 semanas.

“É uma obra emblemática e que finalmente começa a fase de mobilização. Estamos animados porque teremos uma nova Matinhos daqui a alguns anos, mais moderna e com mais segurança contra as ressacas”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“A chegada dos primeiros equipamentos é um marco para essa obra que irá mudar a história do litoral paranaense. O início da dragagem em si depende de toda essa estruturação, mas já os trabalhos para isso já estão sendo realizados”, completa o secretário Márcio Nunes, de Desenvolvimento Sustentável e Turismo.

Fazem parte dos preparativos da dragagem a chegada dos tubos de aço – cada um tem 12 metros de comprimento e pesa 12 toneladas; a soldagem desses tubos; o transporte para a praia e a conexão em um grande duto de 3 quilômetros. Também nessa fase ocorre a chegada de tratores, escavadeira e rebocador, para que os tubos sejam transportados ao mar. A dragagem levará para a praia um total de 2,7 milhões de metros cúbicos de areia ao longo de 6,3 quilômetros (do Morro do Boi até o Balneário Flórida).

“Vamos iniciar pela dragagem, para não correr o risco de estar com a praia em obras no próximo verão. A intenção é que todos já possam desfrutar de uma praia com mais areia já na temporada 2022/2023”, explica o secretário.

O presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza, destaca que a obra solucionará os problemas causados pela erosão e pela drenagem urbana de Matinhos. “Uma obra esperada por duas décadas e que já está em andamento”, define.

As obras vão gerar mais de 300 empregos diretos, e a maioria dos recrutamentos está sendo feita pela Agência do Trabalhador de Matinhos, no intuito de ocupar o maior número de vagas com moradores da própria cidade.  “É uma obra que vai mudar a história de Matinhos, e ainda vai gerar emprego e renda para nossa população”, afirma o prefeito Zé da Ecler.

ETAPAS – A obra de Revitalização da Orla de Matinhos será realizada em duas etapas, num valor total de R$ 500 milhões. A primeira etapa, com orçamento de R$ 314,9 milhões, prevê serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico; estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem; e revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de árvores nativas.

Também serão realizadas melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias. O objetivo é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral. Essa combinação vem destruindo e comprometendo boa parte da infraestrutura urbana, turística e de lazer no município de Matinhos.

Essa etapa começará justamente pela dragagem – com intervenções ao longo de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi e o Balneário Flórida e engorda da faixa de areia em cerca de 70 metros, em média. O volume total de areia chega a 2,7 milhões de metros cúbicos.

A empesa belga Jan de Nul, integrante do Consórcio Sambaqui, é a responsável por essa etapa. A empresa também foi a responsável pelas obras no litoral catarinense, que recentemente aumentou a faixa de areia de Balneário Camboriú.

Nos 6,3 quilômetros da Avenida Paraná até o Balneário Flórida, serão instalados também dois guias correntes, dois headlands e um espigão. Em uma segunda etapa, será recuperado trecho de 1,7 quilômetro entre os balneários Flórida e Saint Etienne. Haverá, ainda, a instalação de novos equipamentos urbanos, como ciclovia, pista de caminhada e corrida, pista de acessibilidade e calçada.

A EMPRESA – A obra da dragagem será feita pela empresa belga Jan De Nul, integrante do Consórcio Sambaqui. Com vasta experiência internacional, a Jan de Nul foi a responsável também pela obra de engorda da praia em Balneário Camboriú (SC), recentemente.

CANTEIRO DE OBRAS – O canteiro de obras está sendo montado no balneário Flórida, em um terreno na Avenida Beira Mar onde serão recebidos e depositados os materiais a serem utilizados, bem como as máquinas e equipamentos. Esta é a etapa de Mobilização, que vai até o final de março.

PRIMEIRA SOLDA – Os tubos de aço pelo quais será feita a dragagem já começaram a chegar. De fabricação belga, têm 12 metros de comprimento e pesam 12 toneladas cada um. No próprio Canteiro de Obras, eles serão soldados em duplas – transformando-se em tubos de 24 metros. Também no canteiro será feita a inspeção das soldas por ultrassom.

MONTAGEM DO DUTO – Após a primeira soldagem, os tubos de 24 metros serão levados para a areia da praia, onde serão conectados até formarem um duto de 3 quilômetros, tecnicamente chamado de Linha de Recalque. Essa etapa começa em abril, e a previsão é que de seja finalizada até o mês de junho.

INSTALAÇÃO DA LINHA DE RECALQUE – Finalizada a montagem, o duto é colocado mais próximo da água durante a maré baixa. Quando a maré encher, uma das extremidades da Linha de Recalque será içada por um rebocador e levada para alto mar – enquanto a outra extremidade permanece na praia. Essa é uma das etapas mais sensíveis e que requer mais atenção.

DRAGAGEM – A extremidade da Linha de Recalque levada para o mar é então conectada à draga – embarcação especial que remove areia do fundo do mar. Essa areia, então, é transportada por 3 quilômetros, pelo duto, até a praia. Essa etapa deve iniciar em julho.

PONTOS DE DRAGAGEM – A primeira fase da dragagem será no Balneário Flórida, em frente ao canteiro de obras. Quando encerrada, a Linha de Recalque será rebocada até o balneário Flamingo. E, por fim, para Caiobá – na altura do Sesc. A finalização da dragagem está prevista para outubro/novembro deste ano.  (Foto: SEDEST/Fonte: AEN)

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Com 133 mil empresas, Paraná registra alta de 12% no volume de novos negócios em 2025

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O Paraná registrou 12,85% de crescimento no saldo de empresas entre janeiro e outubro de 2025 em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é resultado da diferença entre negócios abertos (308.507) e fechados (175.370). Nos primeiros dez meses do ano, o saldo foi de 133.137 empresas, enquanto no mesmo período de 2024 o número era de 117.972.

Considerando apenas o número de empresas abertas, o crescimento chega a 16,86%, já que em 2024 o número entre janeiro e outubro foi de 263.986. Dos negócios abertos entre janeiro e outubro de 2025, 73,55% são Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,66% são Sociedades Limitadas (LTDA) e 1,44% se enquadram na categoria Empresário. As demais modalidades somam 0,35% do total.

Apenas em outubro, o saldo total foi de 13.409 negócios, visto que 29.409 empresas foram abertas e 16.000 foram fechadas. Os dados fazem parte do Painel de Empresas, divulgado nesta sexta-feira (7) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretária Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado se aproxima ainda mais dos 2 milhões de empresas ativas.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e outubro deste ano, 37.659 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Logo na abertura, 21.537 dessas empresas receberam o benefício, enquanto 16.122 ganharam o selo após alteração contratual. Desses empreendimentos, 7.582 estão em Curitiba, que lidera o ranking de concessões, seguida por Maringá, com 1.848, e Londrina, com 1.425.

Já está em vigor desde 1º de outubro o decreto do governo estadual subiu o número de atividades enquadradas como de baixo risco de 771 para 975, colocando o Paraná entre os estados que mais dispensam licenças e alvarás no Brasil.

VELOCIDADE NA ABERTURA – No mesmo quadro, o Paraná também segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em outubro, 19 horas abaixo da média nacional de 27 horas. (Foto: Daniel Castellano/Prefeitura de Curitiba)

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Curitiba se consolida como destino dos grandes shows, que aquecem o turismo da capital

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Curitiba vem se consolidando, nos últimos anos, como parte da rota dos grandes shows nacionais e internacionais. Apenas nos últimos meses, artistas do calibre de Sting, The Offspring, Gilberto Gil e Katy Perry se apresentaram na cidade, cada qual trazendo milhares de pessoas vindas de várias partes do país. Nos próximos dias será a vez de Luan Santana e do Guns N’ Roses mostrarem como a capital paranaense consegue abrigar espetáculos de diferentes gêneros.

As razões para a vinda de tantas apresentações vão desde as políticas públicas de incentivo, como a redução da alíquota do ISS (Imposto sobre Serviços), de 5% para 2% para eventos ocorrida em 2018, até a infraestrutura da cidade. Curitiba conta com espaços de qualidade para eventos de diferentes portes, como a Arena da Baixada, o estádio Couto Pereira, a Pedreira Paulo Leminski, além de diversas casas de shows e parques aptos a receberem espetáculos com grandes públicos. Além disso, a capital paranaense tem uma ampla rede hoteleira e gastronômica para atender tantos visitantes.

Gislaine Queiroz, presidente do Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau afirma que ao sediar eventos tão diversos e de alto impacto, Curitiba se reafirma como referência em turismo, cultura e negócios. “A intensa movimentação turística faz com que a cidade atinja até 100% de ocupação hoteleira, incluindo tanto a rede formal quanto opções alternativas como Airbnb e hostels”, declara a presidente. Atualmente a cidade conta com mais de 34 mil leitos disponíveis, entre hotelaria formal e informal.

Melhor momento do turismo

Rodrigo Swinka, presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), entende que  a realização de grandes shows, nacionais e internacionais, movimenta a economia, atrai visitantes e amplia a visibilidade da cidade.

“Cada evento impulsiona a hotelaria, a gastronomia e o comércio, além de incentivar o público a conhecer nossos atrativos turísticos. É, sem dúvida, o melhor momento do turismo em Curitiba”, comenta Swinka.

Para Jonel Chede Filho, presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), este cenário é resultado do grande esforço dos setores públicos municipal e estadual para recuperar o turismo no período pós pandemia. ”Nós temos shows expressivos que lotam os hotéis. Em muitos casos quando se abre a venda dos ingressos destes shows, nós já percebemos um grande movimento de busca de reserva nos hotéis”, declarou Chede.

Os fãs dos artistas, além de curtirem as apresentações, também aproveitam para curtir a cidade. Nataliely Prux, de 25 anos, veio com um grupo de 20 pessoas de Itapoá (SC) para assistir ao show do Luan Santana que acontece neste sábado (25/10). As fãs estão em hotéis e hostels da cidade e se revezam no acampamento para conseguirem os melhores lugares no estádio para ver seu ídolo. “Estamos nos revezando na fila desde o sábado passado. Como vai ser a gravação do DVD, vai ser um show especial e as expectativas são altas”, declara a fã.

Mariana Alcântara, 24 anos, também está acampada na fila aguardando por Luan Santana. Ela veio de São Paulo com os amigos e pretende também aproveitar Curitiba após a apresentação sertaneja. ”Nós vamos turistar, conhecer os parques, tem muita coisa bonita para conhecer antes de viajar de volta para São Paulo”, afirma a moça. (Foto: Levy Ferreira/SMCS)

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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