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Curitiba terá 500 bicicletas compartilhadas e 50 estações do serviço

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O prefeito Rafael Greca anunciou a primeira empresa habilitada a prestar o serviço de bicicletas compartilhadas em Curitiba, a Tembici, nesta quinta-feira (22/9), Dia Mundial sem Carro, no estacionamento da Prefeitura. Serão 50 estações, em locais que ainda serão definidos, e 500 bicicletas disponíveis nos principais eixos cicloviários da cidade.

O anúncio faz parte da ação Curitiba Viva Bem, da Semana Nacional do Trânsito e do Setembro da Mobilidade, um estímulo da Prefeitura à intermodalidade, com foco no pedestre e na adoção de tecnologias limpas de transporte.

“Esse é um momento de fundação de uma nova mentalidade, de abandonar a ideia de andar somente de carro”, disse Greca

“A prioridade na cidade é de quem anda a pé, de bike, de transporte coletivo e, por último, de transporte individual”, ressaltou o prefeito. Ele comemorou: “Viva Curitiba, que agora tem ‘bici’.”

Greca destacou também a presença da professora e influenciadora digital Viviane Mendonça, que não tem carro e faz seus deslocamentos de bike por toda a cidade. “Viviane é um exemplo de curitibinha que vai em direção ao futuro”, elogiou o prefeito.

Malha cicloviária

Curitiba conta com uma malha cicloviária de 252,1 quilômetros, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. Até 2025, a cidade terá mais de 400 quilômetros de estrutura cicloviária espalhada pelos bairros.

A empresa Tembici foi a primeira a apresentar proposta no chamamento público, iniciado em maio pela Prefeitura e que prevê a implantação, instalação, manutenção e operação de sistemas de compartilhamento de bicicletas.

“O projeto em Curitiba é mais uma importante etapa do nosso propósito de transformar as cidades e a forma como as pessoas se deslocam. Temos certeza de que as bikes se tornarão parte da rotina dos curitibanos, em deslocamentos mais eficientes, econômicos e sustentáveis”, conta Juliana Minorello, diretora de Relações Governamentais e Advocacy da Tembici.

A empresa é líder em micromobilidade na América Latina e conta com 18 mil bicicletas nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre, além de Santiago no Chile e Buenos Aires na Argentina.

Segundo o secretário do Governo Municipal e presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur, a iniciativa está inserida no Plano de Estrutura Cicloviária de Curitiba e alinhada aos demais projetos de mobilidade ativa, como o Caminhar Melhor. “Essa é mais uma etapa cumprida do plano de mobilidade da cidade”, afirmou Jamur.

Após o anúncio, o vice-prefeito Eduardo Pimentel, com a Família Folhas, testou e deu uma volta com as novas bikes.

Como vai funcionar

O sistema de compartilhamento de bikes com estação irá funcionar 24h, sete dias por semana, permitindo o acesso a informações, o cadastramento de usuários, retirada e devolução das bikes, de forma ininterrupta.

Para que possam utilizar as bicicletas, os usuários terão que fazer um cadastro e adquirir um plano pelo aplicativo de celular que será disponibilizado pela Tembici. A empresa oferecerá assinatura variadas, como viagem única, plano lazer, plano mensal e plano anual, para contemplar usuários eventuais e habituais. Os preços ainda estão sendo definidos pela empresa e vão depender do número de patrocinadores. Após o uso, a bike precisará ser devolvida obrigatoriamente em uma das estações. A fiscalização do serviço será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, através da Superintendência de Trânsito (Setran).

Segundo a superintendente de Trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella, o edital de chamamento público segue aberto e outras empresas interessadas podem iniciar o processo de credenciamento a qualquer momento.

Equipamentos

As bicicletas disponíveis nas estações poderão ser convencionais ou elétricas e devem estar em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e suas Resoluções sobre os critérios e equipamentos obrigatórios.

No caso das bicicletas elétricas, elas devem atingir a velocidade máxima de 25 km/h e possuir indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral, espelhos retrovisores em ambos os lados e pneus em condições de segurança.

Implantação

Em até 30 dias, a Tembici fará a apresentação de um protótipo de estação com quatro bicicletas, em local a ser definido pela SMDT. O equipamento então passará por uma avaliação de uma comissão formada por técnicos da Setran e do Ippuc.

Após a aprovação da estação-teste e do licenciamento dos equipamentos, a empresa terá 60 dias para disponibilizar 70% da frota, e mais 30 dias para atingir 100% da frota. Ou seja, após aprovado o protótipo, a Tembici terá 90 dias para disponibilizar as 500 bikes.

A localização das estações que irão abrigar os equipamentos está sendo discutida com a Prefeitura de Curitiba. Os locais precisam estar adequados com os espaços disponíveis nas vias públicas, logradouros da cidade e nos principais eixos cicloviários, com maior enfoque na região central.

Foto: Pedro Ribas/SMCS

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Mais dois bairros de Pinhais atingem 100% de iluminação em led

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A Prefeitura de Pinhais, por intermédio da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop), dando continuidade ao plano de modernizar toda a estrutura de iluminação pública do município, vem substituindo todas as lâmpadas halógenas por LED. Atualmente, 75,1% da cidade já é iluminada com o sistema mais moderno.

Estância Pinhais e Vargem Grande são os mais recentes bairros a terem todas as lâmpadas halógenas substituídas por LED. Com esses dois, são seis bairros do município 100% iluminados com a tecnologia mais moderna. Anteriormente, Maria Antonieta, Pineville, Atuba e Alto Tarumã já haviam recebido a melhoria.

Além de iluminarem melhor, trazendo mais segurança à população, as lâmpadas com essa tecnologia também propiciam economia de recursos aos cofres públicos, por consumirem significativamente menos energia elétrica.

Em média, a economia com energia elétrica vem sendo de 30%. Atualmente já são 9.974 pontos de iluminação pública com essa tecnologia, com todas as regiões contempladas. O planejamento da prefeitura, por meio da Semop, que é quem realiza o serviço, é que toda a cidade já esteja 100% iluminada em LED até o fim de 2024.

Além desse serviço de substituição das lâmpadas halógenas pelas de LED, as novas luminárias já estão sendo instaladas com plaquetas de identificação, para tornar mais fácil o reconhecimento pelas equipes da Semop, em caso de manutenção.

As plaquinhas são formadas por uma letra e três números e assim permite aos munícipes informar exatamente qual é a luminária com defeito, ao abrirem um chamado. Das 13.276 luminárias na cidade, 8.845 já têm as placas de identificação, o que representa 66% do total. (Fonte e foto: SCSP)

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Setor de serviços cresce 5% no 1º trimestre do ano no Paraná; turismo avança 2,7%

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O volume do setor de serviços do Paraná cresceu 5% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado está quase quatro pontos percentuais acima da média nacional, que fechou os três primeiros meses com crescimento de 1,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os principais responsáveis pelo crescimento foram os subgrupos outros serviços (11,1%), serviços de informação e comunicação (9,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,8%), serviços de transporte (3,1%) e serviços prestados às famílias (2,9%). O segmento outros serviços envolve, por exemplo, compra, venda e aluguel de imóveis próprios; manutenção e reparação de veículos automotores; atividades de apoio à agricultura; e coleta de resíduos.

Os resultados da PMS também são positivos no Paraná na comparação mensal (de fevereiro para março), com crescimento de 0,4% no Estado, e no comparativo dos últimos 12 meses, em relação aos 12 meses anteriores, com evolução de 9,8%, enquanto a média nacional no período foi de 1,4%. No cenário nacional, a expansão do volume de serviços de fevereiro para março foi acompanhada por quatro das cinco principais atividades, com destaque para informação e comunicação (4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,8%).

RECEITA – O primeiro trimestre também encerrou com aumento na receita do setor, de 9,3%, enquanto a média nacional fechou em 5,4%. De fevereiro para março o crescimento da receita no Paraná foi de 1,7%, similar à nacional, de 1,8%. Nos últimos 12 meses, que permite uma avaliação mais ampla do cenário, as receitas cresceram 11,5%, o quinto melhor resultado do País, atrás de Tocantins (15,7%), Acre (12,7%), Mato Grosso (12,4%) e Distrito Federal (12,1%).

TURISMO – O índice de atividades turísticas, que compõem esse segmento, cresceu 2,7% no primeiro trimestre (enquanto a média nacional fechou em 0,4%), 2,6% no comparativo mensal (fevereiro a março) e 7,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Nesse último recorte o turismo do Paraná apresenta o melhor resultado da região Sul e também está acima da média nacional (4,4%).

De acordo com o IBGE, cinco dos 12 locais pesquisados registraram movimento de expansão em março. A contribuição positiva mais relevante ficou com a Bahia (9,8%), seguida por Santa Catarina (4,5%) e Paraná (2,6%). Em sentido oposto, São Paulo (-1,6%), Distrito Federal (-6,2%) e Rio de Janeiro (-0,8%) assinalaram os principais recuos em termos regionais. (AEN/Foto: Ari Dias)

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Paraná amplia força-tarefa dos bombeiros no RS e prazo da campanha de arrecadação

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A força-tarefa do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) que atua na pior tragédia natural da história do Rio Grande do Sul está sendo renovada e ampliada nesta quarta-feira (8). Um grupo de 37 bombeiros militares foi deslocado de várias partes do estado para substituir a equipe que já vinha trabalhando nas regiões afetadas por enchentes desde a madrugada de 2 de maio. Assim como o primeiro grupo de profissionais, este também é formado por pessoal com treinamento em grandes desastres. A previsão é que permaneça no território gaúcho até o próximo dia 16, sob a liderança do capitão Maurício Batista Dubas.

Outra medida de apoio ao Rio Grande do Sul atualizada pelo Governo do Paraná foi a prorrogação até o dia 22 de maio da campanha SOS RS, organizada pela primeira-dama Luciana Saito Massa e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. Alimentos não perecíveis (inclusive ração animal), além de água potável, materiais de higiene e limpeza, colchões, colchonetes, cobertores, roupas, roupas de cama e banho, calçados e utensílios domésticos podem ser entregues em qualquer unidade do CBMPR, das 8h às 20h. Unidades do Instituto Água e Terra (IAT) também estão recebendo doações.

Comandante-geral do CBMPR, o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior, que esteve presente na saída da equipe de Curitiba na quarta-feira (8), da sede do GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático), destacou o trabalho da Corporação no Rio Grande do Sul e ressaltou a solidariedade da população paranaense.

“Já passamos de 500 toneladas de arrecadação, é uma das maiores que aconteceu dentro do Estado. O Corpo de Bombeiros está com mais de 2 mil voluntários cadastrados em todo o Paraná para ajudar com as doações nos quartéis. Tenho de agradecer a todos esses voluntários que trabalharam ontem (7) até as 23 horas de forma exaustiva, mas também vibrante e muito carinhosa”, declarou.

Ele também destacou a importância desse rodízio entre os integrantes da força-tarefa. “Os nossos bombeiros trabalharam durante esses oito dias de forma incansável, dormiram muito pouco trabalhando cerca de 20 horas por dia. Isso faz com que esse rodízio seja importante para que tenhamos uma tropa com energia renovada, pronta para o melhor atendimento”, disse.

O raciocínio foi reforçado pelo capitão Maurício Batista Dubas, que destacou ainda que a troca dos componentes da força-tarefa é reflexo natural do principal desafio nesse tipo de ocorrência. “A principal dificuldade é a situação como um todo. E, mesmo a gente estando preparado, ver as pessoas sofrerem afeta o psicológico do militar”, comentou.

Assim como o comandante-geral, ele também ressaltou o aspecto físico, em que o desgaste causado pelo esforço braçal nos trabalhos de campo é acentuado pela falta de descanso qualificado. “A mente e o corpo trabalham e são levados ao extremo. E você está operando equipamentos, dirigindo viaturas, então isso exige bastante”, disse. “Mesmo com todo preparo, a estafa mental e física chega em dado momento. A troca é para não comprometer a operação, não colocar em risco as pessoas que estão sendo ajudadas e os próprios bombeiros”.

RESGATES – Durante os seis primeiros dias de atividade nas cidades gaúchas, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná foi responsável pelo resgate de 930 pessoas, além de centenas de animais.

O novo contingente paranaense deve seguir trabalhando no resgate de vítimas da enchente e no transporte de remédios, profissionais e materiais. “O primeiro momento, nesse tipo de desastre, é de salvamento. Das pessoas que precisam de ajuda imediata, em que o risco à vida é iminente. Ainda temos essa situação por lá. Nesse sentido, vamos atuar com o salvamento ainda, seja com embarcações ou com a aeronave”, afirmou Dubas.

Aos poucos, outras atividades podem ser desempenhadas pelas equipes de segurança, como a busca pelos desaparecidos. “Independentemente do tipo de atividade, vamos dar continuidade, ajudando as pessoas que estão necessitadas, minimizando o seu sofrimento da forma mais eficiente e mais profissional possível”, disse o líder da nova força-tarefa.

A equipe se desloca em caminhonetes com tração nas quatro rodas, capazes de encarar terrenos adversos e acidentados. Na bagagem, as dez viaturas levam mais quatro embarcações – outras nove já estão sendo utilizadas por lá –, motores para essas embarcações, além de material para manutenção e equipamentos de proteção individual, inclusive aqueles voltados a situações de água rápida, como inundações.

A projeção do comandante da missão é de encontrar um cenário delicado, com o nível dos rios ainda exigindo atenção e com muita gente em situação de risco. A previsão do tempo, inclusive, aponta mais chuva, ventos fortes e até granizo. Mas o capitão Dubas entende que em quase uma semana de operação de socorro, os diversos atores envolvidos nesse mutirão de ajuda já desenvolveram um modo de atuação mais propício a cada localidade. Essa experiência adquirida facilita o processo de apoio às vítimas.

“Cria-se uma expertise. Você chega no local, entende o que está acontecendo e o que precisa ser feito. O apoio, a resposta que se necessita, acaba acontecendo num tempo menor e com uma qualidade maior para todos os envolvidos”, acrescentou o bombeiro paranaense. Fonte: AEN – Foto: Ricardo Ribeiro)

Paraná amplia força tarefa e campanha de arrecadação Foto: Gilson Abreu/SGAS

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