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Perspectivas são boas para a primeira safra de verão no Paraná, afirma o Deral

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A safra de inverno 2023/24, que está no término da colheita no Paraná, não deve atingir todo o potencial, em razão das condições climáticas durante o período de desenvolvimento. Mas para a primeira safra de verão 2024/25 as perspectivas são boas até o momento, com possibilidade de recuperar as perdas ocorridas no último ciclo. Os dados fazem parte da Previsão Subjetiva de Safra (PSS), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A principal cultura de inverno, que está em fase de colheita, é o trigo. A nova estimativa aponta produção de 2,3 milhões de toneladas. Representa redução de 36% comparativamente ao ano passado, quando foram colhidas 3,6 milhões de toneladas, e 38% em relação ao potencial de 3,7 milhões de toneladas previstos inicialmente.

“A cultura foi impactada por geadas, mas principalmente pela seca”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista das culturas de inverno no Deral. Segundo ele, a geada foi mais decisiva no rebaixamento da qualidade do produto, sobretudo na região Sul do Estado.

A área plantada também encolheu, ficando em 1,146 milhão de hectares, 18% a menos que os 1,392 milhão de hectares da safra 22/23. Até agora foram colhidos aproximadamente 87% dessa área, restando lavouras a campo principalmente nas regiões mais ao Sul do Estado. “Os relatos são de que essas áreas tardias, caso não recebam chuvas por muitos dias, tendam a ter boa produtividade”, salientou Godinho.

A cevada, outra das lavouras de inverno, tem projeção de produtividade melhor que a do ano passado. Se confirmar, podem ser colhidas 286 mil toneladas, 8% a mais que as 265 mil toneladas do ciclo anterior. No entanto, ficará 15% aquém da projeção inicial de 354 mil toneladas. Por enquanto foram colhidos 45% da área de 77,8 mil hectares.

SOJA – O plantio da soja da primeira safra de verão 2024/25 atingiu dois terços dos 5,8 milhões de hectares previstos. A estimativa é que, se houver clima razoável nos próximos 10 dias, a semeadura chegue a 90%, restando apenas áreas em que normalmente a tarefa é feita em períodos mais tardios.

De acordo com o analista da cultura no Deral, Edmar Gervásio, a tendência é que se tenha uma boa safra, com colheita superior a 22,4 milhões de toneladas, superando em pelo menos 21% as 18,5 milhões de toneladas do ciclo anterior. “Obviamente tem muitos fatores que ao longo da safra vão influenciar, mas neste momento as condições são muito boas, com chuvas regulares que dão janelas para o plantio”, afirmou.

MILHO – O milho já está praticamente todo plantado, cobrindo 95% dos 259 mil hectares previstos para a primeira safra. “Também nessa cultura espera-se uma boa produtividade”, disse Gervásio. A expectativa é que sejam colhidos 2,6 milhões de toneladas, volume 4% superior às 2,5 milhões de toneladas da primeira safra em 2023.

Por ser período de entressafra do milho, o produto está bem valorizado no mercado, com os produtores chegando a faturar até R$ 60,00 por saca.

FEIJÃO – A estimativa do Deral é que o feijão de primeira safra renda 277 mil toneladas, o que representaria aumento de 73% em relação às 160 mil toneladas do ano passado. Neste momento o plantio ultrapassou 90% da área de 143,6 mil hectares. “Está em boas condições, com exceção das primeiras lavouras, plantadas em agosto, que sofreram com o tempo mais seco em setembro”, afirmou Carlos Hugo Godinho.

Em relação aos preços pagos ao produtor, eles superaram R$ 300,00 e agora estão em torno de R$ 250,00 a saca do tipo preto, do qual o Paraná é o principal produtor. A perspectiva é que em um mês o feijão novo já comece a ser colhido.

OLERÍCOLAS – A segunda safra de batata paranaense 2023/24 está findando a colheita. Dos 10,5 mil hectares previstos, faltam apenas 78 hectares a serem colhidos na região de Cornélio Procópio, no Norte do Estado. Estima-se que ao final da colheita haverá 289 mil toneladas disponíveis dessa safra, ou 10% a menos que as 320 mil toneladas anteriores.

A batata da primeira safra 2024/25 está com 95% da extensão de 16,6 mil hectares já no solo. A estimativa é colher 508,6 mil toneladas.

Para o tomate de segunda safra 2023/24 houve pequena redução de área e de produção, que deve ficar em 110 mil toneladas, 3% a menos que as 113,6 mil do ciclo anterior. Já foram colhidos 98% dos 1,7 mil hectares.

O tomate de primeira safra 24/25 tem 72% dos 2,5 mil hectares projetados já semeados. “A previsão de colheita é otimista”, salientou o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista da cultura. Estima-se 170 mil toneladas, 12% acima das 151,7 mil toneladas da safra anterior.

Em relação à cebola, a área estimada é de 3,3 mil hectares, voltando ao patamar da safra 22/23, quando se plantou 3,4 mil hectares e se colheu 112 mil toneladas. No ciclo 23/24 foram 2,7 mil hectares para 88,7 mil toneladas. A projeção é que a atual chegue a 129 mil toneladas. Por enquanto foram colhidos 10% da área.

“As culturas estão se desenvolvendo bem, até porque o La Niña, se acontecer, vai ser a partir de meados de novembro”, ponderou Paulo Andrade. “A tendência é que não seja tão efetivo a ponto de termos estiagens prolongadas por aqui”.

MANDIOCA – A mandioca da safra 2023/24 já está sendo colhida com boas perspectivas. A estimativa é colher 3,6 milhões de toneladas. “É uma cultura com rusticidade importante, pois consegue vencer a seca severa enfrentada no Noroeste, onde a mandioca é mais cultivada”, disse o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

A nova safra está sendo plantada em cerca de 148 mil hectares, com estimativa de 4,1 milhões de toneladas. “O clima está bom neste momento, com a chuva ajudando tanto no plantio quanto na colheita”, acrescentou Godinho.

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Exposição no Espaço Cultural resgata trajetória da Assembleia Legislativa do Paraná

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A Assembleia Legislativa do Paraná lançou nesta segunda-feira (15), no Espaço Cultural da Casa, a exposição “Memórias do Legislativo: 171 anos de História da Casa de Leis do Paraná”. A mostra reúne documentos e peças do Arquivo Público do Paraná que retratam marcos importantes da política estadual desde a emancipação do Paraná, em 1853.

“Fico feliz em ser a proponente desta exposição na Assembleia. O Arquivo Público guarda a nossa história e precisamos fazer com que as pessoas a conheçam. Temos uma história muito bonita e espero que as pessoas venham visitá-la”, declarou a deputada Marli Paulino (SD).

De acordo com o presidente da Assembleia, Alexandre Curi (PSD), a exposição permite reviver a trajetória da instituição. “Hoje a Assembleia vive o melhor momento da sua história, mas é importante que saibamos todo o caminho percorrido. Aprovamos leis relevantes e fomos — e continuamos sendo — protagonistas do desenvolvimento do nosso Estado”. O primeiro-secretário, Gugu Bueno (PSD), também participou do evento.

Entre os destaques estão a cópia da Lei Imperial nº 704, que oficializou a criação da Província do Paraná, a Lei nº 33, que instituiu o Arquivo Público, além de anais legislativos do final do século XIX, atas de eleições do século XX e registros sobre a atuação de Rosy de Macedo, primeira deputada estadual e pioneira na participação feminina na política.

Fabiana Bergman, diretora do Arquivo Público do Paraná, destacou a importância da preservação. “Não há como pensarmos em um futuro melhor sem resgatar o passado. São documentos que, muitas vezes, as pessoas não imaginam que estão aqui. Também enfrentamos dificuldades para mantê-los, exigindo um trabalho sério de gestão documental, conservação e catalogação, a fim de garantir que a nossa história continue sendo contada”.

A exposição também apresenta itens simbólicos, como a máscara mortuária de Zacarias de Góes e Vasconcellos, primeiro presidente da Província e fundador da Assembleia Provincial. A peça foi produzida com tecnologia da NAPI, em parceria com a SETI e o Arquivo Público.

O secretário de Administração e Previdência do Paraná, Luizão Goulart, também participou do evento. “É necessário resgatar a história do nosso Estado, de suas figuras políticas e de fatos importantes. Esta exposição é uma pequena amostra do que temos no Arquivo Público, que boa parte da população desconhece”, afirmou. Ao final da abertura, menções honrosas foram entregues ao secretário Luizão e à diretora Fabiana.

A exposição segue até a próxima sexta-feira (19).

Serviço:

Exposição “Memórias do Legislativo: 171 anos de História da Casa de Leis do Paraná”

Local: Espaço Cultural da Assembleia Legislativa do Paraná

Horário: 9h às 18h

Iniciativa: deputada Marli Paulino (SD), com acervo do Arquivo Público do Paraná

Foto: Orlando Kissner/Alep

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Rony – produtos coloniais e caldo de cana conquistam Quatro Barras

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Com uma variedade de produtos coloniais fresquinhos e saborosos, o Produtos Coloniais Rony se tornou uma referência em Quatro Barras. No local, os clientes encontram delícias como caldo de cana e pastel colonial feito na hora, além de mel, pamonha, sorvetes, conservas, pimenta caseira, melado, salames, linguiça, banha, queijos e vinhos — todos vindos diretamente dos produtores rurais da cidade e da região.

O idealizador do negócio, o feirante e empreendedor Rony Elio de Souza Macedo, iniciou sua trajetória há nove anos, quando montou o primeiro trailer no Centro de Quatro Barras, ao lado do Banco Bradesco. “Graças a Deus, deu muito certo. Começamos a nove anos, com muito trabalho e determinação e ótimos produtos estamos colhendo os frutos do nosso trabalho”, relata Rony.

O empreendimento é tocado em família, com o apoio da esposa, da mãe, da irmã e de quatro funcionários. O atendimento próximo e acolhedor, somado à qualidade dos produtos, tem atraído não apenas os moradores da cidade, mas também turistas que passam pela região. “Nosso pastel é feito na hora, e o caldo de cana é sempre fresco. Os visitantes também buscam os sabores autênticos do interior, e estou sempre em busca de novidades para surpreender nossos clientes”, afirma.

Uma dessas novidades é a criação do primeiro pastel com recheio de salame colonial e queijo típico de Quatro Barras — uma receita exclusiva criada por Rony. “Essa ideia surgiu como uma forma de valorizar ainda mais os produtos da nossa terra. Foi um sucesso!”, comemora o empreendedor.

Serviço: Produtos Coloniais Rony

– Avenida São Sebastião, 68, Jardim das Acássias.

  Telefone, Rony (41) 99821-7911.

Da redação

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Piraquara viabiliza R$ 74 milhões para obras de pavimentação

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A Prefeitura de Piraquara garantiu um investimento de R$ 74 milhões, junto ao Governo do Paraná, para a execução de obras de pavimentação no município. Nesta terça-feira, 22 de julho, o Prefeito Marcus Tesserolli, o Marquinhos, apresentou aos vereadores os bairros e as ruas que serão contemplados com serviços de drenagem, pavimentação, calçamento, sinalização e paisagismo.

Para tornar possível a captação dos recursos da Secretaria de Estado das Cidades, a Superintendência de Projetos e Obras, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, foi reestruturada neste ano. A medida incluiu a contratação de profissionais técnicos para a recuperação e atualização dos projetos e orçamentos de pavimentação do município. Ao todo, 44 ruas de diferentes bairros serão asfaltadas.

“Fizemos toda uma reorganização para apresentar diversos lotes de projetos já no padrão exigido, o que representa o maior investimento da história em asfalto sem contrapartida do município. Captamos recurso direto do tesouro estadual, o que nos permitirá executar um grande volume de obras e, ao mesmo tempo, investir em saúde, educação, assistência social e demais áreas, graças à economia gerada”, destacou o Prefeito Marquinhos.

Ele também agradeceu ao Governo do Estado do Paraná pela parceria com Piraquara. “É um investimento histórico em termos de infraestrutura, fruto da colaboração e da sensibilidade do Governador Carlos Massa Ratinho Jr. com Piraquara, a quem expressamos nossa gratidão”, finalizou.

Após a confirmação dos investimentos, o município iniciou a próxima etapa, que consiste na inserção de todos os elementos técnicos (projetos, orçamentos, memoriais descritivos e demais documentos exigidos pelo PARANACIDADE) no Portal dos Municípios.

Em seguida, serão abertos os processos licitatórios para contratação das empresas responsáveis pela execução das obras. A previsão de início dos serviços é para o final de 2025.

Participaram da reunião o Presidente da Câmara Guanair Denílson Garcia dos Santos e os vereadores Amilton Lima, Cicero, Jonas Fausto, Lairton do Posto, Marildo Gomes, Matheus do Projeto, Negão da Calha, Pastor Andreis, Professor Gilmar, Professora Sonia, Valmir Nanico e Zézinho da Pizza.

Confira os bairros e as ruas que serão contemplados nesta etapa: www.piraquara.pr.gov.br

 (Fotos: SCP)

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