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Indústria paranaense avança 20% nos primeiros cinco meses do ano

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A produção industrial paranaense teve crescimento de 20% entre janeiro e maio de 2021, na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, o quinto melhor resultado do País. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No Brasil, a média de crescimento no período foi de 13,1%.

Com relação a maio de 2020, a atividade industrial avançou 23,7% no Estado, próximo à média nacional, de 24%. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 8,5%, superior ao crescimento no País, de 4,9% no período. Houve uma pequena retração na produção paranaense no mês de maio na comparação com abril, com queda de 1,4% – no Brasil, o crescimento de um mês a outro foi de 1,4%.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, vários índices econômicos demonstram que o Paraná está superando os períodos mais críticos das restrições da pandemia da Covid-19, que impactou diversos setores. O crescimento acumulado em relação a 2020, destacou, mostra capacidade de adaptação rápida ao momento mais desafiador da história.

“O Estado tem uma indústria forte e diversificada, que está contribuindo para o Estado superar a crise causada pela pandemia”, disse. “E a expansão da indústria impacta em todos os setores, puxa a geração de empregos e ajuda a desenvolver as cidades”.

O governador também destacou a geração de novos empreendimentos. “Desde 2019, o Paraná atraiu cerca de R$ 45 bilhões em investimentos privados, que estão ajudando a transformar a realidade de todas as regiões. Com um ambiente propício para atrair novidades, mão de obra qualificada e uma logística de qualidade, a tendência é que esses números cresçam cada vez mais”, acrescentou.

SETORES – De janeiro a maio, 11 dos 13 segmentos analisados pelo IBGE no Paraná tiveram aumento na produção, com a liderança das fábricas de máquinas e equipamentos, que cresceu 83,4%. O setor também puxou a expansão da indústria em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, com salto de 119,8%.

Liderando a produção nacional, a indústria de produtos de madeira foi outra que se destacou em cada um dos recortes, com aumento de 107,4% em maio deste ano ante maio de 2020, de 58,9% no acumulado do ano e de 33,5% nos últimos 12 meses – melhor resultado para o período entre os setores analisados no Estado.

No acumulado do ano, também ampliaram a produção as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (53,7%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41%); fabricação de móveis (35,7%); fabricação de produtos de minerais não metálicos (32,3%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,1%); de produtos de borracha e de material não plástico (17,3%); de bebidas (16,5%); de outros produtos químicos (13,4%); e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,7%).

Dois segmentos reduziram a produção no período: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-5,9%) e de produtos alimentícios (-6,2%).

Na produção de maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado, apresentaram crescimento as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (119,6%); fabricação de móveis (44,6%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (42,3%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (36,8%); de bebidas (30,1%); de produtos minerais não metálicos (29%); de outros produtos químicos (9,8%); de produtos de borracha e de material não plástico (3,8%).

Houve queda, no período, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-2,7%); de produtos alimentícios (-7,3%) e de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,3%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, expandiram a produção as indústrias de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (33,3%); de móveis (25,8%); de produtos minerais não metálicos (23,5%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,9%); bebidas (17%); de produtos de borracha e de material não plástico (12,8%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (6,2%); produtos alimentícios (3,6%).

A retração aconteceu na fabricação de outros produtos químicos (-1%); de celulose, papel e produtos de papel (-4,5%); e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,8%).

NACIONAL – No crescimento acumulado da produção industrial nacional, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As maiores, além do Paraná, foram em Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará. (Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN)

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Novos negócios: Paraná registra alta de 14,8% no saldo de empresas em 2025

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O Paraná apresentou crescimento de 14,8% no saldo de empresas entre janeiro e agosto de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera a diferença entre negócios abertos (249.664) e aqueles que foram baixados (143.672). No período, o saldo foi de 105.992 empresas, enquanto nos oito primeiros meses de 2024 somou 92.327 negócios.

Os dados fazem parte do  Painel de Empresas , divulgado nesta segunda-feira (15) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria Estadual da Indústria, Comércio e Serviços. Com o desempenho, o Estado já ultrapassou a marca de 1,9 milhão de empresas ativas.

Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, esse avanço se deve às políticas de simplificação implementadas pelo Governo do Estado e pela Jucepar. “Um exemplo é o Selo de Baixo Risco que já beneficia um quarto das aberturas de empresas no Paraná, reduzindo custos e tempo para a regularização de negócios”, disse. Ele citou também a integração de órgãos licenciadores e a digitalização dos processos.

Se considerado apenas o número de empresas abertas, o avanço é ainda maior, com 18,37% no comparativo. Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados 249.664 novos empreendimentos, contra 210.916 no mesmo período de 2024.

Do total de negócios abertos, 73,94% correspondem a Microempreendedores Individuais (MEIs), 24,27% a sociedades limitadas (LTDA) e 1,46% à categoria Empresário. As demais modalidades somam menos de 1% do total. Especificamente em agosto de 2025, foram abertos 29.066 novos CNPJs e baixados 15.602, resultando em um saldo positivo de 13.464 empresas no mês.

“A expectativa é que essa tendência de crescimento se mantenha nos próximos meses, com mais abertura de oportunidades e a continuidade do saldo positivo de empresas. Isso significa mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento para todas as regiões do Paraná”, afirma Rigoni.

SELO DE BAIXO RISCO – Entre janeiro e agosto deste ano, 28.648 empreendimentos no Paraná foram contemplados com o Selo de Baixo Risco, iniciativa que dispensa empresas de atividades consideradas de baixo potencial de impacto de apresentar alvarás de funcionamento e licenciamentos de órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária.

Do total, 16.522 empresas e filiais receberam o benefício na abertura e 12.126 em processos de alteração cadastral. Considerando as 65.061 empresas abertas no Estado no período (excluídos os MEIs, que já são isentos por lei), o selo contemplou 25,39% dos novos CNPJs.

Curitiba lidera o ranking de concessões, com 5.829 empreendimentos beneficiados. Na sequência estão Maringá (1.373) e Londrina (1.081). Atualmente, 771 atividades econômicas estão dispensadas de licenciamento. A partir de 1º de outubro, esse número sobe para 975 atividades enquadradas como de baixo risco.

VELOCIDADE NA ABERTURA – O Paraná segue entre os estados mais ágeis do Brasil na abertura de empresas, com apenas 8 horas em agosto. No Brasil, o tempo médio foi de 1 dia e 2 horas (26 horas), ou seja, o tempo de abertura de uma empresa no Paraná foi 18 horas mais rápido.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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Agosto terá pouca chuva e muita amplitude térmica no Paraná, prevê Simepar

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O mês de agosto de 2025 começa com a passagem de uma frente fria, que deve trazer chuva fraca ao Paraná. Entretanto, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), serão poucos os eventos de precipitação no resto do mês. A previsão é de chuvas abaixo da média histórica (que já é a mais baixa do ano). Já as temperaturas devem ficar dentro da média, com noites e madrugadas geladas, e tardes com temperatura agradável.

Historicamente, com relação às temperaturas médias, em agosto as cidades mais frias ficam no Sul, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba, onde os termômetros marcam valores abaixo de 14°C. Próximo a Telêmaco Borba e Ponta Grossa a temperatura média em agosto é um pouco mais alta: fica entre 14°C e 16°C.

Na faixa litorânea, próximo a Cândido de Abreu e na região Oeste, as temperaturas vão de 16°C a 18°C historicamente em agosto. No Sudoeste e nas cidades ao redor de Umuarama, Maringá e Londrina, as temperaturas sobem um pouco mais: chegam a 20°C. A região mais quente do Paraná em agosto é o Noroeste, que registra temperaturas médias entre 20°C e 22°C no mês.

Em 2025 o inverno continuará tipicamente frio: as temperaturas ficarão muito próximas à média. “É um mês que começa a ter oscilações maiores nas temperaturas. A previsão é de noites geladas e tardes aprazíveis, ou seja, maior amplitude térmica”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

No Centro-Sul, Campos Gerais e na região Leste permanece a condição para formação de nevoeiros entre o período noturno e a manhã ao longo do mês.

CHUVA – Agosto é o mês em que menos chove, historicamente, no Paraná. Em julho de 2025, poucos episódios de chuva foram suficientes para que as cidades atingissem o volume previsto para todo o mês. Já em agosto de 2025 devem ocorrer mais episódios, porém com menor volume de chuva.

A primeira quinzena será de tempo seco intercalada com a passagem dessas frentes frias com baixos acumulados de chuva. A primeira delas já está prevista para a esta segunda-feira (04). “O final do mês tem previsão de chuva mais organizada, mas ainda assim o volume total de chuvas do mês deverá ficar abaixo da média histórica, que já é baixa”, diz Kneib.

As cidades na divisa com São Paulo historicamente são as mais secas: lá as médias de chuva são abaixo de 50 mm. Na faixa que vai do Noroeste, passando por Maringá e descendo até Telêmaco Borba, Cândido de Abreu e Região Metropolitana de Curitiba, incluindo a região de Guaraqueçaba, no Litoral, o volume de chuva em todo o mês historicamente fica entre 50 mm e 75 mm.

No resto do Litoral paranaense e em uma faixa que passa pela região Sul, Ponta Grossa, e termina no Oeste, o volume acumulado de chuva em agosto historicamente fica entre 75 mm e 100 mm. Em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, e em todo o Sudoeste, chove mais: o volume médio é de 125 mm.

(Foto: Gabriel Rosa/Arquivo AEN)

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Nova frente fria trará chuva e queda das temperaturas ao Paraná, prevê Simepar

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Há mais de dez dias o tempo permanece estável no Paraná. O amanhecer é gelado, dentro da normalidade do inverno. É acompanhado de neblina nas regiões da metade Sul durante a madrugada e o amanhecer, e à tarde o sol aparece, às vezes entre nuvens, mas ainda assim capaz de elevar a temperatura máxima dia após dia. O cenário deve mudar a partir desta quarta-feira (16), com a aproximação de uma frente fria. Após a chuva, as temperaturas vão cair.

“A partir da quarta teremos mudanças nas condições do tempo, visto que temos o deslocamento de uma frente fria que avança pelo Sul do país, chegando ao Paraná entre o final da tarde e a noite de quarta-feira”, explica Paulo Barbieri, meteorologista.

A previsão é de pancadas de chuva isoladas neste período, principalmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. Na quinta-feira (17) a chuva chega a outras regiões do Paraná. Nas regiões da metade Sul do Estado, os temporais podem ter volumes acumulados mais significativos.

“Após a chuva, o deslocamento desse sistema frontal para o oceano traz na sua retaguarda uma massa de ar frio que faz com que as temperaturas despenquem novamente em todas as regiões paranaenses”, diz Barbieri.

O frio mais intenso já será perceptível na noite de quinta-feira (17) nas regiões Oeste, Sudoeste e Centro-Sul. A diferença será grande de um dia para o outro: na quarta-feira (16), por exemplo, Cascavel estará com temperaturas entre 15°C e 23°C, e na quinta (17) os termômetros ficam entre 7°C e 16°C.

No amanhecer de sexta-feira (18), o frio ganha destaque em todas as regiões do Paraná, inclusive com temperaturas próximas a zero grau na região Sul. Palmas, que tem mínimas na faixa dos 9°C até quarta (16), terá mínima invertida de 3°C na quinta (17), no período da noite, e apenas 1°C no amanhecer de sexta-feira (18). Guarapuava, que tem previsão de mínimas de 10°C na quarta-feira (16), terá mínima invertida de apenas 5°C na quinta (17), no período da noite, e amanhece com 2°C na sexta-feira (18).

“No decorrer do dia na sexta-feira o sol predomina. A tarde terá temperaturas agradáveis nas regiões Oeste, Noroeste e Norte do Estado, onde os termômetros ultrapassarão os 20°C. Já nas regiões Centro-Sul, Campos Gerais e Leste, as temperaturas ficam mais ou menos em torno de 14°C e 15°C a tarde”, afirma Barbieri.

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas. (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

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