Saúde

Curitiba ultrapassa as 700 mil pessoas vacinadas com primeira dose

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba imunizou, até segunda-feira (21/6), 713.261 pessoas com a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Em um único dia foram vacinados 19.009 curitibanos.

Até esta segunda-feira foram vacinados: 302.125 idosos, 93.683 profissionais dos serviços de saúde da cidade (incluindo as equipes de vacinação), 6.860 moradores, funcionários e cuidadores de instituições de longa permanência, 15.331 trabalhadores das forças de segurança, 80 indígenas, 9.043 gestantes e puérperas, 7.758 pessoas com deficiência, 113.028 pessoas com comorbidades, 35.320 educadores e 130.133 pessoas do grupo convocado por idade.

Segunda dose

Em Curitiba, 235.943 pessoas receberam a segunda dose da vacina até segunda-feira (21/6). A vacinação com a segunda dose está sendo feita nas instituições de longa permanência, em profissionais de saúde e idosos.

Repescagem

Com um estoque de cerca de 15 mil doses, insuficiente para ampliar novas faixas etárias do público geral, nesta terça-feira (22/6), a Secretaria Municipal da Saúde faz repescagem da vacinação da primeira dose contra a covid-19 para os grupos já convocados e que ainda não receberam o imunizante.

Estão sendo imunizados os trabalhadores da Educação Básica e do Ensino Superior com 25 anos completos ou mais; pessoas sem comorbidades com 50 anos ou mais; gestantes e puérperas; pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência. Confira aqui os locais para a vacinação.

Doses recebidas

Até o momento, Curitiba recebeu do Ministério da Saúde, repassadas pelo Governo do Paraná, 1.038.672 doses de vacinas, sendo 740.972 para primeira dose e 297.700 para segunda dose. Nesse montante já estão contabilizados os 5% de reserva técnica.

A reserva técnica é uma medida de segurança, faz parte dos protocolos da logística e é necessária para evitar problemas no fluxo de imunização que possam ser causados por imprevistos eventuais, como a quebra acidental de frascos.

Além da reserva técnica, a SMS precisa manter um estoque de vacinas para garantir a imunização de remanescentes dos grupos já contemplados – pessoas que por algum motivo não fizeram a imunização nas datas estipuladas. Por exemplo, quem estava em processo de confirmação de comorbidade ou não comparecido no dia programado para sua imunização. Essas pessoas têm o direito e serão vacinadas quando comparecerem aos postos de vacinação. (Foto: Ricardo Marajó/SMCS)

Saúde

Paraná prorroga vacinação contra a gripe e solicita mais 500 mil doses ao Ministério da Saúde

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, prorrogou a vacinação contra a gripe até quando acabar os estoques dos imunizantes. A prorrogação foi recomendada pelo Ministério da Saúde (Ofício Circular nº 113/2022) devido à baixa adesão da campanha no país. A cobertura vacinal no Brasil está em 54,9% e, no Paraná, em 60,2%.

A Secretaria da Saúde solicitou ao governo federal mais 500 mil vacinas para ampliar a imunização dos paranaenses. “Queremos vacinar o maior número de pessoas. Portanto, estamos convocando a população em geral para que procure os postos de vacinação dos municípios e receba o imunizante”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves. Podem ser vacinadas pessoas acima de seis meses de vida.

Ao todo, até agora, mais de 4,5 milhões de vacinas já foram distribuídas aos 399 municípios do Estado e 2,6 milhões aplicadas. A população-alvo do Paraná é de 4.387.469 pessoas. O Estado é o 6º no ranking das maiores coberturas, atrás de Sergipe, Minas Gerais, Alagoas, Paraíba e Piauí.

DADOS  Os municípios com o maior número absoluto de doses aplicadas são Curitiba (418.648), Londrina (147.564), Cascavel (74.729), São José dos Pinhais (62.669), Ponta Grossa (56.932), Foz do Iguaçu (46.098), Colombo (39.029), Toledo (38.254) e Arapongas (31.073). Já com relação à cobertura vacinal, os municípios de Altamira do Paraná, Floresta, Itaúna do Sul, Agudos do Sul, Kaloré, Jaboti, Esperança Nova, Salto do Itararé, Carlópolis e Ubiratã atingiram integralmente o público-alvo estimado para a vacina.

O grupo prioritário com maior cobertura no Paraná até agora é o de povos indígenas, com 77,4% – em números absolutos, 14.100 doses; seguido pelos idosos (67%) e trabalhadores da saúde (63,3%). As faixas etárias com maior adesão ao imunizante são entre 60 e 64 anos (360.075 doses), 65 a 69 anos (285.326) e 70 a 74 anos (232.324 doses).

CAMPANHA – Este ano, o Ministério da Saúde uniu a Campanha de Vacinação contra a Influenza com a Campanha contra o Sarampo. As ações começaram no dia 4 de abril e deveriam seguir até 3 de junho, mas foram prorrogadas até a última sexta-feira (24).

Agora, estados e municípios foram orientados pelo Ministério da Saúde a estender a vacinação contra a gripe. A aplicação contra o sarampo permanece dentro da rotina vacinal em locais onde o vírus não está ativo, como é o caso do Paraná. (Foto: SESA-PARANÁ/AEN)

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Saúde

Paraná promove neste sábado o dia D de vacinação contra o Sarampo e Influenza

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A Secretaria estadual da Saúde promove neste sábado (30), em parceria com o Ministério da Saúde e as secretarias municipais, o Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra sarampo e influenza. No Paraná, 1.347 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e outros pontos estratégicos para a vacinação abrirão suas portas para atender a população.

Estratégia de intensificação das ações de rotina, o dia de mobilização é importante para ampliar a proteção da população preconizada com a vacina da gripe e para ampliar a proteção das crianças contra o sarampo. Nesse dia, as crianças, na faixa etária preconizada, podem receber a vacina da Influenza e do sarampo simultaneamente.

“O Dia D facilita o acesso à vacina para as pessoas que não conseguem comparecer às unidades de saúde durante a semana”, explica o secretário estadual da Saúde César Neves. “A fácil transmissão dessas doenças é preocupante, por isso é fundamental garantir o maior número de pessoas vacinadas para que o bloqueio da circulação dos vírus seja de fato efetivo”.

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza tiveram início no dia 04 de abril e ocorrem de forma simultânea, pela primeira vez. O Paraná já recebeu 660 mil doses da vacina contra o sarampo e mais de 2 milhões de imunizantes para a gripe.

SARAMPO – A imunização contra o sarampo iniciou de forma seletiva, com os trabalhadores da saúde. A partir do Dia D, neste sábado, e até o dia 3 de junho contemplará de forma indiscriminada crianças de seis meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias).

No Estado, 692.651 crianças devem receber a dose contra a doença, a meta é atingir 95% de cobertura vacinal para este grupo. Os trabalhadores da saúde devem ser vacinados se não receberam ou não tem como comprovar o recebimento de 2 doses da vacina. Até o momento 11.084 doses foram aplicadas.

O sarampo é uma doença infecciosa, aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente, em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A estratégia de vacinação com a vacina tríplice viral foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1992, com o propósito de controlar surtos, reduzir internações, complicações e óbitos.

O Paraná estava há mais de vinte anos sem casos de sarampo no território, mas em 2019, houve um surto da doença, que durou até setembro de 2020. Não ocorreram óbitos e as faixas etárias mais atingidas foram de 20 a 29, com 1.035 casos confirmados, seguidas da faixa de 10 a 19 anos, com 457 casos e 30 39 anos, com 293 casos confirmados.

A Secretaria da Saúde monitora constantemente o sarampo no Paraná. Desde o fim do surto, mais nenhum caso foi registrado, garantido assim ao Estado área livre da doença. Porém, a queda nas coberturas vacinais, devido à pandemia da Covid-19, a liberação de viagens dentro do país e no exterior e maior contato entre a população, podem propiciar a transmissão do vírus do sarampo.

Pessoas com viagens nacionais ou internacionais programadas devem estar devidamente imunizadas contra a doença. Aqueles que poderão conviver com imigrantes, visitantes estrangeiros ou refugiados devem ter o mesmo cuidado. A orientação da Secretaria é devido aos vários surtos existentes em alguns estados do Brasil e em diversos países.

A cada ano, cerca de 142.000 pessoas morrem de sarampo. O Brasil em 2018 registrou 9.342 casos da doença e no ano de 2019, após um ano de franca circulação do vírus, o País perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos surtos, com a confirmação de 20.901 casos. Em 2020 foram 8.448 casos.

GRIPE – Para a vacinação da Influenza, além dos idosos acima de 60 anos e os trabalhadores da saúde, a partir do dia 2 de maio a vacinação será ampliada para os seguintes grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

O público estimado para a dose da Influenza é de 4,3 milhões de pessoas, com meta de 90% de cobertura vacinal. Foram aplicadas, até agora, 633.896 doses.

“O nosso esforço para aumentar o índice de pessoas vacinadas é diário, as 22 Regionais de Saúde estão preparadas para dar todo o suporte necessário aos municípios, para que possam articular suas estratégias e alcançar o maior número de pessoas. Precisamos aumentar a cobertura vacinal no Estado do Paraná, este é o desafio”, enfatiza o secretário César Neves.

A Influenza é uma infecção respiratória aguda e os sintomas mais comuns são: aparecimento súbito de calafrios, mal-estar, coriza, tosse seca e dores de cabeça, de garganta e no corpo. Em 2021, de modo geral, todos os estados apresentaram uma baixa adesão dos grupos alvos à campanha, situação provavelmente relacionada com a aplicação simultânea da vacina contra a Covid-19.

A média de cobertura nacional ficou em 72,8%. O Paraná aplicou 4.924.438 doses de vacina na campanha anterior e a cobertura no público prioritário do Estado fechou o ano em 68,7%.

Em 2022, o Paraná declarou epidemia de H3N2, no dia 12 de janeiro, após aumento de casos confirmados da variante. Essa condição teve fim no dia 30 de março, com a queda dos casos.

As medidas de prevenção, além da vacina, são a frequente higienização das mãos; cobrir nariz e boca com a dobra do braço quando espirrar ou tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal; e manter os ambientes ventilados. AEN (Foto: Américo Antônio/SESA)

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Saúde

Paraná ultrapassa marca de 20 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19

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O Estado ultrapassou a marca de 20 milhões de doses aplicadas de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (3). De acordo com a plataforma Localiza SUS, do Ministério da Saúde, 20.307.452 pessoas receberam a primeira e segunda doses, dose de reforço ou adicional.

Neste primeiro ano e 16 dias de vacinação, desde o início da campanha, foram administradas mais de 9 milhões de primeiras doses e 8,4 milhões de segundas doses ou doses únicas. Já são 2.383.429 doses de reforço.

Os adultos entre 35 a 39 anos estão no grupo com maior número de aplicações: 1.763.491 pessoas compareceram aos postos e unidades de saúde. Deste total, 798.734 são D1 e 718.598 D2.

A dose adicional foi aplicada em 192.575 pessoas com alto grau de imunossupressão, como por exemplo as com imunodeficiência primária grave, HIV ou Aids e ainda, que realizam quimioterapia para câncer e transplantados.

“Um gesto feito mais de 20 milhões de vezes por profissionais da saúde, em todos os municípios do Estado. Uma força tarefa, sem dúvida. Continuamos vacinando e defendemos essa atitude, pois no momento é a única defesa que temos para nos protegermos do vírus”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Os casos confirmados da Covid-19 aumentaram nos últimos dias, mas muitas pessoas tiveram sintomas mais leves e quem foi infectado pela segunda vez notou a eficácia das doses aplicadas, com uma recuperação mais rápida e quadro mais leve da doença”.

ADOLESCENTES – A vacinação na faixa etária de 12 a 17 teve início em setembro de 2021. Do total de 936.296 adolescentes, 85,5% receberam a primeira dose. São 800.665 jovens com a D1 e 476.293 com a D2.

CRIANÇAS – Um levantamento preliminar da Sesa realizado junto às Regionais de Saúde apontou que 133.700 doses pediátricas já foram aplicadas no Paraná, entre os dias 15 a 31 de janeiro. O número é maior do que os dados disponíveis na plataforma do MS por causa das instabilidades da base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e atrasos na notificação.

IMUNIZANTES – Dos quatro imunizantes utilizados contra o SARS-CoV-2, a vacina CoronaVac foi a primeira a ser aplicada no Paraná. Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que foi parceiro do Instituto Butantan nos testes e na produção, a vacina atendeu aos primeiros da fila das prioridades e protegeu grupos de maior risco, com 21,2% de utilização em relação aos demais.

A partir de março de 2021 chegaram aos postos de vacinação as doses da AstraZeneca, representando 34,1%, e ainda a Janssen (2,4%), fabricada pelo braço farmacêutico da Johnson & Johnson. No ranking das vacinas mais utilizadas está a da Pfizer/BioNTech, com 42,3%.

“A eficácia de cada uma dessas vacinas está comprovada. Confiar na ciência e nos novos estudos científicos é fundamental para combater esse vírus, que modificou nossa rotina e resultou em muita tristeza às famílias”, completou Beto Preto.

DESTAQUE NACIONAL – No comparativo nacional, o Paraná aparece como um dos estados que mais vacina. De acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, o Paraná tem 72% da população imunizada com duas doses ou a dose única, sendo referência ao lado de São Paulo, Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso do Sul. (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

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